Obama: 8 anos de frouxidão internacional e alguma ferocidade teatral no final
Depois da sanção teatral e ridícula feita por Barack Obama contra a Rússia – somente para encenar a peça ficcional que diz que “russos hackearam emails para ajudar Trump a vencer”, mesmo que não tenham apresentado uma prova sequer -, Putin não deu a mínima. Obama mandou expulsar 35 agentes de inteligência russos em Washington e San Francisco ordenou o fechamento de dois complexos dos serviços de inteligência da Rússia em Nova York e Maryland.
Putin disse: “Os diplomatas russos que voltarão para casa passarão os feriados de Ano Novo com seus parentes e entes queridos. Em casa. Não criaremos problemas para os diplomatas dos EUA. Nós não expulsaremos ninguém.”
Em resumo, qualquer analista sério sabe que Obama apenas tentou criar uma narrativa embusteira. Mas sua política externa foi de frouxidão durante 8 anos. Certamente era o mais “pau mole” de todos os presidentes americanos. Sua encenação de ferocidade no último mês é uma piada, principalmente porque será toda revertida por Trump, que poderá até pedir desculpas ao público pelo uso tão torpe feito da máquina pública por Obama. Mas as desculpas precisam ser naquela linha: “Me desculpem pelo fato de meu antecessor ter sido de tão baixo nível. Por isso estamos revertendo…”.
Em suma, Obama agiu sempre como frouxo na política externa. Essa imagem não tem como desaparecer. Em uma de suas raras encenações de ferocidade, aplicou uma sanção que é vista como piada, uma vez que não causa dano e apenas garante férias antecipadas a 35 pessoas, que voltarão logo em janeiro.
Esta descrição encontrada no Facebook é perfeita: “Putin não se importou com a expulsão feita pelo Obama, pois Trump já afirmou que a reverterá. a importância do presidente muçulmano esquerdista Obama foi reduzida a um nível de um bêbado caído na frente de um prostíbulo.”
Ele termina como o pior tipo de covarde dissimulado: aquele que até para fingir uma ferocidade que não tem precisa de novos truques.
Agora o que resta para a direita é aproveitar todos esses atos finais de Obama para desconstruir de vez não apenas sua imagem, como também a imagem do Partido Democrata.
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