Civilização em
retrocesso
Por Armando Soares
Will Durant nos ensina que a
civilização é uma ordem social a promover a criação cultural. Seus elementos
básicos são: provisão econômica, organização política, tradições morais e o
acúmulo de conhecimentos e artes.
A
civilização tem início quando o caos e a insegurança chegam ao fim, porque logo
o medo é dominado, a curiosidade e a construtividade se vem livres, e por
impulso natural o homem procura a compreensão e o embelezamento da vida. Se o
caos gera medo e insegurança e inibe o homem de criar e construir, a vida
torna-se uma prisão controlada por bandidos políticos e ambientalista. No
Brasil a vida da grande maioria da população se transformou num pesado fardo
difícil de carregar. Para dificultar ainda mais as coisas, não existe
compreensão entre a população para conter e reverter a desordem institucional,
social, e política, ficando difícil tirar o Brasil do limbo onde se encontra, empurrado
por socialistas, comunistas e instituições podres.
O
Brasil, não podemos negar é uma civilização, mas uma civilização mal
construída, em retrocesso caminhando para o caos, aonde domina a insegurança, a
perda de tradições morais, e a mediocridade, fatores que esterilizam
conhecimentos e artes. Os brasileiros vivem com medo e insegurança e perderam a
vontade de produzir e gerar renda. A vida no Brasil perdeu seu embelezamento, o
que pode explicar o avanço do uso de drogas e as doenças da alma.
As
condições geológicas e geográficas, resultante do interlúdio entre as eras
glaciais propiciou o surgimento de grandes civilizações. Esses cenários naturais
mostram a insignificância do ser humano diante da obra de Deus, e, por não
depender da vontade do ser humano, pode a qualquer momento sofrer modificações,
como, por exemplo, a corrente de congelação retornar a encurralar a vida em qualquer
segmento da Terra. Dessa forma, o demônio do terremoto, com a licença do qual
construímos nossas cidades pode sacudir seus ombros e destruir, sem pedir
permissão, o que as pessoas construíram com a maior indiferença. Essa a verdade
que todos os brasileiros devem considerar para melhor compreender a pequenez do
ser humano diante da criação de Deus e a inutilidade da política ambientalistas
como construída para dominar os povos, diante das forças da natureza, prova insofismável
que o ser humano não tem poder de controlar os fenômenos geológicos ou de outra
natureza, e, portanto, nada pode fazer para evitar o frio, o calor, o
terremoto, um tsunami, explosões de vulcões, ciclones, resfriamento ou
aquecimento dos oceanos, tufões, furacões, atividade solar, etc.
Sobre o
avanço da criação de civilizações, assegurado pelas boas condições de terras com
solo fértil e recursos naturais abundantes, obra do Grande Engenheiro, os seres
humanos logo se voltaram para o econômico, que implica em desenvolvimento, isto
porque, se não houver desenvolvimento, se o ser humano se perpetuar no estágio
da caça, se a existência depender da precariedade dos animais nativos, o povo
nunca passaria da barbárie à civilização. Sem cultura a inteligência se
desperdiçará na barbárie e não haverá desenvolvimento. Quando os colonialistas,
os ambientalistas, setores comunistas da igreja católica, os comunistas e
socialistas se voltam para a defesa do selvícola entregando-lhe imensas áreas
de terras na Amazônia, como se essas terras fossem propriedade do mundo, ignorando
o papel da cultura, estão perpetuando a barbárie e o estágio da caça em nossos
dias. A mente desses pretensos defensores da humanidade está cada vez mais
perversa no tempo. No passado mataram todos os índios para tomar suas terras,
agora, depois de desenvolvidos com as terras desses selvícolas, querem usar os
índios como objeto de sua ganância deixando-os permanentemente na ignorância e
no estágio da caça. Velhacaria completa.
Os ensinamentos
de Will Durant nos levam a meditar sobre o momento atual brasileiro, sobre suas
péssimas políticas públicas desprovidas de bom senso, sobre os políticos e
governantes, que estão contribuindo para o retrocesso da civilização brasileira
transformando-a numa colcha sem consistência. A decomposição da civilização
brasileira é reflexo do falido regime presidencialista federalista; da falência
de uma burocracia que trava toda repartição pública; do Estado assistencialista
que não presta nenhum serviço a cidadania; do capitalismo de Estado que impede
o funcionamento de uma economia de mercado e convive com o capitalismo de
compadrio, de uma justiça ineficiente e incompetente, de interesses organizados
em torno do poder; do nosso sistema de educação infectado de professores
comunistas sindicalizados que formam autômatos. Entretanto, as condições
físicas e biológicas não passam de pré-requisitos da civilização; não a
constituem, não a geram. Para esse fim entram em jogo fatores psicológicos
muito sutis, como haver ordem política, e mais alguma coisa além da morte e
cobrança de impostos. É preciso que haja alguma unidade de língua, para meio do
intercâmbio mental. É preciso que exista um código moral unificador, algumas
regras do jogo da vida, aceitas mesmo pelos que as violam, que deem à conduta
alguma ordem e regularidade, alguma direção e estímulo. Talvez seja preciso uma
unidade de fé – uma fé qualquer, sobrenatural ou utópica, que eleve a
moralidade de mero cálculo à devoção, e que, a despeito da sua brevidade, dê à
vida nobreza e significado. E,
finalmente, deverá haver educação, que é o meio de transmitir a cultura. Graças
à iniciação, imitação ou instrução, transmitidas pelos pais, professores ou
sacerdotes, a herança mental da tribo transfere-se às novas gerações, como o
instrumento que elevou o homem acima da pura animalidade. No Brasil, o ensino
está sendo usado por professores idiotizados para criar comunistas e destruir o
Estado de Direito, a herança cultural, a fé e a honradez.
É
importante destacar e alertar os idiotas brasileiros que creem na política
ambiental, que as civilizações podem ser destruídas a qualquer momento por um
cataclismo geológico ou profunda mudança climática imposta por fenômenos
naturais; por uma epidemia impossível de ser controlada; pela decadência mental
e moral, consequente à queda da disciplina; pelo enfraquecimento da cepa étnica
devido a uma desordenada vida sexual ou por uma filosofia pessimista ou
quietista; pela inferiorização da elite dirigente em virtude da esterilidade dos mais aptos;
pela relativa pequenez das famílias que melhor poderiam contribuir para a
elevação da raça: eis alguns dos caminhos que levam as civilizações à morte.
Pelo fato de não ser a civilização nenhuma coisa inédita e imperecível, mas
algo que tem de ser de novo adquirido em cada geração, qualquer colapso no seu
custeio ou na sua transmissão pode levá-la ao fim. O homem difere dos animais
unicamente pela educação, a qual podemos definir como a técnica de transmitir a
civilização.
Sobre a questão ambiental,
especificamente sobre a preservação ambiental que vem sendo usada para dominar
a mente dos brasileiros desavisados e ignorantes com facilidade, é lógico que
devamos viver num bom ambiente, seja numa aldeia ou cidade limpa, desenvolvida,
segura; ninguém é contra a preservação ambiental descontaminada de ideologia, e
assim deve ser, contudo, querer criar uma política ambiental para controlar a
Terra, o Sol é coisa de gente doida ou de mafiosos que acham que podem enganar
durante muito tempo os idiotas seres humanos.
Por
falar em idiotice, a idiotice ou a malandragem é uma constante em Belém quando
se trata da questão do meio ambiente. Não é à toa que Jornal local ligado as
Organizações Globo abraçaram o ambientalismo como forma de ganhar dinheiro à
custa da ignorância do povo. O mais grave é que esse pessoal desinformado por
conveniência abre o guarda-chuva para políticos medíocres paraense que não têm
vergonha de publicamente mostrar seu despreparo e desinformação a respeito da
questão ambiental, da economia e de outros assuntos que tratam do
desenvolvimento econômico e da qualidade de vida do povo. Para eles, o que
interessa é o palco onde se apresentam para enganar e o dinheiro ganho com a
mentira.
Temer,
em tempo de crise profunda resolveu viajar para a Noruega em busca de negócios.
Até aí, tudo bem. O que não se admite é que se curve a imposição ambientalista
desses colonialistas para dar continuidade a esterilização do desenvolvimento
amazônico. O dinheiro desse povo cretino não faz nenhuma falta aos amazônidas e
aos brasileiros. É um dinheiro sujo de colonialista que objetiva escravizar os
paraenses. Se Temer quer deixar seu nome registrado em sua rápida passagem pelo
poder, ataque e reformule totalmente a política ambiental brasileira e liberte
a Amazônia da canga que o ambientalismo colocou no pescoço dos amazônidas e
acabe com as reservas indígenas e de outras naturezas que representam o domínio
territorial de estrangeiros e o engessamento econômico da Amazônia. Nada
justifica essa política cretina imposta por novos colonialistas à Amazônia.
Finalizamos o artigo com as palavras
de Will Durant: “as civilizações são gerações da alma racial. Como a família e a escrita
ligam as gerações e passam a herança dos velhos para os moços, assim também a
imprensa, o comércio e os meios de comunicação ligam as civilizações entre si,
e preservam para as culturas vindouras todos os valores adquiridos. Ante que a
morte sobrevenha, reunamos a nossa herança e ofereçamo-la aos nossos filhos. ”
Armando Soares – economista
e-mail: armandoteixeirasoares@gmail.com
Soares é articulista de Libertatum
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