Informação auspiciosa –
Viva o Produtor Rural.
Armando Soares
Se há uma coisa que agrada o espírito dos homens honestos é saber que a
mentira, a injuria, a difamação, a demonização, a canalhice se curva diante da
verdade insofismável. Quando sofismas pútridos são destruídos a nação
brasileira volta a respirar.
Apesar da imprensa brasileira, com raras exceções, não dar valor as boas
notícias por estar acoplada aos interesses de conquistadores piratas
internacionais, o jornal o Estado de São Paulo, prestou um enorme serviço a
verdade e ao povo brasileiro ao publicar artigo do competente Evaristo de
Miranda, doutor em ecologia e chefe geral da EMBRAPA MONITORAMENTO POR SATÉLITE,
atestando que ninguém preserva mais a vegetação nativa do que os produtores rurais.
Doutor Evaristo de Miranda
Esse atestado da verdade da atividade rural deve ser enaltecido e
festejado em todo o território nacional por ter a missão de resgatar a imagem
do produtor rural brasileiro dos ataques que vem sofrendo da seita
ambientalista com mais intensidade desde que se implantou no país o governo
civil através de uma constituição que estimulou uma política ambiental nociva
construída para atender interesses estrangeiros de grandes potências econômicas
mesclado com ideologia comunista, uma associação do diabo, vampiro e lobisomem
encarnado no ambientalista e ONGs.
Essa é
uma vitória do setor econômico brasileiro de maior expressão nacional contra a “sustentabilidade
e desenvolvimento sustentável” modelo socialista criado para dominar o mundo pregado
no Brasil por Marina Silva, João Paulo Capobianco, e outros comunistas no
governo socialista comunista de FHC, Lula e Dilma. O sucesso do setor rural
brasileiro é uma vitória e competência contra a estupidez humana, contra o
atraso e a ignorância. Com que autoridade prega José Luciano Duarte Penido e
Capobianco em artigo publicado em 6 de junho de 2017, no Estadão, diante da
verdade exposta por Evaristo de Miranda? Esses dois ambientalistas representam o triste
momento em que a ONU, em 1972, em Estocolmo, se prestou a servir aos interesses
de novos colonialistas pelo domínio da economia, do social e do meio ambiente
de países emergentes potencialmente ricos em recursos naturais. Vem desse
momento o controle de um pseudo desmatamento da Amazônia que descambou para a
criação bestial de gigantescas reservas florestais, indígenas e de outras
naturezas que sufocou economicamente a região. O artigo desses desesperados
ambientalistas, na verdade, se dirige a decisão do presidente Trump de retirar
os Estados Unidos do Acordo de Paris em razão do uso do meio ambiente para
outros fins inconfessáveis pelos ambientalistas. O artigo nada mais é do que um
gemido de quem foi desmascarado. Esse ambientalistas precisam se perguntar como
eles se transformaram nessa coisa nojenta que são que querem transformar o
brasileiro em farrapos humanos obedientes a canalhas. Mas, deixemos de lado
esses inimigos do Brasil e vamos conhecer as extraordinárias informações de
Evaristo de Miranda, e a melhor maneira de fazê-lo é transcrever na íntegra o
artigo.
Ninguém preserva mais a vegetação nativa do que
os produtores rurais
EVARISTO DE MIRANDA – DOUTOR EM ECOLOGIA, CHEFE
GERAL DA EMBRAPA MONITORAMENTO POR SATÉLITE
Grande produtor de alimentos, energia e fibras, o Brasil é uma potência
em preservação ambiental, com mais de 66% de seu território recoberto por
vegetação nativa. E esse número sobe para quase 75% quando agregadas as áreas
de pastagem nativa do Pantanal, do Pampa, da Caatinga e dos Cerrados. Toda a
produção de grãos (milho, arroz, soja, feijão...), fibras (algodão,
celulose...) e agroenergia (cana-de-açúcar, florestas energéticas...) ocupa 9%
do País. Os agricultores preservam mais vegetação nativa no interior de seus
imóveis (20,5% do Brasil) do que todas as unidades de conservação juntas (13%)!
Esses dados, da Embrapa, resultam principalmente das informações
tabuladas do Cadastro Ambiental Rural, o CAR, criado pela Lei 12.651/12, o novo
Código Florestal, que acaba de completar cinco anos. Mais de 4,1 milhões de
imóveis rurais, somando uma área superior a 410 milhões hectares, estavam
cadastrados no Serviço Florestal Brasileiro até maio de 2017.
Os agricultores informaram detalhamente, num mapa com base em imagens de
satélite e em diversas fichas, todo o uso e ocupação de suas terras, em
conformidade com o Código Florestal. É como se ao declarar o Imposto de Renda o
contribuinte informasse a planta da casa, a disposição de cada móvel, o uso de
cada cômodo e ainda, na Amazônia, por exemplo, deixasse claro que não utiliza
80% de seu apartamento a título de reserva legal. E que cuida de tudo e paga
impostos, mesmo sobre o que lhe é vedado usar.
Em 1.º de fevereiro publicamos no jornal O Estado de S. Paulo os
primeiros resultados do CAR (Cadastro Ambiental Rural: a hora dos fatos).
Agora, os dados finalizados pela Embrapa demonstram o papel único da
agropecuária na preservação ambiental.
No Sul, as unidades de conservação e as terras indígenas, juntas,
protegem 2%, enquanto os produtores preservam 17% da região nos imóveis rurais.
As áreas preservadas pelos agricultores superam em mais de oito vezes as
protegidas. Considerando apenas a área agrícola, os produtores preservam 26%
das terras, número bem superior à exigência do Código Florestal.
No Sudeste, ainda sem disponibilidade dos dados do Espírito Santo, os produtores
preservam um território equivalente a 17% da região, em vegetação nativa e
ecossistemas lacustres e palustres. Já as áreas protegidas equivalem a 4%. Na
área rural, eles preservam 29% de suas terras, também bem acima da exigência do
Código Florestal.
No Centro-Oeste, ainda sem disponibilidade dos dados de Mato Grosso do
Sul, os produtores preservam em seus imóveis um território equivalente a 33% da
região, ante 14% em áreas protegidas. Mais uma vez, no conjunto da área
agrícola, os produtores preservam um porcentual superior à exigência do Código
Florestal: 49% das terras, praticamente a metade.
No Norte, no Estado do Tocantins a agricultura preserva o dobro da área
total de unidades de conservação e terras indígenas: 20% ante 10%. E em seus
imóveis os produtores apresentam uma taxa de preservação da vegetação nativa de
56%! Esse é o único Estado da região não inserido integralmente no bioma
Amazônia. Nos Estados amazônicos a proteção ambiental é muito abrangente: 71%
do Amapá, 53% do Amazonas e 50% do Pará – além de amplos territórios recobertos
por floresta tropical em terras devolutas.
No Nordeste, estima-se que apenas 36% dos imóveis rurais se tenham
cadastrado no CAR. Isso limita a interpretação do uso das terras. Mas basta
para indicar o papel dos agricultores na preservação da vegetação. Na maioria
dos Estados nordestinos, os produtores preservam mais de 50% da área de seus
imóveis, quando a exigência é de 20% (salvo em parte do Maranhão). A área
preservada por essa parcela de agricultores cadastrados já representa cerca de
20% da região, enquanto as áreas protegidas conservam menos de 10%. É provável
que os agricultores nordestinos preservem três vezes mais territórios na Mata
Atlântica, na Caatinga e nos Cerrados do que todas as unidades de conservação e
terras indígenas da região, juntas.
E se ao total das áreas de vegetação nativa preservada forem agregadas as
pastagens nativas? Ninguém plantou a vegetação do Pantanal, do Pampa, da
Caatinga, dos Cerrados e dos campos de altitude exploradas de forma sustentável
pela pecuária. Essa vegetação nativa é mantida em equilíbrio pela pecuária há
séculos. Com essa vegetação conservada se chega a quase 75% do território
nacional.
Não há, no Brasil, nenhuma categoria profissional – minerador, médico, professor,
industrial, militar, promotor, economista ou funcionário – que preserve tanto o
meio ambiente como os agricultores. Salvo na Amazônia, não existe nenhuma
instituição, secretaria de Estado, órgão federal ou estadual, empresa privada
ou organização não governamental que preserve tanta vegetação nativa como os
produtores rurais. E contra os quais – pasmem! – algumas instituições ainda
pretendem organizar uma verdadeira “inquisição informatizada” para analisar a
situação ambiental de cada um no Programa de Regularização Ambiental (PRA), que
sucederá ao CAR.
Esse
enorme esforço de preservação nos imóveis rurais beneficia toda a Nação. A
responsabilidade e os custos decorrentes da imobilização e da manutenção dessas
áreas recaem inteiramente sobre os produtores, sem contrapartida da sociedade,
principalmente dos consumidores urbanos. A Embrapa calculará o valor e o custo
de toda essa área imobilizada. Desde 1990 se fala em pagar por serviços
ambientais. Esse conto de fadas até hoje não foi efetivado. Cidadãos estão
dispostos a protestar pelo meio ambiente em zona rural, mas não cogitam de
pagar por isso. Destes os produtores esperam, no mínimo, menos demonização de
suas atividades, maior conhecimento de sua realidade e o justo reconhecimento.
É sempre bom lembrar que vilão e vileza derivam de vila, cidade.
Essas verdades comprovadas são as
notícias mais importantes entre todos as outras notícias sobre questões
brasileiras porque destroem a política ambiental, a política da
sustentabilidade o tal desenvolvimento sustentável que mascaram o modelo
socialista produzido pelos novos colonialistas, e comprova a eficiência do
modelo capitalista de economia de mercado. Os produtores rurais provaram ao
utilizar o modelo capitalista de desenvolvimento econômico, onde se sobressai o
critério de produtividade que a invenção ambientalista não passa de um engodo,
da tentativa maquiavélica de retardar o desenvolvimento econômico. Não fossem
os produtores rurais contrariarem as imposições ambientalistas, o Brasil já
estaria em total falência.
Apesar dos produtores rurais
assumirem o custo econômico da reserva legal, criado propositalmente para
inviabilizar a célula produtiva rural, mesmo assim a enorme produtividade
alcançada pelos produtores conseguiu manter viva a célula produtiva, o que de
algum modo representa um risco a longo prazo levando-se em consideração que o
custo econômico não apurado e não embutido no custo de produção retardará a
recuperação do investimento com reflexo na rentabilidade da atividade.
Os produtores rurais venceram a
incompetência e a desonestidade política e administrativa pública e salvaram o
Brasil da falência. São, portanto, os heróis da pátria e merecem todo o
respeito do povo brasileiro.
Armando Soares – economista
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