Vamos fazer a nossa
parte.
Por Armando Soares
Já conhecemos muitas verdades sobre o
Brasil, o ambientalismo e a sede de poder de grupos hegemônicos, políticos e
econômicos de grande envergadura. Sabemos do poder da mídia, de seus defeitos e
de seu comprometimento com os poderosos. Sabemos que não podemos confiar em
governos que usam o Estado como bem lhes convém. Sabemos que os políticos, na
sua grande maioria só tratam de seus interesses. Diante de todas essas verdades
concluímos que estamos sozinhos e não podemos confiar em ninguém, o que nos
leva a afirmar que está na hora de agirmos por conta própria para podermos
sobreviver. Objetivamente podemos
começar a produzir material informativo e distribuir por nossas cidades, em
colégios, clubes, igrejas, associações, Federações empresariais, etc. Com essa
atitude ajudaremos o Brasil e os brasileiros a se desenvolverem e se libertarem
das garras de um polvo globalistas e seus tentáculos.
Aproveito
este artigo para dar exemplo de como se pode destruir nossos inimigos com
coragem, responsabilidade e competência. Por favor, não venham com a história
que o artigo é grande. É grande pela necessidade de informar e libertar a
sociedade. Não há outra maneira de levantar a sociedade e esclarecera verdade.
O assunto do momento é a retirada dos Estados
Unidos do Acordo de Paris, assunto que para mídia é mais importante de todos os
outros assuntos incluindo os do Brasil. Com essa finalidade vamos nos valer da
exposição oportuníssima e competente feita por Rodrigo Constantino sobre o
assunto.
Antes, porém, recomendo a leitura de Os Melancias, de James Delingpole,
britânico que conta como a perversa mistura de ciência de segunda categoria,
modismo verde, ambição empresarial e o oportunismo político provocou a maior e
dispendiosa histeria geral da história. Os ambientalistas estão matando o
planeta, destruindo a economia e roubando o futuro de vossos filhos explica o
escândalo conhecido como Climagate e expõe o elenco de personagens nele
envolvido, com seus motivos e métodos. O autor investiga a fundo as
organizações e os indivíduos que se empenham em colocar o aquecimento global do
planeta no topo da agenda política, mostrando que os “melancias” do movimento
ecológico, verdes por fora, vermelhos por dentro, não querem salvar o mundo:
seu plano é assumir o controle.
Vejamos o que diz Rodrigo Constantino
a respeito da retirada dos Estados Unidos do Acordo de Paris e o que representa
para o Brasil.
A retirada dos Estados Unidos do
Acordo de Paris foi um choque para muita gente. A comunidade internacional
criticou muito a decisão que era uma promessa de campanha de Donald Trump. Ele
é uma pessoa crítica a esse alarde todo, a essa histeria toda, a esse tal
aquecimento global. Não somos especialistas em clima (muito menos a mídia e a totalidade dos brasileiros e políticos
europeus, os maiores críticos que acabaram com suas florestas nativas).
Mas, somos bem informados e temos opiniões para agregar a esse debate. O
primeiro ponto a destacar é que não há consenso entre os cientistas, conforme a
grande imprensa tenta convencer o seu público e seus ouvintes. Na verdade, há
bastante dissidências. Mas, o que aconteceu é que o IPCC ligado a ONU foi
usurpado, dominado por uma visão política, com recursos de muitos governos. (O Painel Intergovernamental sobre Mudanças
Climáticas, mais conhecido pelo acrônimo IPCC (da sua denominação em inglês
Intergovernmental Panel on Climate Change) é uma organização
científico-política criada em 1988 no âmbito das Nações Unidas (ONU) pela
iniciativa do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e da
Organização Meteorológica Mundial
(OMM)). Sabemos que há um lobby muito poderoso ligado a esses movimentos
ambientalistas com muito recursos por trás dessa causa. Al Gore e companhia ganharam rios de dinheiro e movimentaram imensos
recursos que tem ligação direta com o pânico incutido nos leigos de uma
iminente crise ambiental com o derretimento do planeta. Um tipo de profecia que trabalha com o medo
das pessoas que ignoram a ciência e as suas verdades ou prognósticos. Os
recursos são usados para concentrar poder e recursos na mão do governo. Há
uma crítica muito comum na direita de que o movimento ambiental como um todo no
fundo cresceu quando caiu o “muro de Berlim” e o “Império Soviético”, ou seja,
foi uma espécie de refúgio das viúvas comunistas que encontraram um jeito de
continuar pregando a concentração de poder e recursos no Estado demonizando o
capitalismo. Atentem para a diferença. Se antes o capitalismo era condenado por
não conseguir produzir riquezas para a maioria, hoje ficou evidente que ele
produz bastante riquezas para a imensa maioria que participa do capitalismo, e
passou a ser criticado por produzir riqueza demais, riqueza em excesso que
estaria condenando o futuro do planeta. Mas, não há esse consenso. James
Delingpole, autor do livro Os Melancias, mostra aquilo que ficou conhecido como
o Climagate, ou seja, o vazamento e meios de informações que deixou claro que
“aqueles cientistas” tentaram então mascarar as informações contrárias que não
alimentavam a paranoia, pois sabe-se que a ciência é feita na sua essência com
tentativa de refutar a tese. O meio ambiente faz tempo deixou isso de lado. A linguagem é de seita religiosa e não de
cientistas. Os hereges, os negacionistas impedem um debate verdadeiro que está
por trás da politização do assunto, porque envolve ideologia, envolve muito
dinheiro. A questão do clima é um fenômeno complexo. Querer reduzir tudo
isso a ação do homem? Há muitas controvérsias sobre o assunto (lembrando que o homem não é Deus). Delegar ao Estado o poder de
controlar tudo isso, é muita ingenuidade, é não aprender nada com a história. O
palco todo do aquecimento global do Al Gore e companhia parecia que a Terra ia
derreter já mudou para mudanças climáticas. Por que? Porque
mudança climáticas pode abranger quase tudo. Se esquenta muito, se esfria
muito, se tem furacão,
tempestade, coisas que sempre existiram, você passa a colocar tudo na conta das
tais mudanças climáticas, e, passa demandar então em troca, a concentração de
poder no estado. É um circuito fechado que dá muito poder e muito dinheiro para
poucos grupos políticos ligados a políticos poderosos. As ONGs, como WWF,
Greenpeace, esse pessoal movimenta centenas de milhões de dólares. Vejam, tem
muitos interesses em jogo. Quando Trump vai contra esse Establishiment e decide
sair desse acordo inútil, muito mais para inglês ver, ou para dificultar o
progresso de países emergentes, que não conseguem bancar o custo de uma
“energia limpa”. Quando Trump vai na contramão desse Establishment e toma uma
decisão dessas, é óbvio que ele vai receber pesadas de tudo que é lado; da
imprensa, do grande Establishment poderoso. Mas, essa decisão faz sentido, sim.
É preciso ser um pouco mais cético
quando esse alarmismo todo de aquecimento global que já mudou para mudanças
climáticas porque tem muita coisa estranha por trás disso, e, tem sim, muito
cientista sério que coloca o dedo nessa ferida, mas eles não são escutados,
eles são, ao contrário, calados, intimidados pela própria imprensa que fingem que
eles não existem, porque aí pode causar a impressão ao seu público de que há um
total consenso. Isso não é verdade. Há muitas, muitas manipulações,
estatísticas e desinformação quando o assunto é ambientalismo. Isso virou
infelizmente uma seita. Desde o Clube de Roma, na década de 1970, que já falam
numa eminente catástrofe de fim de recursos naturais escassos. Quem não se
lembra da chuva ácida, DDT, o maior inimigo do mundo, a camada de ozônio? Foram várias formas
diferentes de vender o mesmo tipo de produto, o pânico, o medo para que os
leigos possam abrir mão do ceticismo e largar aos “especialistas” e aos
políticos todo o poder de decisão. Custa muito caro fazer tudo o que estão
fazendo em relação as preocupações da desgraça eminente do planeta. No fundo
isso significa menos riqueza, menos criação de emprego. Os democratas
americanos falam que a ameaça ambiental, o aquecimento global representaria uma
ameaça para o planeta maior do que tudo, inclusive do que o terrorismo
islâmico. Aí se percebe como essa turma calibra mal a realidade e o que está
acontecendo no mundo de hoje. Trump, a sua decisão, com tudo que foi relatado,
é acertada, apesar da histeria que é o que se esperava.
O governo civil brasileiro abriu as
portas para a entrada de toda essa canalhada ambientalista. Como não vemos
perspectiva para possuirmos um governo probo e competente no curto prazo é
nosso dever informar o povo brasileiro da armadilha que foi construída para
tirar a liberdade dos brasileiros impossibilitando o desenvolvimento do país.
Vamos formar uma corrente em cada cidade brasileira para construir um novo
Brasil.
Armando Soares – economista
Soares é articulista de Libertatum
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