segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Não somos idiotas


Por Armando Soares


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         Os ambientalistas, os comunistas, os socialistas, os comunistas da CNBB, os indigenistas, e os índios agem no Brasil admitindo que os brasileiros são todos idiotas, o que dá a eles o direito de tratarem a Amazônia como bem entendem. Mas, a verdade é outra. Esses agentes do mal a serviço dos novos colonialistas, apoiados por uma mídia bandida hipnotizam os incautos e desinformados com mentiras, repetidas muitas vezes, o que paralisa o cérebro e idiotiza a massa empobrecida e inculta. A mentira ambiental é a principal arma usada por essa turma a serviço do governo global que tanto mal tem causado aos amazônidas, facilitando o domínio da região, que já perdeu sua identidade e soberania.

            Vamos arejar a mente desses brasileiros dominados pela mentira. Estudos realizados por uma equipe internacional liderada pelo Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPA), indica a relação entre ocupação humana e a presença de uma série de plantas domesticadas na floresta. A pesquisa envolveu 152 cientistas (dos quais 53 brasileiros), comparou os dados de mais de mil inventários florestais com os mapas de cerca de 3 mil sítios arqueológicos espalhados por toda a região. Por muitos anos os estudos ignoraram a influência dos povos pré-colombianos (anterior a Cristovam Colombo) nas florestas atuais. Um quarto das espécies de árvores domesticadas por esses povos são amplamente distribuídas na região e dominam grandes extensões de florestas. O que fizeram esses pesquisadores foi cruzar os dados botânicos de parcelas de inventários florestais com dados arqueológicos. Por alto, são pelos menos 80 anos de pesquisa, com centenas de pessoas trabalhando para conseguir coletar essas informações. A pesquisa se concentrou em 85 espécies vegetais domesticadas pelos povos pré-colombianos, entre elas, cacau, castanha-do-Brasil, açaí, bacaba, patauá, mapati, seringueira e pupunha. Nos inventários florestais, estas espécies se revelaram ser cinco vezes mais comuns do que as espécies não domesticadas, sendo encontradas em abundância e diversidade nas áreas próximas aos sítios arqueológicos. O estudo revelou que o Sudoeste da Amazônia (Rondônia e Bolívia) foi altamente transformado e habitado, com uma densa concentração de plantas domesticadas. O debate sobre o grau de influência da ocupação humana na biodiversidade atual da Bacia Amazônica desafia a visão dos ecólogos – “os novos sábios” - tinham a respeito dessa imensa floresta.

            Evaristo Eduardo de Miranda, pesquisador da Embrapa, há mais de 25 anos estuda e percorre a Amazônia declara para os desinformados que “uma coisa é certa: a mais antiga e permanente presença humana no Brasil está na Amazônia. Há cerca de 400 gerações, e segundo autores controversos, há mais de 2.000, diversos grupos humanos ocupam, disputam, exploram e transformam os territórios amazônicos e seus recursos alimentares. É um paradoxo: a região aparentemente a mais preservada do Brasil é aquela onde o homem vive há mais tempo e de forma permanente. Evaristo confirma nos seus estudos que a floresta amazônica já sofreu muitas modificações, significando dizer que a floresta amazônica não é uma floresta antiga a qual nunca tendo sofrido perturbações significativas nem sido explorada ou influenciada direta ou indiretamente pelo ser humano, pelo contrário foi muito explorada como se está provando a ciência, verdade que destrói todas as mentiras ambientalistas. Cerca de 2.500 anos antes da chegada dos portugueses, a maioria das terras da Amazônia e do Brasil ainda não estavam nas mãos dos índios, como os conhecemos. Seus ocupantes eram outros grupos humanos, diversificados e de diferentes culturas. Eles também tiveram ascendentes e antecessores numa cadeia que remonta a mais de uma dezena de milhares de anos, esclarece Evaristo Eduardo de Miranda.

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Evaristo de Miranda

Verdade que coloca os ambientalistas aonde deviam estar: na sua ignorância. Nunca pense que a terra firme é firme. Os continentes nunca estiveram, nem estão parados. Movimentam-se, numa escala geológica de tempo. Eles são como placas ou imensas jangadas flutuando num viscoso mar de lava (A chamada terra firme tem cerca de 30 a 40 km de espessura em média. Depois começa o mundo viscoso das rochas cada vez mais em fusão em direção ao núcleo da Terra). O fenômeno é conhecido como deriva continental e o mecanismo causal é chamado pelos geólogos de tectônica de placas. (A Teoria da Deriva Continental ou da Tectônica de Placas Continentais foi formulada pela primeira vez em 1912, pelo alemão Alfred Weneger (1880-1930)). O bloco da América do Sul destacou-se e afastou-se totalmente da África e da América do Norte há aproximadamente 60 milhões de anos. (Data da mesma era a separação da Austrália do atual Continente Antártico, o encontro ou choque da Índia com a Ásia dando origem à cadeia de montanhas do Himalaia e o movimento da África em direção à Eurásia). O movimento dos continentes é muito lento e contínuo. Se Colombo chegasse hoje à América, a encontraria 30 metros mais longe do que em 1942, ensina Evaristo.

            Do que escreveu e estudou Evaristo Eduardo de Miranda e o INPA pode-se concluir que os seres humanos, os idiotas são os ambientalistas que podem ser eliminados da Terra por uns simples movimentos dos continentes ou de um tsunami provocado por um dos muitos vulcões oceânicos, nada valendo essa tentativa idiota de controlar os fenômenos naturais através de políticas ambientais cretinas. Somos meros passageiros da nave Terra, sem nenhuma condição de alterar suas atividades e fenômenos naturais que ela pode provocar. A região amazônica no passado longínquo era um ambiente de sedimentação e os rios equatoriais corriam em sentido oposto ao atual, desaguando no Pacífico, na atual região do golfo de Guayaquil, no Equador. Quem nos garante que fenômenos semelhantes a esse não mudem totalmente a fisionomia da região agora ou a qualquer momento? O ser humano teria condição de conter esses movimentos e essas atividades próprias da Terra?

            De todo esse besteirol ambiental brasileiro podemos afirmar que vivemos numa samsara.  O samsara não é um lugar – por exemplo, o nosso mundo. É uma maneira de ser prisioneiro das próprias percepções. Há quem diga que, se traçarmos no chão um círculo ao redor de um peru, o animal pensará que está preso e se deixará morrer de fome, sem jamais tentar atravessar o círculo. Embora todos os seres possuam dentro de si a luminosidade da consciência sutil, a felicidade inefável de que falam os místicos e aqueles que viveram experiências de quase morte, não a reconhecem. Divorciadas dessa profunda luminosidade, nossas percepções adquirem uma “opacidade” que nos mantém no engano. Embora sejam círculos de giz à nossa volta, pensamos que se tratam de barreiras reais, ficamos prisioneiros delas e os esforços desastrados que fazemos para nos libertarmos geralmente só pioram a situação”. Na tradição budista, a esta percepção deformada do mundo dá-se no nome de “ignorância”, a raiz do samsara.

            O brasileiro precisa sair do “círculo de giz” para ajudar o Brasil a se desenvolver e afastar de seu meio os enganadores fedorentos.

Armando Soares – economista




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Soares é articulista de Libertatum

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