Evolução e idiotice
Por Armando Soares

O
ser humano evoluiu sem precisar de ideólogos até a Revolução Industrial, a
partir daí a evolução em determinadas regiões sofreu estagnações e avanços. Os
ideólogos, essa espécie humana desajustada mentalmente apareceu para atrasar a evolução
e criar conflitos, guerras e instabilidade em várias partes do mundo,
arrastando os pobres de inteligência ou cultura para uma escravidão, o que
resultou e ainda resulta em sofrimentos desnecessários. A partir do surgimento
do ideólogo trava-se no mundo uma guerra estúpida entre a razão, a animalidade
e a idiotice. O socialismo e o comunismo teve sempre um único objetivo, o de
destruir o livre arbítrio, que são ações e à vontade humana, e pretende
significar que o homem é dotado do poder de, em determinadas circunstâncias,
agir sem motivos e finalidades diferentes da própria ação. O livre-arbítrio
era, portanto, um obstáculo que tinha de ser destruído para o socialismo e o
comunismo vingarem. Toda essa imundície ideológica veio da Europa e contaminou
países em construção, aliás como as grandes e pequenas guerras. A Europa depois
dos romanos é palco de coisas boas e de muitas coisas ruins, como o socialismo,
o nazismo e o comunismo; a revolução industrial foi a salvação, foi a
inteligência se opondo a escravidão do homem perseguida pelo socialismo e o
comunismo.
Com o surgimento de povoamentos agrícolas no
período neolítico, a humanidade saiu da brutalidade sem a interferência dos
ideólogos, e deu início a uma evolução constante, evolução impulsionada com a
Revolução Industrial ocorrida na Europa por volta do século XVII, período em
que aparecem figuras humanas indesejáveis - os ideólogos - que pretendem ditar
regras para o ser humano e a civilização, o que é nada mais do que um conjunto
de ideias para servir de instrumento de luta política, para trazer
intranquilidade e desordens de toda natureza.
As
ideias desses inimigos da humanidade impregnaram a maior parte dos estudos
históricos que tratam da evolução do industrialismo moderno. Os autores começam esboçando uma imagem
idílica das condições prevalecentes no período que antecedeu a "Revolução
Industrial". Naquele tempo, dizem eles, as coisas eram, de maneira geral,
satisfatórias. Os camponeses eram
felizes. Mas, aí, "a Revolução
Industrial caiu como uma guerra ou uma praga" sobre essas pessoas. O sistema fabril transformou o trabalhador
livre em virtual escravo; reduziu o seu padrão de vida ao mínimo de
sobrevivência; abarrotando as fábricas com mulheres e crianças, destruiu a vida
familiar e solapou as fundações da sociedade, da moralidade e da saúde
pública.
A verdade é
que as condições no período que antecedeu à Revolução Industrial eram bastante
insatisfatórias. O sistema social
tradicional não era suficientemente elástico para atender às necessidades de
uma população em contínuo crescimento.
Nem a agricultura nem as guildas conseguiam absorver a mão de obra
adicional. A vida mercantil estava
impregnada de privilégios e monopólios; seus instrumentos institucionais eram
as licenças e as cartas patentes; sua filosofia era a restrição e a proibição
de competição, tanto interna como externa.
O
número de pessoas à margem do rígido sistema paternalista de tutela
governamental cresceu rapidamente; eram virtualmente párias. Na época da colheita, ganhavam uma ninharia
por um trabalho ocasional nas fazendas; no mais, dependiam da caridade privada
e da assistência pública municipal. O apoio que o governo dava ao preconceito
popular contra a introdução de novas invenções e de dispositivos que economizassem
trabalho dificultava as coisas ainda mais.
O
sistema fabril desenvolveu-se, tendo de lutar incessantemente contra inúmeros
obstáculos. O capital fixo das firmas individuais era insuficiente, a obtenção
de crédito extremamente difícil e cara.
Faltava experiência tecnológica e comercial. A maior parte dos proprietários de fábricas
foi à bancarrota; comparativamente, foram poucos os bem-sucedidos. Os lucros, às vezes, eram consideráveis, mas
as perdas também o eram. Foram
necessárias muitas décadas para que se estabelecesse o costume de reinvestir a
maior parte dos lucros e a consequente acumulação de capital possibilitasse a
produção em maior escala.
A
prosperidade das fábricas, se deveu aos ensinamentos da nova filosofia social
que os economistas começavam a explicar e que demolia o prestígio do
mercantilismo, do paternalismo e do restricionismo. A crença supersticiosa de que os equipamentos
e processos economizadores de mão de obra causavam desemprego e condenavam as
pessoas ao empobrecimento foi amplamente refutada. Os economistas do
laissez-faire foram os pioneiros do progresso tecnológico sem precedentes dos
últimos duzentos anos. As fábricas aliviaram as autoridades e a aristocracia
rural de um embaraçoso problema que estas já não tinham como resolver. As novas instalações fabris proporcionavam
trabalho às massas pobres que, dessa maneira, podiam ganhar seu sustento;
esvaziaram os asilos, as casas de correção e as prisões. Converteram mendigos famintos em pessoas
capazes de ganhar o seu próprio pão. Mesmo que esses salários fossem baixos,
eram ainda assim muito mais do que aqueles indigentes poderiam ganhar em
qualquer outro lugar. É uma distorção
dos fatos dizer que as fábricas arrancaram as donas de casa de seus lares ou as
crianças de seus brinquedos. Essas
mulheres não tinham como alimentar os seus filhos. Essas crianças estavam carentes e
famintas. Seu único refúgio era a
fábrica; salvou-as, no estrito senso do termo, de morrer de fome.
O
laissez-faire e sua consequência, a "Revolução Industrial",
destruíram as barreiras ideológicas e institucionais que impediam o progresso e
o bem-estar. Demoliram a ordem social na
qual um número cada vez maior de pessoas estava condenado a uma pobreza e a uma
penúria humilhantes. A produção artesanal
das épocas anteriores abastecia quase que exclusivamente os mais ricos. Sua expansão estava limitada pelo volume de
produtos de luxo que o estrato mais rico da população pudesse comprar. Quem não estivesse engajado na produção de
bens primários só poderia ganhar a vida se as classes superiores estivessem
dispostas a utilizar os seus serviços ou o seu talento. Mas eis que surge um novo princípio: com o
sistema fabril, tinha início um novo modo de comercialização e de produção.
Sua
característica principal consistia no fato de que os artigos produzidos não se
destinavam apenas ao consumo dos mais abastados, mas ao consumo daqueles cujo
papel como consumidores era, até então, insignificante. Coisas baratas, ao
alcance do maior número possível de pessoas, era o objetivo do sistema
fabril.
O fato
marcante da Revolução Industrial foi o de ela ter iniciado uma era de produção
em massa para atender às necessidades das massas. Os assalariados já não são mais pessoas
trabalhando exaustivamente para proporcionar o bem-estar de outras pessoas; são
eles mesmos os maiores consumidores dos produtos que as fábricas produzem. A grande empresa depende do consumo de
massa. Em um livre mercado, não há uma
só grande empresa que não atenda aos desejos das massas. A própria essência da atividade empresarial
capitalista é a de prover para o homem comum.
Na qualidade de consumidor, o homem comum é o soberano que, ao comprar
ou ao se abster de comprar, decide os rumos da atividade empresarial. Na economia de mercado não há outro meio de
adquirir e preservar a riqueza, a não ser fornecendo às massas o que elas
querem, da maneira melhor e mais barata possível. Os primeiros industriais
foram, em sua maioria, homens oriundos da mesma classe social que os seus
operários. Viviam muito modestamente, gastavam no consumo familiar apenas uma
parte dos seus ganhos e reinvestiam o resto no seu negócio.
A maioria dos
autores que escreveu sobre a história das condições de trabalho no sistema
capitalista era ignorante em economia e disso se vangloriava. As intenções de
um historiador, por mais puras que sejam, não justificam a adoção de doutrinas
falaciosas. O primeiro dever de um
historiador é o de examinar com o maior rigor todas as doutrinas a que
recorrerá para elaborar suas interpretações históricas. Caso ele se furte a fazê-lo e adote
ingenuamente as ideias deformadas e confusas que têm grande aceitação popular,
deixa de ser um historiador e passa a ser um ideólogo e um propagandista.
A
realidade acima exposta contraria totalmente a visão de Marx, um pensador
doente que se considerava um deus da verdade social, quando se tratava apenas
de um vagabundo comprometido com ricos que buscavam o domínio da economia e de
países. Marx gerou com suas ideias Cuba, Venezuela, União Soviética, China de
Mao, um mundo de ódios, de assassinatos em massa, de miséria, de fome, um mundo
sombrio e asqueroso. Sua avaliação sobre a industrialização na Inglaterra,
mostra sua má fé sobre a verdade social. Com a derrota das ideias de Marx,
aparece Gramsci para ensinar aos socialistas e comunistas como se trava a
evolução através do conceito de hegemonia e bloco hegemônico, ou seja, o
domínio do Estado através do controle sobre a educação, a saúde, os
transportes, os esportes, a mídia com objetivo único de tornar o povo escravo
de uma ditadura cruel e secular. A China acabou de prestar uma grande homenagem
a Marx, o que mostra que continua uma ditadura cruel que politicamente não
evoluiu, e que usa na economia um modelo capitalista para se tonar forte e ameaçar
quando for de sua conveniência países democráticos, conservadores e ricos. Um
lobo vestido de carneiro segundo os ensinamentos de Gramsci.
Armando Soares – economista


E-mail: armandoteixeirasoares@gmail.com
É um tanto fora do brilhantíssimo artigo, mas um tanto cabível. Afinal é absolutamente necessário demonstrar a canalhice dos farsantes que visam apenas MANTER o PODER das HIERARQUIAS ESTATAIS e esta estátua do filodoxo metido a profeta é uma tentativa de ostentar que a FARSA CONTINUA e não se acanhem os canalhas, pois ainda há quem finja crer nesses embustes. Deixa-los CONTROLAR o discurso é um suicídio O que de melhor se pode fazer é EXPOR a VERDADE e assim demonstrar a FARSA desses MANÍACOS pelo Poder.
ResponderExcluirAplaudo de pé esse brilhante artigo, efetivamente brilhante.
...e agora o comentário:
.
A esquerda é EXCLUSIVAMENTE uma reivindicação de PODER ABSOLUTO para a hierarquia estatal. Nada além disso e nada menos que isso.
Evidentemente que se expusessem francamente este objetivo ninguém em são consciência se entregaria a estes ativistas com pretensões ESCRAVOCRATAS. Óbvio!
Da mesma forma que um ESTELIONATÁRIO nunca irá dizer a sua pretensa vítima que ele vai aplicar-lhe um golpe, pois a "vantajosa oportunidade" que esta lhe oferecendo é uma mentira. Óbvio!
Todo ativista de esquerda TEM PLENA CONSCIÊNCIA QUE o OBJETIVO se sua ideologia é uma fraude e sabe muito bem que ASSUMIR POSIÇÃO na HIERAQUIA ESTATAL LHE SERÁ VANTAJOSA e ESSE É SEU OBJETIVO:
Viver como um SENHOR de ESCRAVOS, FEITOR ou mero USUFRUTUÁRIO da ESCRAVIDÃO ALHEIA.
Consciente disso TODO ESQUERDISTA se destitui de absolutamente QUALQUER SENSO de DIGNIDADE em favor de seu objetivo: VIVER do PODER e NÃO do TRABALHO.
Vai daí que não se constrangem, envergonham ou minimamente coram ao MENTIR descaradamente, pois conforme Trotski deixou claro, sua moral é voltada para a PRAXIS e tudo que for em favor de seu objetivo é moralmente válido segundo a moral esquerdista.
Por isso descaradamente chamam o Nazismo e o Fascismo de "Direita" ou de "Capitalismo". Acusando aqueles que não aceitam submeterem-se ao comando esquerdista de Fascistas e Nazistas.
Como o Nazismo já esta ficando conhecido como de esquerda, eles optam por xingar adversários de Fascistas.
VEJAMOS ENTÃO um pedacinho da história do NASCIMENTO do FASCISMO e seu IDEOLOGO BENITO MUSSOLINI:
https://resistenciaantisocialismo.wordpress.com/category/fascismo/
Isso deve ser divulgado para desmascarar esses FARSANTES SAFADOS, ESTELIONATÁRIOS que se aproveitam da ignorância alheia (ignoram a verdade dos fatos) como todo estelionatário faz.
Obrigado pela manifestação, amigo.
ResponderExcluirDisponha.
Ivan Lima