segunda-feira, 21 de maio de 2018


Evolução e idiotice


Por Armando Soares

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                O ser humano evoluiu sem precisar de ideólogos até a Revolução Industrial, a partir daí a evolução em determinadas regiões sofreu estagnações e avanços. Os ideólogos, essa espécie humana desajustada mentalmente apareceu para atrasar a evolução e criar conflitos, guerras e instabilidade em várias partes do mundo, arrastando os pobres de inteligência ou cultura para uma escravidão, o que resultou e ainda resulta em sofrimentos desnecessários. A partir do surgimento do ideólogo trava-se no mundo uma guerra estúpida entre a razão, a animalidade e a idiotice. O socialismo e o comunismo teve sempre um único objetivo, o de destruir o livre arbítrio, que são ações e à vontade humana, e pretende significar que o homem é dotado do poder de, em determinadas circunstâncias, agir sem motivos e finalidades diferentes da própria ação. O livre-arbítrio era, portanto, um obstáculo que tinha de ser destruído para o socialismo e o comunismo vingarem. Toda essa imundície ideológica veio da Europa e contaminou países em construção, aliás como as grandes e pequenas guerras. A Europa depois dos romanos é palco de coisas boas e de muitas coisas ruins, como o socialismo, o nazismo e o comunismo; a revolução industrial foi a salvação, foi a inteligência se opondo a escravidão do homem perseguida pelo socialismo e o comunismo.

                 Com o surgimento de povoamentos agrícolas no período neolítico, a humanidade saiu da brutalidade sem a interferência dos ideólogos, e deu início a uma evolução constante, evolução impulsionada com a Revolução Industrial ocorrida na Europa por volta do século XVII, período em que aparecem figuras humanas indesejáveis - os ideólogos - que pretendem ditar regras para o ser humano e a civilização, o que é nada mais do que um conjunto de ideias para servir de instrumento de luta política, para trazer intranquilidade e desordens de toda natureza.

                As ideias desses inimigos da humanidade impregnaram a maior parte dos estudos históricos que tratam da evolução do industrialismo moderno.  Os autores começam esboçando uma imagem idílica das condições prevalecentes no período que antecedeu a "Revolução Industrial". Naquele tempo, dizem eles, as coisas eram, de maneira geral, satisfatórias.  Os camponeses eram felizes.  Mas, aí, "a Revolução Industrial caiu como uma guerra ou uma praga" sobre essas pessoas.  O sistema fabril transformou o trabalhador livre em virtual escravo; reduziu o seu padrão de vida ao mínimo de sobrevivência; abarrotando as fábricas com mulheres e crianças, destruiu a vida familiar e solapou as fundações da sociedade, da moralidade e da saúde pública.  

A verdade é que as condições no período que antecedeu à Revolução Industrial eram bastante insatisfatórias.  O sistema social tradicional não era suficientemente elástico para atender às necessidades de uma população em contínuo crescimento.  Nem a agricultura nem as guildas conseguiam absorver a mão de obra adicional.  A vida mercantil estava impregnada de privilégios e monopólios; seus instrumentos institucionais eram as licenças e as cartas patentes; sua filosofia era a restrição e a proibição de competição, tanto interna como externa.

                O número de pessoas à margem do rígido sistema paternalista de tutela governamental cresceu rapidamente; eram virtualmente párias.  Na época da colheita, ganhavam uma ninharia por um trabalho ocasional nas fazendas; no mais, dependiam da caridade privada e da assistência pública municipal. O apoio que o governo dava ao preconceito popular contra a introdução de novas invenções e de dispositivos que economizassem trabalho dificultava as coisas ainda mais.

                O sistema fabril desenvolveu-se, tendo de lutar incessantemente contra inúmeros obstáculos. O capital fixo das firmas individuais era insuficiente, a obtenção de crédito extremamente difícil e cara.  Faltava experiência tecnológica e comercial.  A maior parte dos proprietários de fábricas foi à bancarrota; comparativamente, foram poucos os bem-sucedidos.  Os lucros, às vezes, eram consideráveis, mas as perdas também o eram.  Foram necessárias muitas décadas para que se estabelecesse o costume de reinvestir a maior parte dos lucros e a consequente acumulação de capital possibilitasse a produção em maior escala.

                A prosperidade das fábricas, se deveu aos ensinamentos da nova filosofia social que os economistas começavam a explicar e que demolia o prestígio do mercantilismo, do paternalismo e do restricionismo.  A crença supersticiosa de que os equipamentos e processos economizadores de mão de obra causavam desemprego e condenavam as pessoas ao empobrecimento foi amplamente refutada. Os economistas do laissez-faire foram os pioneiros do progresso tecnológico sem precedentes dos últimos duzentos anos. As fábricas aliviaram as autoridades e a aristocracia rural de um embaraçoso problema que estas já não tinham como resolver.  As novas instalações fabris proporcionavam trabalho às massas pobres que, dessa maneira, podiam ganhar seu sustento; esvaziaram os asilos, as casas de correção e as prisões.  Converteram mendigos famintos em pessoas capazes de ganhar o seu próprio pão. Mesmo que esses salários fossem baixos, eram ainda assim muito mais do que aqueles indigentes poderiam ganhar em qualquer outro lugar.  É uma distorção dos fatos dizer que as fábricas arrancaram as donas de casa de seus lares ou as crianças de seus brinquedos.  Essas mulheres não tinham como alimentar os seus filhos.  Essas crianças estavam carentes e famintas. Seu único refúgio era a fábrica; salvou-as, no estrito senso do termo, de morrer de fome. 

                O laissez-faire e sua consequência, a "Revolução Industrial", destruíram as barreiras ideológicas e institucionais que impediam o progresso e o bem-estar.  Demoliram a ordem social na qual um número cada vez maior de pessoas estava condenado a uma pobreza e a uma penúria humilhantes.  A produção artesanal das épocas anteriores abastecia quase que exclusivamente os mais ricos.  Sua expansão estava limitada pelo volume de produtos de luxo que o estrato mais rico da população pudesse comprar.  Quem não estivesse engajado na produção de bens primários só poderia ganhar a vida se as classes superiores estivessem dispostas a utilizar os seus serviços ou o seu talento.  Mas eis que surge um novo princípio: com o sistema fabril, tinha início um novo modo de comercialização e de produção.

                Sua característica principal consistia no fato de que os artigos produzidos não se destinavam apenas ao consumo dos mais abastados, mas ao consumo daqueles cujo papel como consumidores era, até então, insignificante. Coisas baratas, ao alcance do maior número possível de pessoas, era o objetivo do sistema fabril.      

O fato marcante da Revolução Industrial foi o de ela ter iniciado uma era de produção em massa para atender às necessidades das massas.  Os assalariados já não são mais pessoas trabalhando exaustivamente para proporcionar o bem-estar de outras pessoas; são eles mesmos os maiores consumidores dos produtos que as fábricas produzem.  A grande empresa depende do consumo de massa.  Em um livre mercado, não há uma só grande empresa que não atenda aos desejos das massas.  A própria essência da atividade empresarial capitalista é a de prover para o homem comum.  Na qualidade de consumidor, o homem comum é o soberano que, ao comprar ou ao se abster de comprar, decide os rumos da atividade empresarial.  Na economia de mercado não há outro meio de adquirir e preservar a riqueza, a não ser fornecendo às massas o que elas querem, da maneira melhor e mais barata possível. Os primeiros industriais foram, em sua maioria, homens oriundos da mesma classe social que os seus operários. Viviam muito modestamente, gastavam no consumo familiar apenas uma parte dos seus ganhos e reinvestiam o resto no seu negócio.    

A maioria dos autores que escreveu sobre a história das condições de trabalho no sistema capitalista era ignorante em economia e disso se vangloriava. As intenções de um historiador, por mais puras que sejam, não justificam a adoção de doutrinas falaciosas.  O primeiro dever de um historiador é o de examinar com o maior rigor todas as doutrinas a que recorrerá para elaborar suas interpretações históricas.  Caso ele se furte a fazê-lo e adote ingenuamente as ideias deformadas e confusas que têm grande aceitação popular, deixa de ser um historiador e passa a ser um ideólogo e um propagandista.

                A realidade acima exposta contraria totalmente a visão de Marx, um pensador doente que se considerava um deus da verdade social, quando se tratava apenas de um vagabundo comprometido com ricos que buscavam o domínio da economia e de países. Marx gerou com suas ideias Cuba, Venezuela, União Soviética, China de Mao, um mundo de ódios, de assassinatos em massa, de miséria, de fome, um mundo sombrio e asqueroso. Sua avaliação sobre a industrialização na Inglaterra, mostra sua má fé sobre a verdade social. Com a derrota das ideias de Marx, aparece Gramsci para ensinar aos socialistas e comunistas como se trava a evolução através do conceito de hegemonia e bloco hegemônico, ou seja, o domínio do Estado através do controle sobre a educação, a saúde, os transportes, os esportes, a mídia com objetivo único de tornar o povo escravo de uma ditadura cruel e secular. A China acabou de prestar uma grande homenagem a Marx, o que mostra que continua uma ditadura cruel que politicamente não evoluiu, e que usa na economia um modelo capitalista para se tonar forte e ameaçar quando for de sua conveniência países democráticos, conservadores e ricos. Um lobo vestido de carneiro segundo os ensinamentos de Gramsci. 

Armando Soares – economista

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E-mail: armandoteixeirasoares@gmail.com           

Um comentário:

  1. Veja mais sobre a revolução socialista no Brasil em http://carlosliliane64.wixsite.com/magiaeseriados/magia-no-brasil

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