FELIZ ANO NOVO!
É o que em nome dos conservadores e liberais de Belém desejo a todos os brasileiros.
Que as bençãos de Deus Todo Poderoso nos deem forças para que possamos continuar lutando no ano que começa, por Paz, Prosperidade e Liberdade para a nação brasileira.
Que essa grande vitória possa surgir resplandescente em 2016, em todos os lares e rincões do Brasil.
Muito obrigado.
Klauber Pires.
quinta-feira, 31 de dezembro de 2015
The Byrds - Turn,Turn,Turn ! (Clip) Legendado [Pt-Br]
Na passagem de ano, a banda The Birds nos lembra
a profundidade dos 12 tempos Bíblicos.
Mamadores de tetas estatais dão chilique na Argentina
É uma difícil decisão: o que mais devemos temer? Os traficantes de drogas ou os bolivarianos? Um traficante traz danos à sociedade, muitas vezes por vias indiretas, pois alimenta o crime e gera pessoas capazes de cometerem crimes, principalmente quando… Leia mais ›
A questão da regulamentação de profissões
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Quando o estado decide regulamentar uma profissão, estabelecendo que apenas as pessoas que cumprirem determinados requisitos — posse de diploma ou certificado, registro em órgão profissional etc. — podem exercê-la, isso significa a criação de uma reserva de mercado para os profissionais regulamentados, da mesma forma que agências reguladoras criam reserva de mercado para as empresas reguladas.
No Brasil, a regulamentação de profissões tem crescido exponencialmente.
Se antes isso ocorria apenas com profissões mais técnicas, como engenharia e medicina, hodiernamente ocorre até com os mais simples ofícios, certamente porque seus praticantes perceberam que essa é uma forma muito eficiente de reservar mercado para incompetentes, tirando dos consumidores e passando para os burocratas o direito de decidir que profissional será bem-sucedido em sua área de atuação.
Eu não quero viver num mundo em que não se possa fazer uma piada, mesmo de “mau gosto”. Millor Fernandes
SOBRE O AUTOR
João Luiz Mauad
João Luiz Mauad é administrador de empresas formado pela FGV-RJ, profissional liberal (consultor de empresas) e diretor do Instituto Liberal. Escreve para vários periódicos como os jornais O Globo, Zero Hora e Gazeta do Povo.
A intelectualidade esquerdista quer calar seus oponentes
“Diz-se frequentemente que a fala que é intencionalmente provocativa e, por conseguinte, convida a retaliação física, deve ser censurada ou suprimida. No entanto, claramente, nada em tal proposição geral pode ser sustentada. Muito pelo contrário… A natureza provocativa da comunicação não a torna menos expressão. Com efeito, toda a teoria da liberdade de expressão contempla que a expressão será, em muitas circunstâncias, provocativa e despertará a hostilidade.” Thomas I. Emerson
Alexandre Schwartsman escreveu um delicioso artigo para a Folha de São Paulo, em 16 de dezembro, intitulado “O Porco e o Cordeiro”. O texto é uma fábula cujo pano de fundo é a situação atual da economia brasileira, e foi claramente inspirada na famosa obra de George Orwell, “A Revolução dos Bichos”. Resumidamente, o artigo é uma tentativa (provocativa) do autor de explicar que os problemas econômicos enfrentados pelo país atualmente – desacerto das contas públicas, baixo crescimento, inflação, etc. -, ao contrário do que começam a berrar aos quatro ventos os próceres petistas, não é resultado do arremedo de ajuste fiscal tentado pelo ex-ministro Joaquim Levy (o cordeiro), mas encontra suas causas em decisões muito anteriores, que remontam o início do primeiro mandato de Dilma – fato, aliás, já admitido pelo próprio governo.
Ao ler o artigo, o professor Luiz Gonzaga Belluzzo (um dos idealizadores do famigerado Plano Cruzado da Era Sarney, lembram?) resolveu vestir a carapuça do porco, porque, afinal, é torcedor fanático do Palmeiras, cujo símbolo é o porco. Ato contínuo, escreveu um artigo altamente agressivo, arrogante, pretensiosamente erudito e recheado de banalidades, do qual concluímos que, se índio fosse, o senhor Belluzzo estaria agora em pleno ritual de preparação para a guerra.
Mas o artigo de Schwartsman trouxe outra consequência, infelizmente mais grave: a publicação de umanota de repúdio, até agora com 162 assinaturas, dirigida à Folha de São Paulo, na qual os signatários repudiam “o desrespeito no plano pessoal, a intolerância inadmissível no plano da disputa política democrática e a violação de todas as regras elementares do debate plural e civilizado de ideias.” Para finalizar, repudiam também “a conivência da Folha de S. Paulo e do respectivo editor na prática de tamanha torpeza, transgredindo o código de ética que o próprio jornal afirma seguir.”
Em outras palavras e em resumo, os grandes democratas que assinam aquela nota pedem à FSP a demissão de Alexandre Schwartsman. A estratégia dos valentes não é nova. Quem acompanha o debate político no Brasil sabe que a esquerda encontrou na vitimização constante, combinada com o controle da expressão e do pensamento, a maneira mais eficiente de manter o poder. De repente, a esquerda, outrora protetora das liberdades civis passou a querer fixar as regras sobre o que pode e não pode ser dito. Através da difusão do pensamento politicamente correto, que, na realidade, é uma lista subjetiva de coisas que se deve pensar, dizer ou fazer, a esquerda pretende controlar o debate, tornando-se senhora do pensamento único, numa afronta à liberdade de expressão, crenças, opiniões e ideias.
Não estou aqui a defender que os eventuais ofendidos por analogias propostas por Schwartsman não possam reivindicar reparações por danos de que se sintam vítimas, mas para isso existe o caminho da justiça, nunca da mordaça.
Muitos sábios já ensinaram que a verdadeira liberdade de expressão inclui o direito de dizer o que os outros não querem ouvir, ou mesmo aquilo de que se ressentem. A essência da liberdade de expressão é a tolerância com palavras fortes e provocantes. O juiz Oliver Wendell Holmes, por exemplo, dizia que “se há um princípio da constituição mais imperativo do que qualquer outro, é o princípio da liberdade de pensamento. Não liberdade para aqueles que concordam conosco, mas liberdade para o pensamento que nós odiamos.” Helen H. Gardner vai além e diz, com absoluta propriedade, que “o golpe mais fatal para o progresso humano é a escravidão do intelecto. O direito mais sagrado da humanidade é o direito de pensar, e ao lado do direito de pensar está o direito de expressar esse pensamento sem medo.”
Felizmente, já há outro manifesto na praça, a favor da liberdade de expressão, assinado ademais por profissionais da área acadêmica e econômica muito mais qualificados e gabaritados que os intolerantes subscritores do tal pedido de censura.
Aguardemos os próximos capítulos.
SOBRE O AUTOR
João Luiz Mauad
João Luiz Mauad é administrador de empresas formado pela FGV-RJ, profissional liberal (consultor de empresas) e diretor do Instituto Liberal. Escreve para vários periódicos como os jornais O Globo, Zero Hora e Gazeta do Povo.
quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
Frase do dia
Assim como eu sou pela liberdade de opinião e religião, também sou pela liberdade de comércio. Sou a favor de um sistema sob o qual podemos vender onde se possa vender mais caro, e comprar onde se possa comprar mais barato. Thomas Babington Macaulay
SOBRE O AUTOR
João Luiz Mauad
João Luiz Mauad é administrador de empresas formado pela FGV-RJ, profissional liberal (consultor de empresas) e diretor do Instituto Liberal. Escreve para vários periódicos como os jornais O Globo, Zero Hora e Gazeta do Povo.
Santo do pau oco
O famigerado bate-boca etílico no Leblon já serviu de enredo para inúmeras crônicas e comentários, dos dois lados do espectro ideológico, mas faltava a cereja do bolo, aquele que transformaria Chico Buarque em santo. Custou, mas a canonização apareceu na pena do indefectível Gregório (peço que o estimado leitor me desculpe, eu sei que já escrevi sobre o indigitado humorista na semana passada, mas não consigo resistir diante de tanta profundidade intelectual). Qual o milagre de São Chico? Ora, são muitos: suas inúmeras letras e melodias são como curar doentes, fazer reviver os mortos, transformar água em vinho ou multiplicar os peixes.
Mas a principal qualidade do Chico para virar santo é ser de esquerda, afinal o grande Pelé, mesmo sendo consensualmente, pelo menos no Brasil, o maior jogador de futebol de todos os tempos, nunca mereceu o mesmo tratamento. Ao contrário. Não sendo ele esquerdista, ficou famosa a frase segundo a qual o “Pelé, calado, é um poeta” (cito de memória, mas parece que o autor é Romário). Frank Sinatra talvez tenha sido o maior cantor de todos os tempos, venerado por fãs no mundo inteiro. Suas opiniões políticas, no entanto, nunca foram toleradas. É que Sinatra não era politicamente correto e, muito menos, rezava pela cartilha da esquerda, que o considerava um troglodita político, por ser identificado com o Partido Republicano. Já Einstein era um intelectual acima de qualquer suspeita. Mesmo tendo passado praticamente toda a sua vida imerso nos livros e em complexos cálculos matemáticos, seu artigo “why socialism”, de 1949, é venerado até hoje pelos “socialistas de iPhone”. E ai daqueles pretensiosos que tiverem a petulância de discutir com o maior gênio que a humanidade já conheceu…
Assim, na cabecinha de seus fãs petistas, a obra do “grande” Chico deveria torná-lo imune às críticas, não apenas musicais, mas também políticas. Para eles, Chico está acima do bem e do mal. Faça o que fizer, fale o que quiser, escreva o que lhe der na telha, o compositor deveria ser obrigatoriamente reverenciado como um autêntico oráculo pelos reles mortais. O fato de defender e fazer campanha para um partido que institucionalizou a roubalheira não seria motivo suficiente para chamá-lo às falas, ainda que com certo comedimento, como ocorreu no Leblon.
Na verdade, como muito bem escreveu Sérgio Malberguer no último dia 24, “a turma do Chico não quer saber de fatos. A turma gosta da gostosa sensação de que apoiar partidos e ideais fossilizados da esquerda os redime dos seus pecados, os eleva. Dane-se a realidade, que para eles é confortável.” Não por acaso, já estão marcadas manifestações de desagravo ao santo para breve, em diversas cidades.
Não sou daqueles que apoiam o tipo de interpelação pública realizado no Leblon, ainda que entenda os motivos de quem o faz. Até porque isso acaba se transformando em arma na mão dos petistas, consagrados mestres na prática da vitimização. Mas Chico Buarque é uma figura pública e, justamente por isso, suas opiniões e atitudes têm um peso muito maior que as dos demais. Assim como não pode reclamar do assédio dos fãs – que bancam seu apartamento em Paris ou seus campos de futebol no Recreio – sempre ávidos por autógrafos e selfies, também não pode impedir o desabafo de gente indignada com as suas posturas políticas, as quais, afinal, influenciam a opinião pública e, de quebra, os destinos de cada um dos brasileiros.
SOBRE O AUTOR
João Luiz Mauad
João Luiz Mauad é administrador de empresas formado pela FGV-RJ, profissional liberal (consultor de empresas) e diretor do Instituto Liberal. Escreve para vários periódicos como os jornais O Globo, Zero Hora e Gazeta do Povo.
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