
Todavia, não creio que esse tipo de interpretação seja justificável. Exortações apostólicas com relação ao governo civil não podem ser facilmente conciliadas com uma leitura direta dos textos do Novo Testamento. Quando se considera o verdadeiro contexto histórico de Romanos 13 — em vez de fazer apenas uma leitura descontextualizada das escrituras —, uma leitura totalmente diferente emerge.
Para ilustrar esse ponto, como seria a interpretação caso os termos "autoridades governamentais", "governantes" e os pronomes pessoais fossem substituídos pelos nomes do imperador e dos reis daquele tempo, a saber, Nero, Herodes e Agrippa?
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