sábado, 26 de dezembro de 2015

A teologia do estado no Novo Testamento – Romanos 13 e a “submissão” aos governos
por sexta-feira, 25 de dezembro de 2015



OB-PH622_statue_H_20110824113244.jpgPaulo era um cidadão romano de nascimento, e chegou até mesmo a usar sua cidadania a seu favor em uma ocasião em Atos 22 e 23. Ainda assim, ele era o "hebreu dos hebreus" e um fariseu no que tange à lei de Deus (Filipenses 3:5). Por isso, era de se esperar que ele, como os fariseus nos Evangelhos, fosse um tanto rancoroso com relação aos romanos por causa de seu domínio sobre as terras de Israel.  No entanto, em Romanos 13, Paulo parece ser bastante positivo em relação ao domínio romano.  Uma leitura "desatenta" do texto pode levar uma pessoa a acreditar que o estado é uma força muito positiva na sociedade e talvez mesmo uma instituição divinamente ordenada, da mesma forma que a família e a igreja o são.

Todavia, não creio que esse tipo de interpretação seja justificável. Exortações apostólicas com relação ao governo civil não podem ser facilmente conciliadas com uma leitura direta dos textos do Novo Testamento. Quando se considera o verdadeiro contexto histórico de Romanos 13 — em vez de fazer apenas uma leitura descontextualizada das escrituras —, uma leitura totalmente diferente emerge.

Para ilustrar esse ponto, como seria a interpretação caso os termos "autoridades governamentais", "governantes" e os pronomes pessoais fossem substituídos pelos nomes do imperador e dos reis daquele tempo, a saber, Nero, Herodes e Agrippa?
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