sábado, 7 de novembro de 2015

Satã e a economia.
Por V. Camorim
(comentando matéria da revista The Economist que amigo lhe enviou sobre a situação brasileira)
http://www.economist.com/blogs/graphicdetail/2015/10/economic-backgrounder?cid1=cust/noenew/n/n/n/2015112n/owned/n/n/nwl/n/n/n/email

Estas revistas falham por completo por achar que isto tem alguma coisa com economia, corretamente entendido. Economia tem a ver com ação de indivíduos que criam, de acordo com seu julgamento de valor, o que melhor acham podem elevar o seu bem estar. Já o governo é o ladrão que lhes rouba para, em nome da "sociedade" distribuir entre seus eleitores. Toda esta estatística, se tem alguma utilidade, é apenas para demonstrar o tamanho do estrago que o governo provoca quando interfere na atividade econômica, ou seja, de quando e do quanto tosquia as suas vítimas. É claro que nenhum individuo aguentaria um roubo sistemático. Do ponto de vista dos indivíduos, até o ladrão, de tanto roubar, teria que trabalhar pelo simples fato de não ter mais o que roubar. Já do ponto de vista do governo a coisa muda. Acha que pode espremer ainda mais o contribuinte na esperança de "fechar a conta". Afinal de contas, como é fácil de se notar, até as vítimas alimentam o mesmo ponto de vista, ou seja, que o tal "crescimento econômico" é cria do governo. 
Os economistas do período clássico já alertavam para o fato de que o governo só tem uma função que lhe justifica que é a produção da segurança. O ambiente de paz é um bem precioso sem o qual os homens não podem produzir com segurança e mais ainda colher o fruto de sua produção. Por isso a função do governo ou Estado não seria outro senão propiciar o ambiente de paz e segurança, sendo um contra senso se imiscuir na atividade econômica. Mas tudo isso continua se ignorando e o resultado é que o individuo se torna um escravo moderno, que não precisa ficar acorrentado nas senzalas a serviço do bem estar não mais de si mesmo, o que seria correto, mas de seus senhores no controle do governo.  
A mídia, no momento a frente ampla da intelectualidade estatista, não se cansa em em trombetear esta velha falácia. Ao repetir esta inverdade até à demência termina tornando a mentira em verdade. Dizem sem a menor cerimonia que a economia é uma criatura do governo e o que eles fazem é legítimo e correto e quando dá tudo errado só pode ser coisa do Satã ou de alguma entidade muito perversa e invejosa, mas nunca que é o resultado de um assalto sistemático do governo na atividade econômica dos indivíduos cujo resultado é seu empobrecimento. Disfarçam tudo o que podem enfeitando com estatísticas e ferramentas tiradas unicamente da imaginação, como PIB, e que não tem nenhuma relação com a realidade senão com a intenção unicamente de ludibriar. 
No fim, eles passam ao largo do que a ciência econômica já deixou esclarecido e exposto na Teoria do Ciclo Econômico. O que eles escrevem não tem a menor consistência a não ser seguir a técnica do engano ensinado por um certo dirigente nazista. O Objetivo é o roubo, que só pode continuar se as vitimas continuarem enganadas. E parece que tem dado resultado... 
Camorim é autodidata e Liberal. 

E articulista de LIBERTATUM

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