domingo, 22 de novembro de 2015

THYSELF, O LORD

São Tomás de Aquino, o "Doutor Angélico", certa vez, diante de um crucifixo em Nápoles, ouviu estas palavras de Jesus: “Bem tem você escrito sobre Mim, Tomás, o que devo te dar em recompensa?" São Tomás respondeu: “Ti mesmo, meu Senhor". Em latim, São Tomás disse: Nil, Nisi Te, Domine ("Nada senão a Ti mesmo, meu Senhor). Em inglês: Naught save Thyself, O Lord.

sábado, 21 de novembro de 2015


Vídeo: Top 10 Versos do Alcorão para entender Estado Islâmico


O filósofo David Wood, que participa de inúmeros debates com muçulmanos, resolveu fazer um vídeo que descreve os 10 versos (suras ou suratas) do Alcorão que melhor descrevem as ações do Estado Islâmico.

De certa forma, eu fiz isso no meu artigo Trying to Catch Deluge, publicado no Reino Unido. Wood seleciona muito bem os 10 versos, apenas acho que teria encontrado espaço para adicionar o verso 8:39, que diz que os muçulmanos devem fazer jihad até que todos sejam muçulmanos.

Mas vejamos os Top 10 de David Wood, com pequenos comentários meus, em azul.

10) Sura 3:32 - que diz que Alá não ama os infiéis. No Alcorão também está escrito que Alá não ama os pecadores (sura 2:276). Como Wood diz,  Cristo ama a todos os humanos, poderia adicionar que Cristo também procura o amor dos pecadores e daqueles que estão longe dele (infiéis). O Deus cristão ama os inimigos. No Islã, apenas o muçulmanos fiéis são amados por Alá.

9) Sura 48:29 - que diz que aqueles que seguem Maomé são severos (rigorosos, violentos) contra os infiéis e são misericordiosos com os outros muçulmanos. Mais uma vez se ressalta que o islâmico deve odiar os infiéis e ser misericordioso apenas com os outros muçulmanos.

8) Sura 4:24 - não é adultério fazer sexo com mulheres casadas se estas mulheres forem escravas. Aqui basta a própria explicação de Wood. Ele explica que essa sura é relativa às guerras feitas por Maomé, quando eles atacavam os infiéis e recolhiam as mulheres deles. Se as mulheres fossem solteiras o sexo estava liberado, mas os muçulmanos perguntaram a Maomé se podiam fazer sexo com as mulheres que eram casadas. Ele respondeu que sim, pois elas eram escravas.

7) Sura 5:33 - que diz que aqueles que lutam contra Alá, devem ser mortos, ou crucificados ou serem desmembrados. Bom, aqui fica claro a inspiração para as atrocidades do Estado Islâmico.

6) Sura 9:5 - que relata que Alá manda que os muçulmanos matem todos os "idólatras" (infiéis, pagãos), mas se esses idólatras se arrependerem e se tornarem muçulmanos, Alá os perdoará. O Estado Islâmico costuma fazer esse rito para forçar conversão para o Islã de pagãos.

5) Sura 9:29 - que diz que o "Povo do Livro" (judeus e cristãos) só tem duas opções ou convertem ao Islã ou pagam imposto de submissão aos muçulmanos. Esse verso é bem famoso e já foi empregado diversas vezes historicamente no mundo muçulmano, inclusive na Espanha muçulmana. O imposto é conhecido como jiziah. O Estado Islâmico costuma cobrar isso quando não deseja tirar tudo dos cristãos e judeus. Assim, o Povo do Livro é um pouco melhor do que os pagãos (atenção ateus e povo de religiões "da natureza"), o Povo do Livro pode ficar vivo e manter a sua religião se pagarem imposto (não podem construí Igrejas nem fazer proselitismo, no entanto) , os pagãos, ou convertem ou morrem. 

4) Sura 9:73 - que diz que mesmo os muçulmanos podem ser mortos se não forem fiéis a Alá, se forem "hipócritas", dizerem que seguem Alá e não seguirem de fato.Atenção, muçulmanos "moderados".

3) Sura 9:111 - que diz que os muçulmanos lutam por Alá, eles matam e são mortos por Alá. Assim, novamente muçulmanos "moderados" não são verdadeiros muçulmanos.

2) Sura 47:35 - que diz que se os muçulmanos são maioria ou são mais fortes (militarmente) não devem procurar paz, devem conquistar os infiéis.

1) Sura 2:106. - que fala da teoria da revogação islâmica. Alá pode se contradizer, ele não é racional no sentido lógico, como é o Deus cristão. E o Alcorão é dividido apenas por tamanho de capítulo, o capítulo mais longo vem primeiro. Em geral, os capítulos mais longos são do período que Maomé viveu em Medina e conseguiu ser chefe político e militar. Os versos menores são do tempo dele anterior em Meca, quando ele era mais pacífico por não ser forte militarmente. Assim, os (poucos) versos pacíficos foram revogados pelos versos de capítulos mais longos. Assim, se muçulmanos usam versos pacíficos, eles provavelmente foram revogados pelo próprio Alá, segundo eles mesmos.

Vejam vídeo de David Wood.





Vocês podem ler as suras em várias versões, clicando aqui. Se não conseguem ler em inglês, procurem por Alcorão no Google, devem encontrar o Alcorão disponível em português e conferir as suras mencionadas.

(Agradeço o vídeo ao site Jihad Watch).

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