Protestos na sede olímpica alertam os turistas: “Bem-vindo ao inferno”
Pichação em viaduto alerta da falta de estrutura médica no Rio de Janeiro
O protesto ocorreu no Aeroporto Internacional Tom Jobim e contou com mais ou menos 30 servidores. Na faixa, em inglês, explicavam aos turistas internacionais que desembarcavam no Rio de Janeiro a apenas 38 dias do início dos jogos olímpicos: “Bem-vindo ao inferno. A polícia e os bombeiros não recebem pagamento. Quem vier para o Rio de Janeiro não estará seguro.“
Não é o primeiro protesto do tipo. No viaduto do BRT do Galeão, possivelmente em referência à notícia de que a cidade do Rio de Janeiro não tem condições de dar assistência médica nem mesmo à própria população quanto mais aos visitantes, uma pichação dizia, também em inglês: “Bem-vindo, nós não temos hospitais.”
Viaduto do BRT do Galeão, porta de entrada do Rio de Janeiro.
'Welcome" pic.twitter.com/sz1ZUFZ5sc— Ana Paula Zanelli (@paulazanelli)June 27, 2016
Provando que não se trata apenas de alarmismo de categorias oportunistas, um grupo de 15 homens armados com fuzis fez um arrastão na avenida Brasil a apenas 1 km do Complexo Olímpico dois dias atrás:
1km do Complexo Olímpico de Deodoro, 15 homens armados c fuzil fecharam a Av. Brasil, altura de Guadalupe. #chega!pic.twitter.com/tvPFT8csgv— Indio da Costa (@indio) June 27, 2016
Nada disso surpreende o brasileiro que jamais se deixou enganar pela conversa mole dos gestores públicos que defenderam a candidatura do Rio de Janeiro aos Jogos Olímpicos. Mas certamente afugenta o público estrangeiro que por algum momento acreditou que o Brasil fazia um voo consistente na direção da prosperidade.
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Publicado em 28 de junho de 2016
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