segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Fique Sabendo

QUEREM VENEZUELIZAR O BRASIL


(Publicado originalmente em www.alertatotal.net)
Marcelo Rodrigues, presidente da CUT-RJ, escancarou: a greve geral dos bancários, deflagrada em 06/09/16, tem por objetivo "incendiar o país contra Michel Temer". Com sua peculiar incapacidade de sentir constrangimento (característica burilada na personalidade dos que são amestrados para serem "revolucionários"), ele proclamou: "Eu tenho o maior orgulho de estar na assembleia que vai dizer que nós vamos mudar o rumo desse país. E que esses golpistas de merda vão ser relegados ao lixo da história."
Ora, "mudar o rumo desse país" é só mais um clichê vulgar, como tantos outros que compõem o repertório de palavras de ordem usado pela banda raivosa da esquerda. De qualquer modo, não é coisa de se "deixar pra lá". Com efeito, é indispensável compreender qual é o "rumo" para o qual a Central Única dos Trabalhadores (CUT) quer empurrar o Brasil.
Já não é segredo que a meta da CUT é implantar o socialismo no país. Antes, seus militantes ainda escondiam suas verdadeiras intenções. Hoje, não. Também não é mais segredo que a CUT faz parte do nefasto Foro de S. Paulo - muito embora boa parcela dos que engrossam as "manifestações" da CUT ainda negue a existência do tal Foro, dizendo que é tudo "teoria da conspiração". Uns negam de má-fé, mas outros por genuína ignorância.
Rumo infeliz
O país em que mais amplamente foram concretizadas as diretrizes do Foro de S. Paulo (o socialismo bolivariano) é a Venezuela. Como ficou? De uns quantos anos para cá, embora tendo as maiores jazidas de petróleo do mundo, a Venezuela enfrenta uma carestia que não cessa de piorar: faltam alimentos, remédios, produtos de higiene e limpeza - itens mínimos de subsistência vão desaparecendo e agravando o desespero da população.
Indissociável do desastre político do chavismo - regime que afronta as liberdades individuais, que persegue, aprisiona e tortura opositores, que impede a atuação da imprensa, que traz o judiciário e o ministério público a cabresto -, a tragédia econômica da Venezuela (com a mais elevada inflação do mundo, em torno de 700%) é bem retratada na falta de caixões para enterrar os mortos. Desde 2014, o alto custo e a escassez de materiais vêm obrigando a indústria a fabricá-los de madeira barata e até de papelão. Ainda assim o preço é cada vez mais proibitivo para as condições dos venezuelanos. Há famílias que alugam caixão apenas para o velório, devolvendo-o depois para reaproveitamento. Quem não pode, enterra o parente em caixão de papelão.

(continua na ediçõ de amanhã)
Fonte: Blog do Puggina

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