segunda-feira, 5 de setembro de 2016

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“Impeachment é um golpe na democracia!” - difícil uma frase mais contraditória e sem lógica
por domingo, 4 de setembro de 2016

dilma.jpgPela lógica desse raciocínio, as ações feitas por membros eleitos do poder executivo (Dilma) representam ações democraticamente aprovadas.  Já as ações feitas por membros eleitos dos poderes legislativos (deputados e senadores), por alguma estranha razão, nãorepresentam em absoluto ações democraticamente aprovadas.

Sendo assim, quando Richard Nixon foi ameaçado com um impeachment e renunciou à presidência americana, em 1974, isso certamente constituiu um "golpe de estado não-militar". Somos forçados a concluir que, embora Nixon tenha sido eleito democraticamente — e obtendo uma maioria avassaladora dos votos, convém lembrar —, o Congresso eleito que o atormentou até ele renunciar estava, de alguma maneira, agindo contra os ideais democráticos.

Ou, para ficarmos com o Brasil, quando o então presidente Fernando Collor vivenciou processo idêntico ao de Nixon, em 1992, os deputados e senadores brasileiros — todos também democraticamente eleitos — que votaram a favor do seu impedimento também praticaram um "golpe de estado não-militar", fazendo um "processo não-democrático de mudança de regime", tendo sido esse um "ataque devastador à democracia do Brasil".
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