Tempos difíceis
Por Armando Soares
A
humanidade está passando por momentos difíceis apesar do avanço civilizatório.
O homem avançou em muitos setores, mas não conseguiu avançar no respeito e amor
ao próximo. Vivemos ainda em guerras constantes uns contra os outros, seja através
dos exércitos, seja nas ruas. Também ficamos perdidos num mundo globalista
frio, misterioso que produz secretamente leis que são impostas as pessoas e aos
governos, hoje meras peças decorativas. Perdemos a liberdade, a alta estima, o
amor à pátria, a dignidade, o livre arbítrio nesse novo mundo globalizado, um
holismo distorcido para justificar um processo universal de escravidão da
cidadania.
Olavo
de Carvalho nos dá uma ideia desse novo mundo mostrando nossa sujeição aos
interesses de blocos globalista agentes da Nova Ordem Mundial. Esses blocos
são: o bloco globalista Bildeberg que representa os interesses ocidentais; o
bloco Russo/Chinês e o Bloco Islâmico. Dos três, esclarece Olavo, só um deles
tem a definição geopolítica correspondente a nações-estados que é o bloco
Russo/Chinês. Isso acontece porque nessa região não há grupos concorrentes. A
elite da Rússia e da China é a elite do velho partido comunista. Portanto, o
interesse desse bloco corresponde aos interesses dos países deles. Não se pode dizer
o mesmo do bloco Islâmico e do bloco globalista Bildeberg. O bloco globalista
Bildeberg onde se encaixa os interesses ocidentais, a elite anglo-americana não
defende os interesses de nação nenhuma, mas os interesses do futuro governo
mundial. Os Estados Unidos da América como nação não é agente do processo
internacional é apenas uma área em disputa. As ações nos EUA são pontuadas, de
conformidade com as convicções de quem governa.
A
história nos mostra de uma unidade de ação para seguir este ou aquele caminho
só é possível com uma ditadura, daí a busca por um governo mundial que seria
implantado sem problemas, sem concorrentes atrapalhando. Isso pode vir por
qualquer bloco, desde que com unidade de ação. Mas, tendo como referência as
explicações e conhecimento de Olavo de Carvalho, a implantação do novo
comunismo já está em curso nos Estados Unidos da América e outros países
ocidentais, tudo montado através de um governo mundial secreto, isto porque a
política internacional se tornou 80% secreta. As decisões verdadeiras são
tomadas em instâncias fora da mídia. As leis e decisões que nos atingem saem
sem que se saiba quem propôs. De repente somos surpreendidos por obrigações
válidas para o mundo inteiro. O campo do meio ambiente está cheio de exemplos dessa
natureza, ou seja, o país que não se enquadrar dentro das exigências de ordem
ambiental fica fora do mercado internacional. De onde vieram essas exigências
ninguém sabe. Esse novo mundo secreto aprovou via ONU que o mediador entre a
criança e os seus pais é o Estado. De repente esse novo mundo destrói a cultura
dos povos, joga filho contra pai e vira lei. Já algum tempo estão vindas leis
prontas da ONU para o Brasil e ninguém se dá conta. Olavo de Carvalho explica
que essas leis não são de governo secreto, mas parecem secretas porque a
complicação é tão grande que um cidadão comum não consegue acompanhar as
decisões tomadas a sua revelia. Criou-se no tempo uma barreira intectual
intransponível que alcança os vários níveis de governo. Quem, por exemplo, pode
acompanhar as exigências legais tributárias federais e estaduais no Brasil? A
vastidão de leis e exigências de natureza ambiental? Tudo está sendo feito a
algum tempo de modo que o cidadão e as células produtivas de serviços,
industriais, rurais e comerciais fiquem reféns de governos e blocos de
dominação.
No
entendimento de Olavo de Carvalho deve-se considerar que o governo hoje já é
secreto. Até o século IXX, a influência secreta se limitava ao campo militar.
No século XX, os russos inventaram a KGB, que era a verdadeira administração do
país. Havia dois pilares na administração, a KGB e o Partido, mas quem mandava
era a KGB que tinha todas as fichas dos membros do Partido. Quando a União
Soviética caiu, a KGB ficou intacta e ainda aumentou o seu contingente. Hoje
tem mais poder do que tinha durante o regime comunista. A KGB representa a
polícia secreta, o Estado policial na sua forma mais pura que já existiu, a
expressão mais pura do totalitarismo. Daí se pode imaginar como funcionava o
governo do ditador Getúlio Vargas com sua polícia política, apesar de se
comparado com a KGB, não passava de uma bosta, mas um governo muito elogiado
até hoje por brasileiros medíocres. Esse tipo de governo que existiu por muito
tempo no Brasil foi um dos responsáveis por surgimento do PT, Lula e outras
excrecências políticas que vem atrasando o desenvolvimento do Brasil.
Olavo
de Carvalho toca num ponto importante para se conhecer a realidade do mundo que
vivemos hoje, o qual envolve a famosa Perestróica ou o comunismo com uma nova
roupagem que vem se infiltrando rasteiramente em todas as grandes nações no
mundo, atingindo a nós outros brasileiros, envolvendo nossa Amazônia e as
nossas riquezas, o que explica a obediência de nossos políticos e governantes
nacionais e regionais as regras impostas advindas de fora do Brasil. A
Perestróica cabe como uma luva na ideia de um novo mundo, de um governo
mundial. Esse modelo beneficia as grandes corporações que se livram da
concorrência, da economia de mercado. Esse novo mundo vem com uma dupla
proteção, por um lado vem o totalitarismo que se protege a si mesmo assegurando
lugares para seus membros nas novas modalidades de governo, por outro lado à
elite ocidental inteira dona dos meios de comunicação encobrem tudo para
ninguém saber coisa nenhuma e abrir caminho para os novos comunistas.
O
mundo que estamos vivendo é o mundo da falsidade total, da mentira total,
amparado por uma mídia nacional e internacional que se transformou numa rede de
camuflagem, o que quer dizer que a grande mídia não tem confiabilidade nenhuma
é a mentira estruturada é um negócio de engenharia social. Sabendo disso é
fácil entender o que ocorre no Brasil e no Pará e por que o Brasil afundou e o
Pará não cresce e se sujeita a ser o jardineiro do novo mundo que não deixa o
Pará e a Amazônia se desenvolver enquanto não estiver pronta a utilização plena
dos recursos naturais para atender os interesses do governo mundial, prova de
que não somos mais, os brasileiros, donos da Amazônia.
Uma
das provas mais significativa de que se está acabando com a democracia e que
está em curso um governo mundial é o que está acontecendo nos EUA. No tempo da
ditadura militar, os militares inventaram um negócio que era o decreto secreto.
Nos EUA estão fazendo decreto secreto um atrás do outro em tempo de paz. A
democracia americana está acabando e ninguém se dá conta disso. A autoridade do
governo americana cresceu a um ponto que deixa inveja aos grandes ditadores. Os
EUA parecem mais uma União Soviética ou uma Alemanha nazista em nossos dias,
isso porque graças a Perestróica já está sendo implantado nos EUA o sistema
soviético. Se não é isso, então o que é quem está criando decreto secreto um
atrás do outro? E forçando todas as organizações de caridade a subsidiar o
aborto, e não só o aborto, a esterilização também. Mas, como a coisa é muito
grande e complicada, o indivíduo americano não sabe o que está se passando e
não pode reagir. Isso é o novo mundo!
Com
uma KGB e um FBI tão poderosos, nós fracotes brasileiros perguntamos, por que
esses fortões não divulgaram ao mundo o roubo que estava havendo no Brasil a
ponto de afundar o país numa crise sem precedente ou igual no mundo
considerando o tamanho do roubo? Havia interesse de afundar o país para
facilitar a implantação do novo comunismo? Ou havia outras razões? A Venezuela
não conta porque suas riquezas naturais não se coparam com as do Brasil.
Diante
de tempos tão difíceis questionamos se tudo o que escrevemos sobre um novo
mundo, a criação de um governo mundial é verdade ou a verdade é outra? A
verdade para nós paraenses é que estamos assistindo o Pará andar cada vez mais
para trás igual a um caranguejo, tudo em razão de maus políticos, maus
governadores, verdades que são ocultadas pela mídia que deveria ser um dos
principais fiscais do povo, mas que se escondem atrás da cortina de seus
interesses. Certamente com apoio da mídia poder-se-ia colocar na frente da
administração do Estado do Pará pessoas preparadas com moral ilibada para que
no curto prazo impulsionasse o Estado para um desenvolvimento extraordinário.
Armando Soares – economista
Soares é articulista de Libertatum
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