segunda-feira, 15 de maio de 2017

Brasil calidoscópio

Por Armando Soares

                O Brasil é um país com um número extraordinário de combinações políticas imorais, combinações que se realizam para praticar a corrupção e atos desonestos que envolvem os três poderes, o sindicalismo e outros arranjos corporativistas que sustentam privilégios inadmissíveis numa república chamada democrática.

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                Esse cenário imoral está sendo confirmado no momento em que se propõe a reforma da Previdência e Trabalhista, que tira da toca toda a classe dos privilegiados que anos após anos vem se alimentando das tetas da Nação à custa do sacrifício de quem trabalha, de quase toda a população brasileira. A coisa se mostra como se fosse uma obrigação do povo brasileiro sustentar por toda a vida castas sociais improdutivas, que perderam totalmente a vergonha e mostram publicamente suas podres intenções. A Previdência e a política trabalhista foram criadas no Brasil para atender interesses do setor público, tem, portanto, caráter assistencialista. O brasileiro sustenta durante toda a sua vida esse assistencialismo sem nenhum proveito. Nunca houve uma contrapartida, nunca houve um serviço público decente para justificar tantos privilégios. Todos os políticos, por mais safados e imbecis que sejam sabem da absoluta necessidade de se reformar o Estado a partir de uma Nova Carta, mas nada fazem porque não querem perder a mamata sustentada pela escravização do povo. Diante dessas deficiências expostas pela mídia, o grande desafio para reformar o Brasil corrompido é encontrar novas lideranças confiáveis e despojadas de imoralidade. Isso é possível? O povo é quem sabe.

                Outra questão que incomoda muito devido sua importância no contexto desenvolvimentista é a questão indigenista. O Brasil, desde a década de 1980, vem sendo alvo de sucessivas campanhas de pressões políticas, em sua grande maioria, orientadas do exterior objetivando limitar as ações do Estado brasileiro em várias de suas áreas de atribuições, sendo alvo principal a ordenação da ocupação física do território brasileiro e a exploração dos recursos naturais. Antes o saque era realizado de forma selvagem, hoje em consequência do avanço da tecnologia, que utiliza satélites, o saque usa a mídia para transmitir inverdades e doutrinar populações inteiras, com ajuda de organizações não-governamentais substitutas dos espiões de antigamente, apoiadas financeira e politicamente por uma rede de fundações privadas e órgãos governamentais de países desenvolvidos, os modernos colonialistas, que encobrem a pirataria utilizando o disfarce de protetores do meio ambiente e dos povos indígenas, isso depois de exterminarem todos os índios em seus territórios, obstáculos para o desenvolvimento, assim considerados a época. O processo de saque trás no seu bojo uma interferência desnuda cínica de interferência na formulação de políticas setoriais com aparelhamento dos órgãos encarregados da execução dessas políticas, especialmente o Ministério do Meio Ambiente e de secretariais estaduais do meio ambiente, assim como, de forma contundente a Fundação Nacional do Índio (FUNAI), todos passivos, sem reagirem a interferência estrangeira, graças aos dólares ‘tapa boca’ despejado no país. Sofreu e ainda sofre, portanto, o Brasil uma intervenção estrangeira para realizar um saque de curto, médio e longo prazo, com uma engenharia maquiavélica que também obstaculiza o desenvolvimento econômico, e intensifica a ausência do Estado na Amazônia. O processo utilizado não caracteriza uma invasão do território brasileiro por países estrangeiros, o que afasta a defesa do território pelas forças armadas brasileira, a ocupação do território é realizada através de uma política ambiental que criou uma quantidade absurda de reservas indígenas e de outras naturezas, levando de graça sem reação mais da metade da região amazônica. 

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                Depois dos europeus e americanos tomarem as terras dos índios matando a quase totalidade desses povos, se apresentam aos brasileiros como se fossem bonzinhos e amigos dos selvícolas, impondo regras de comportamento ao Brasil como se verifica na Convenção 169 da OIT e a Declaração dos Povos Indígenas da ONU, empregadas pelo aparato jurídico que apoia o movimento indigenista, nas ações contra os projetos de infraestrutura que interfiram com as terras indígenas. Os EUA para justificar sua posição consideram que as terras indígenas americanas foram ganhas em guerras, não sendo terras ocupadas. Os EUA não assinaram a Declaração dos Povos Indígenas, e o Brasil assinou no governo de FHC. A imundície é nacional e internacional, sendo que em seus países americanos e europeus são outros, praticam a pirataria em favor do seu povo.

                Tem sociólogo elevando Antonio Gramsci aos píncaros ao combater o Capital. O sociólogo (parece que os sociólogos são facilmente atraídos pela filosofia comunista), se enamorou do comunista Gramsci, por ter descoberto o melhor caminho para implantar o comunismo numa democracia sem derramamento de sangue, só na manha, se infiltrando no aparelho do Estado como um vírus mortal. O comunismo é nocivo a qualquer sociedade seja ela imposto por violência ou através da sutileza, da doutrinação lenta e progressiva, como foi tentado no governo civil brasileiro e como está sendo usado na política ambiental sob o comando do poder hegemônico anglo-americano através da ONU. Tudo se resume a ter poder para escravizar o povo. O grande desafio das próximas gerações é saber se livrar desse grande polvo e seus tentáculos.

                Por fim, a mídia e a justiça deviam evitar que os brasileiros assistam espetáculos dantescos, do tipo do encontro de Lula com o juiz Moro. Faz mal ao espírito assistir tanta indignidade e sordidez.

                Horresco referens!

Armando Soares – economista

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