terça-feira, 30 de maio de 2017

Honrar o Brasil

Por Armando Soares

                Quem quiser viver no Brasil tem que honrar o país, suas tradições e não calar sob qualquer ameaça que venham de bandidos, de políticos corruptos, de comunistas, de socialistas ou aventureiros de qualquer natureza ou propósito.

O que os brasileiros veem assistindo e sofrendo na carne geração após geração é um gigantesco saque inadmissível realizado por políticos e governantes imorais.
Por mais que os brasileiros produzam e gerem renda e trabalho nesse cenário, o Brasil não se desenvolve.

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Qual o país que consegue se desenvolver com tanto roubo e incompetência como acontece no Brasil? Por maior que seja a renda gerada pelo trabalho de milhões de brasileiros, a quase totalidade é roubada ou desviada para enriquecer políticos, governantes e empresários desonestos. Essa roubalheira só acaba se cada brasileiro começar a honrar o Brasil como se honra um pai e uma mãe. Ignorar esse saque remete os brasileiros a categoria de povo idiotizado, sem moral ou princípios. Sem o respeito que merece, nunca o brasileiro terá uma pátria para se orgulhar. Conviver constantemente no meio de ladrões é o mesmo que viver na lama pútrida. O Brasil vem sofrendo saques permanentes de políticos, governantes e empresários, realidade que caracteriza um vazio de poder onde se infiltram toda espécie de bandidos. A história do Brasil é uma história de bandidos, de assaltantes dos cofres da União, uma história triste que tem de ter um fim através de uma reação contundente e não apenas com gritinhos na rua.

                A Operação Lava Jato mostrou com fidelidade o tamanho do roubo praticado por organizações criminosas encravadas nos partidos políticos criados a partir do governo chamado civil, um ninho de cobras criadas, que atraiu para junto de si sindicatos mafiosos, movimentos sociais de vagabundos e empresários desonestos, um grupo de bandidos que contaminaram a justiça brasileira e destruíram as instituições transformado o Estado em um quartel policialesco impositivo para facilitar a espoliação dos brasileiros. Esse cenário putrefato brasileiro deu margem para por em destaque a colaboração premiada baseada no arrependimento, e na desistência do criminoso em infringir a lei em troca e diminuição ou remissão de pena, e especializou uma classe de advogados que obtém seus ganhos na defesa de criminosos saqueadores do dinheiro do trabalho de brasileiros, um trabalho desonroso realizado para garantir o roubo e receber honorários de dinheiro roubado. Em outras palavras, o roubo generalizado especializou uma advocacia para a proteção de bandidos e que contaminou a justiça e o MPF, como é o caso do acordo de leniência firmado com os irmãos Batista, do grupo JBS, empresa que foi criada com a intenção de roubar o Brasil e brasileiros, usando para esse fim o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), golpe que aumentou o faturamento da empresa em 3.400 %, nos últimos dez anos. Essa empresa de gângsteres nascida no governo civil e agigantada no governo petista teve a audácia de enganar o Ministério Público Federal (MPF) recebendo como prêmio pelo crime espetacular salvo-conduto e um extraordinário lucro que deu para pagar as multas impostas, tudo bem planejado com aval das autoridades brasileiras. A audácia desses bandidos surpreende. Enquanto negociavam com o MPF prepararam um novo golpe vendendo suas ações na bolsa antes do impacto, compraram cerca de 1 bilhão de dólares, um ataque premeditado contra o sistema financeiro nacional, uma inequívoca demonstração ao povo brasileiro que o crime realizado no Brasil compensa. Esses tipos de crimes só puderam acontecer em governos socialistas e comunistas comandados pelo PSDB e PT. O povo brasileiro vem admitindo ao longo do tempo que o político pode roubar desde que faça alguma coisa. Decorre daí a falta de reação do povo e o crescimento do roubo nos governos administrados pelos socialistas e comunistas.  
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Apesar desses espetáculos criminosos serem televisionados não intimidaram o grupelho petista e sindicalista. Eles continuam a oferecer ao povo brasileiro cenas públicas lastimáveis depredando e incendiando prédios de ministérios em Brasília, a título fantasioso de serem contrários as reformas trabalhista e previdenciária, pedindo a saída de Temer, como não fossem eles os principais responsáveis pela maior crise que atravessa o país em toda a sua história. Esses vermes políticos, mais uma vez dão demonstração de seus atos criminosos e total incapacidade de representar qualquer interesse de brasileiros. São pessoas com deformação mental que buscam através de atitudes bestiais a submissão de seus opositores. Esses lixos humanos têm que ser erradicados do Brasil para que os brasileiros tenham paz e desenvolvimento.

                                A sociedade é formada por indivíduos que se associam livremente e formam comunidades de interesse e não pode ser estuprada por velhacos.  A responsabilidade de um cargo público decorre da herança cultural e não pode desaparecer pelas mãos de bandidos e pessoas desqualificadas.
                Vivemos hoje em grandes sociedades e dependemos, de milhares de maneiras, das ações e dos desejos de desconhecidos. Estamos ligados a desconhecidos pela cidadania, pela lei, pela nacionalidade e pela vizinhança, espaço que não cabe bandidos e imorais. 
        
Em A Riqueza das Nações, Adam Smith argumenta que o interesse individual acomoda o interesse de toda a sociedade. Instituído uma economia livre e um estado de direito imparcial, o interesse individual conduz a uma distribuição ótima dos recursos. Smith não considera a liberdade econômica a essência da política nem acreditava que o interesse individual era o único motivo, nem mesmo o mais importante, que comandava o nosso comportamento econômico. Um mercado pode fazer a alocação racional dos bens e serviços somente onde há confiança entre os integrantes, e a confiança só existe onde as pessoas assumem a responsabilidade por seus atos e se tornam responsáveis por aqueles com quem negociam. Em outras palavras, a ordem econômica depende de uma ordem moral. Como conviver e cobrar dos bandidos que estão destruindo o Brasil esses princípios?

                Na Teoria dos sentimentos morais, Smith enfatiza que confiança, responsabilidade e compromisso só existem em uma sociedade que os respeita e apenas onde é permitido amadurecer o fruto espontâneo da solidariedade humana. É onde a solidariedade, o dever e a virtude alcançam o lugar apropriado, guiados pelo interesse individual, por uma mão invisível, para um resultado que beneficia a todos. E isso significa que as pessoas podem satisfazer melhor os interesses apenas em um contexto em que também possam, ocasionalmente, renunciá-los. Na base de toda sociedade em que o interesse individual é bem-sucedido, existe um fundamento de auto-sacrifício.

                O equívoco de reduzir a ordem política às operações do mercado equipara-se ao erro do socialismo revolucionário de reduzir a política a um plano. Nas Reflexões sobre a Revolução na França, Edmund Burke argumenta contra a política “geométrica”, como a chamou, dos revolucionários franceses — uma política que propôs um objetivo racional e um procedimento coletivo para atingi-lo, e que mobilizou o conjunto da sociedade por trás do programa resultante. Burke via a sociedade como uma associação entre os mortos, os vivos e os que estavam por nascer. Seu princípio vinculativo não é o contrato, mas algo mais parecido com o amor. A sociedade é uma herança compartilhada em nome da qual aprendemos a circunscrever as nossas demandas, a ver nosso lugar nas coisas como parte de uma corrente contínua de doações e recebimentos, a reconhecer que as coisas extraordinárias que herdamos não são nossas para destruirmos. Há uma genealogia de deveres que nos vincula àqueles que nos deram o que temos; e nossa preocupação com o futuro é uma extensão dessa linhagem. Levamos em conta o futuro da comunidade não em virtude de cálculos fictícios de custo-benefício, mas, de maneira mais concreta, por nos vermos como herdeiros dos benefícios que retransmitiremos.

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                A sociedade, para Burke, depende das relações de afeto e lealdade que só podem ser construídas de baixo para cima, por uma interação face a face. É assim na família, nos clubes locais e nas associações, na escola, nos locais de trabalho, na igreja, na equipe esportiva, nos regimentos e na universidade em que as pessoas aprendem a interagir como seres livres, assumindo a responsabilidade por seus atos e levando em consideração o próximo. Quando uma sociedade é organizada de modo hierarquicamente descendente, tanto por um governo centralizado de uma ditadura revolucionária quanto por decretos impessoais de uma burocracia impenetrável, em seguida a responsabilidade rapidamente desaparece da ordem política e também da sociedade. Governos centralizados produzem indivíduos irresponsáveis, e o confisco da sociedade civil pelo Estado leva a uma recusa generalizada dos cidadãos de agirem por vontade própria.

                Essa a nossa mensagem aos brasileiros de caráter que horam o Brasil.

Armando Soares – economista

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