quinta-feira, 18 de maio de 2017

O descaso fatal. 

Por Vanderli Camorim

Resultado de imagem para gregos no parlamento

A atual crise que atinge o governo Temer é mais uma oportunidade desperdiçada que poderia muito bem ser usada para indicar às pessoas de cabeça dura que a corrupção é consequência inevitável da interferência do governo na economia. 

No entanto parece que é normal não chamar a atenção das pessoas esse fator como se a corrupção fosse uma maldição ou uma doença incurável. Na verdade este modo de pensar vem desde os gregos antigos. Os gregos nunca consideraram a economia pois davam mais importância à ética, estética, ou a filosofia, etc. Até hoje esse defeito está em nosso meio. Porém é preciso notar que economia e política se condicionam e não podem ser separadas. 

Quando algum coisa está podre na política ou na ética é porque já há podridão há bastante tempo na esfera econômica. E como não há uma compreensão de que a corrupção é interferência do governo na economia, nos assuntos econômicos, que não lhe compete, e como se tem prosseguido no seu combate como se ela tivesse origem e causa própria as suas consequências podem ser funestas, sobre tudo para a cultura do governo representativo constitucional. Pois ela termina servindo de instrumento para ações que visam a destruição da Ordem Social. Ajuda a crescer no seio da população um desprezo pelos representantes eleitos pelo voto popular e acarreta para a instituição da representatividade um abalo em sua estrutura. 

De qualquer maneira a corrupção é o sintoma da doença, que é o intervencionismo do governo na economia, ou socialismo, como queira. O remédio é amargo ou impensável na compreensão de muitos porque seria uma dose cavalar de capitalismo. 

Vanderli Camorim

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Camorim é articulista de Libertatum

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