quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Alerta Científico e Ambiental tira a máscara da Mirían Leitão, uma comunista bandida que usa a Globo para defender os interesses do Establishmen oligárquico internacional, prova de que a mídia brasileira é um entreposto desses interesses escusos.

Míriam Leitão: de volta para o futuro das “plantations”



Por Armando Soares

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Em sua coluna do domingo 8 de outubro, no jornal O Globo, a jornalista Míriam Leitão (ML) ofereceu mais uma amostra da sua visão antinacional e do seu alinhamento incondicional com os interesses do Establishment oligárquico internacional. Seja com a sua defesa do rentismo sem freios que tem caracterizado a política econômica brasileira, nas últimas décadas, ou a promoção de agendas “politicamente corretas”, como o desarmamento civil, os ataques às Forças Armadas ou, no caso, o ambientalismo-indigenismo, ela raramente falha em estar em posições contrárias aos interesses maiores do Brasil.

                Na coluna intitulada “O campo e o tempo”, ML faz um duro ataque ao setor agropecuário brasileiro, acusando-o de estar ainda no “século XIX”, por conta da informação de que o governo federal estaria preparando uma Medida Provisória (MP) para permitir o arrendamento de terras indígenas (TIs) para cultivos:
(...) O agronegócio brasileiro exporta US$ 100 bilhões. É fundamental para a economia brasileira. Mas no setor convivem a lavoura arcaica e a agricultura de precisão. Seus porta-vozes, lobbistas (sic) e parlamentares não representam a parte moderna da agropecuária. Insistem em demonstrar pelas ideias, projetos e discursos que estão ainda nos clubes da lavoura do século XIX.

A proposta de arrendamento de terra indígena é péssima. As TIs são unidades de conservação, como os parques nacionais e as florestas nacionais. Quem se dispuser a acompanhar as imagens de satélites verá que os índios prestam um serviço ambiental ao país porque as suas áreas têm se mantido preservadas. Um ou outro caso que fuja dessa regra não confirma coisa alguma, porque em sua maioria as áreas ocupadas por indígenas, e demarcadas, estão entre as mais preservadas.

Na verdade, ao fazer uma distinção entre o que chama “lavoura arcaica” e “agricultura de precisão”, sem definir o que entende por uma e por outra, ML oculta o fato de que as políticas ambiental e indígena praticadas no Brasil, somadas aos efeitos das crescentes restrições creditícias para atividades produtivas – resultante das políticas pró-rentistas tão louvadas por ela –, têm prejudicado enormemente a produção agropecuária nacional, ao mesmo tempo em que facilita a ação dos grandes carteis e das grandes tradings alimentícias internacionais. A maioria vinculada ao mesmo Establishment oligárquico que criou, financia e controla o movimento ambientalista-indigenista, utilizando-o como um eficiente instrumento político em prol da sua agenda hegemônica.

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                Ou seja, o que ML defende é nada menos que o modelo colonial das “plantations”, totalmente compatível com a acelerada tendência de “reprimarização” da economia brasileira, que ela e seus pares parecem considerar como resultante de um fenômeno natural irreversível, aceitando-a passiva e acriticamente.

                Ela encerra a coluna disparando: É espantoso e cansativo que o setor do agronegócio, tão importante para o Brasil, não tenha aprendido o básico sobre o tempo que estamos vivendo. Nele, a produção de alimentos tem que ser feita com alta tecnologia, respeito às leis trabalhistas, compromisso com o meio ambiente, cumprimento das normas sanitárias, rastreabilidade. O que se flagrou no escândalo da carne fraca é que a prática de comprar fiscais era adotada até em grandes frigoríficos. Quando o século XXI chegará ao campo brasileiro?

Perfeito: alta tecnologia, respeito às leis trabalhistas e às normas sanitárias, compromisso com o meio ambiente, rastreabilidade etc.. Porém, salvo os que trabalham com os grandes carteis, quantos produtores agropecuários brasileiros têm acesso a tudo isso? Aos serviços de extensão rural? A linhas de crédito a juros não usurários? A uma infraestrutura adequada para o armazenamento e o transporte da produção? A tecnologias modernas? Certamente, muito menos do que seria possível e viável, não estivesse o País refém do rentismo à outrance defendido com unhas e dentes por ML e os que pensam como ela.

Esse é o cenário imundo que os brasileiros estão sendo obrigados a viver e não reagem. Triste, não?

Armando Soares – economista

E-mail: armandoteixeirasoares@gmail.com


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Soares é articulista de Libertatum

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