Desde a prisão de Antonio Palocci pela Operação Lava Jato, em setembro do ano passado, dirigentes do PT e interlocutores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva procuraram a família do ex-ministro em busca de informações sobre a possibilidade de ele fechar um acordo de delação premiada. Depois, tentaram descobrir se o ex-ministro estaria disposto a mudar de ideia de colaborar com a força-tarefa.
Segundo oito fontes próximas a Lula, PT e Palocci ouvidas pelo ‘Estado’, dirigentes do partido em Ribeirão Preto e líderes nacionais da legenda procuraram o pediatra Pedro Palocci, irmão mais velho do ex-ministro, atrás de informações sobre a delação. Conforme essas fontes, a partir de maio, quando Palocci contratou um advogado especializado em delações, seu irmão deixou de receber os petistas, que interpretaram as negativas como um sinal de que Pedro estaria incentivando a delação.
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