segunda-feira, 19 de março de 2018

A riqueza é produto do capitalismo.

Por Vanderli Camorim

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Localidade de  Zaanse Schanns - Holanda


A Holanda foi o país pioneiro do capitalismo muito antes mesmo da Inglaterra considerado o berço do liberalismo. Até hoje ela reflete essa tradição da mesma maneira que o Brasil mantém a sua tradição medieval herdada de Portugal com a diferença de ter pedido emprestado alguns aspectos do capitalismo que o faz parecer moderno. O Brasil embora apresente aspectos modernos entretanto é um país de mentalidade anticapitalista.

Hoje nós vemos a Holanda enredada em políticas de viés socialista assim como as nações nórdicas, igualmente de tradição capitalista, e por isso ricas, prósperas, ser consideradas como exemplo do socialismo. Nada mais falso.

Isso ocorre em função da mudança de mentalidade que indica a predominância da filosofia socialista.
É compreensível que isso aconteça por algumas razões entre elas a de que não há entendimento que a riqueza é produto do capitalismo e que outros empobrecem na medida em que o repudiam. Daí nasce um empenho com toda boa vontade de ajudar o próximo com medidas artificiais objetivando arrancar essas pessoas do atraso e para que alcancem o mesmo nível. É uma brecha por onde entra o socialismo. Dai a importância do embate ideológico sem o qual não se pode vencer essa tendência.

O mundo tinha saído da segunda guerra mais pobre do que estava antes e como era natural as pessoas começaram literalmente vendendo o almoço para comprar o jantar e gradativamente se saiu daquele marasmo. Como consequência surgem grandes mudanças econômicas e tecnológicas demonstrando também que o capitalismo não tinha morrido. 

Mas o socialismo apesar de vitorioso ideologicamente não entregou a mercadoria prometida e logo o mundo todo ficou convulsionado quando surge uma nuvem de intelectuais que começaram a reformar o velho e degastado Marxismo. Quem não se lembra desta época? Herbert Marcuse. Contracultura. Hippies, cinema novo, guerra de guerrilhas, Cuba, Che Guevara, ...e as drogas, é claro.

A década de 60 foi memorável nessa virada de mentalidade. Quem teve a oportunidade de vivenciar hoje pode lembrar o quanto ela foi pródiga sob esse aspecto. O fim da segunda guerra significou a consolidação a nível mundial das ideias do socialismo.

Muito se tem empenhado em combater o socialismo. Mas sem o embate ideológico não se esclarece o problema. É preciso abordá-lo do ponto de vista ideológico. Dar a esse embate substância e profundidade. A nossa época não mudou, continua sendo o embate ideológico entre o capitalismo e o socialismo. Da maneira como está sendo exposto não passa de bate boca, não ajuda, atrasa e prejudica.

infelizmente.

Vanderli Camorim

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Camorim é articulista de Libertatum

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