Oportunidade perdida.


Por Ivan Lima

Uma das chances que se observa no cenário político brasileiro que devesse ser maximamente aproveitada nessa nova cultura política conservadora e liberal está sendo perdida: a da formação de novos quadros políticos que deveriam se formar para o legislativo e executivo (governadores). O partido PSL a que Jair Bolsonaro filiou-se deveria ser essa porta de entrada para o suporte desse novo tempo a que se anseia. O entusiasmo de alguns que entenderam a importância do momento e estão trilhando esse caminho é alvissareiro. Mas é pouco. Não sabemos a orientação dada, mas ela deveria ser forte e clara no sentido de comprometimento intransigente com os ideais do candidato. O partido, em todo território nacional deveria ser gerido assim, e tudo que desse margem a obscuridades quanto à sua gerência em âmbitos regionais deveria ser imediatamente eliminado. A ordem deveria ser de fortalecimento programático máximo. De todos os componentes que se dizem engajados pela vitória de Jair Bolsonaro nas eleições de outubro. Há muita gente de boa índole, competente e com muita vontade para realmente escrever uma nova atitude e novos tempos na política do país. 

Não se entende arranjos como se ter a missão de ter recebido os destinos do partido permanecendo em outro e se passar o comando do mesmo a terceiros e o que é pior, se desenhar candidatura majoritária para governador com gente com passado ideologicamente marcado... Não faz sentido. É o caso do Pará. Aqui há pessoas capazes e prontas para se começar uma nova cultura na política, gente séria, honrada e comprometida com a luta do país por liberdade das correntes ideológicas, burocráticas e econômicas que presentemente nos fazem escravos.

É preciso pensar com destemor, verdade, de maneira inteiramente nova. Isso é simples. Ou, basta repetir o que Bolsonaro diz em relação a estratagemas carcomidos: "Se for com mentira, estou fora".

Ivan Lima