Só nos resta o combate.
por Ivan Lima
Karl Poper, em sua obra "A sociedade aberta e seus inimigos", nos alerta para a possibilidade da luta entre o pensamento das sociedades livres e o pensamento autárquico, tribal, de dominação, como o marxismo, nunca ter fim. Ora, isso nos impõe um dever e sentimento constante, independente da assertiva ou não disso: o de lutar sempre para que a humanidade e a sociedade em que se vive não caia na barbárie de sociedades e lideres de movimentos totalitários. Sejam quais forem nossa forma de luta contra isso, não devemos esmorecer. Quando uma sociedade livre deixa-se vencer sempre há um interregno e se aprofunda a marcha contra o processo civilizatório dessa sociedade. Os exemplos são muitos. Não vale a pena somente confrontar ideias pois o que no fundo esse pensamento cultiva evidentemente é totalitário e o que ele na realidade almeja na sua ensandecida busca de implantação de pensamento único é somente escravidão, e genocídio. Ainda que sob várias e falaciosas frases como "justiça social", procurem disfarçar isso. Nenhuma lógica e bom senso o atinge. Nem mesmo as refutações cabais de sua utopia igualitarista apelidada de "economia" É contra sua natureza. O confronto de ideias para o inimigo e a filosofia das sociedades abertas não passa de status a ser vencido por ele em uma guerra destrutiva da sociedade, sufocada e impedida com a dor, a tortura, e a destruição de tudo de civilizado que uma sociedade constrói e mantêm. Deformam, corrompem, mutilam e tornam o pensamento ato de fé hegemônica. Por meio de tirania transformam a sociedade natural e normal em algo criminoso, e a marginalizam. Por que não se dá um tratamento preventivo a isso?
Diante do exposto, considero que se deveria criminalizar e extirpar das relações humanas a apologia a algo tão esdrúxulo quanto provadamente anticivilizatório e bárbaro quanto o marxismo - e todas as ideologias coletivistas. Que segue fazendo vítimas contra a civilização ante todas as provas que produz contra si própria no seu dia a dia de crimes. Porque sociedades saídas desse inferno e outras em véspera de nele entrar ainda não se habilitaram a corajosamente tomar tal atitude - já implementadas por outras - é porque, há setores nas sociedades que retroalimentam intelectualmente, com as novas gerações, esse domínio intelectual mentiroso. Seria o caso da academia, os meios artísticos, e intelectuais em geral. É evidente que a burocracia e com ela a máquina de empobrecimento da sociedade com a cobrança dos impostos e perda gradual de liberdade está presente nesse processo de sufocamento que visa a morte da sociedade de trocas de bens e serviços, vulgo capitalismo. Sim, as massas com sua inapetência e preguiça mental sempre ávidas e em busca de benesses com os quais acena o pensamento totalitário para depois escravizá-las, é um fator complicador que obscurece a luta pela liberdade. Sim, faz-se necessário um trabalho incessante no campo intelectual, com os intelectuais e até mesmo com as massas. Mas não é o essencial quando se trata da destruição dos valores da civilização. É preciso que algo mais seja feito no mundo, com o fim, por exemplo, de organismos como ONU e Unicef, disseminadoras dos conceitos destrutivos da lógica e da sensatez com as quais alimentam o socialismo, a mais nefanda ideologia já criada.
É preciso que hajam sociedades cujos governos se empenhem nessa luta com medidas concretas de esclarecimento e ações contra as doutrinas coletivistas todas e não somente contra o nazismo. É preciso dar um passo diferente e decisivo nesse sentido. Ou a civilização sempre estará por um fio.
Ivan Lima
ivanlima8@hotmail.com
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