Facebook Rides Again.
Vanderli Camorim
As bolsas de valores do mundo todo acusaram a queda das ações do Facebook. dizem que é
uma das maiores quedas.
A empresa já vinha alertando que em função do novos procedimentos a serem tomadas em função das Fake News, e coisas semelhantes, os custos iriam
aumentar, e consequentemente, os lucros diminuiriam. E neste caso achamos que nosso bolso
é mais sensível que um dente cariado. A perspectiva de lucro menor foi portanto a razão da
queda das ações.
Mas bem que podemos entender que por trás desta notícia há alguma outra que pode indicar
má intenção.
Na nossa época de socialismo intervencionismo nada suscita mais ódio da intelligentsia no
comando do governo do que uma empresa de sucesso, sobretudo se ela é uma expressão da
livre iniciativa e não estatal.
Uma empresa Livre é uma presa solta.
Ao longo de toda esta época as políticas socialistas levada em prática não conseguiram os seus
objetivos de destruir o capitalismo a não ser muito localizadamente. Não se mostrou possível
destruir o Espírito do Capitalismo que tem se mostrado com bastante vigor e estimula o seu
surgimento aqui e acolá como um surto de razoabilidade. Hoje o empenho ficou reduzido em
colocar obstáculos, em solapar, em sabotar o seu desenvolvimento e tirar proveito disso.
Entretanto este objetivo só pode ser conseguido através de regulamentações, que são uma
maneira de transferir sutilmente o controle da propriedade privada de seus verdadeiros donos
para a órbita do estado ou governo, submetendo-a aos alvitres das autoridades máximas.
O Facebook é uma dessas empresas modernas do capitalismo do século 21, de grande sucesso
comercial. Suscita ódio e paixão . Assim como tem gente que acha que ela fez grande
contribuição para a liberdade individual, outros a tem como a fonte do mal, a portadora do
ovo da serpente, e que precisa urgentemente ser domada.
As Fake News assim como também os roubos dos dados dos usuários pavimentou o caminho
para essa aventura cujas as recente atitudes tomadas pela empresa foi considerado como um
ato de censura à livre expressão, que é sobretudo a essência do seu serviço com que faz altos
lucros.
E tudo parece crer que o Facebook perdeu para ele mesmo, pois sendo uma rede social
Universal que conecta bilhões de pessoas simultaneamente em todo universo facilitando a
livre expressão do pensamento terminou por colidir com a filosofia que lhe é adversa e que
circula em suas próprias veias.
É com certeza um paradoxo uma empresa, produto do espírito genuinamente capitalista que
termina servindo de meios para a difusão de uma doutrina que é completamente antagônica.
As queixas de discurso de ódio, intolerância, racismo e toda política do Politicamente Correto
que lhe é estranha, mas que goza de toda a liberdade para se expressar, termina por recair-lhe
como culpa sua fosse. A filosofia responsável por este modo de pensar e agir da qual emerge
este aparente paradoxo é tão popular que até o seu próprio dono acredita.
Talvez este seja o ponto de declínio do Facebook, mas não tem mais importância.
Há muitas
outras empresas como ela no mercado disputando espaço e inovando. Isso não pode mais ser anulado.
Pode colocar este avanço na conta do capitalismo.
Vanderli Camorim
vanderlicamorim@ig.com.br
Caro Camorim, É admirável a defesa que sempre mantém do capitalismo e e os alertas que sinaliza das insidiosas manobras dos seus inimigos sobretudo quanto aos socialistas. Mas seu artigo não explica nem justifica a derrubada das duas centenas de paginas de autores considerados de direita. Se isso não for tentativa de interferência no processo eleitoral , nem cerceamento (censura) á liberdade de expressão não sei mais o que seja. Pra mim é confuso tentar explicar isso mesmo levando-se em conta á ótica do livre mercado. Como sabemos só há dois processos teóricos na ação humana. O Político e o econômico. O político vive atuando para anular a liberdade muito embora dela cante maravilhas. Sim, o facebook vai ter muito que explicar à nação sobre essa medida arbitrária e própria de inimigos do próprio espírito do Facebook. Está difícil.
ResponderExcluirCom apreço e admiração
Ivan Lima