ABRINDO
A CAIXA PRETA DO PROJETO DO GOVERNO MUNDIAL
por Armando Soares
Vamos publicar
artigo da “Resenha Estratégica” que
mostra a verdade de quem entende do projeto de governo mundial, e explica porque
a mídia compromissada com os construtores do “Governo Mundial”, combate tanto
Donald Trump, o presidente americano que teve a coragem de mexer na imundície
praticada no mundo para controlar a economia e países subdesenvolvidos, como o
Brasil, outros países da América Latina e o continente africano.
“Sainete
europeu de Trump escancara entranhas do “governo mundial”
‘ “Na linguagem teatral espanhola,
um sainete era uma comédia curta com poucos personagens. Na recente turnê do
presidente estadunidense Donald Trump pela Europa, o ator mais esfuziante do
palco global interagiu com numerosos deles, mas as falas principais foram com
poucos, com destaque para o secretário-geral da Organização do Tratado do
Atlântico Norte (OTAN), Jens Stoltenberg, a chanceler alemã Angela Merkel, a
primeira-ministra britânica Theresa May e o presidente russo Vladimir Putin. E,
a despeito dos elogios recebidos por críticos de todo o mundo, o desempenho de
Trump foi massacrado por aqueles do seu próprio país particularmente vinculados
às elites viciadas em tragédias (geralmente, em outros países) e pouco afeitas
às comédias, embora a ópera bufa que estão perpetrando esteja escancarando
diante das plateias mundiais as entranhas das estruturas do poder global que
persistem em preservar a todo custo.”
“O
roteiro que tais círculos hegemônicos se empenham em impor contempla a
preservação da Federação Russa como o inimigo preferencial necessário para
justificar o “Estado de segurança nacional” (também chamado “complexo
industrial-militar-financeiro”), fonte da sua estratégia e destino anual de
mais de 1,3 trilhão de dólares do orçamento federal dos EUA. Trump,
simplesmente, optou por ignorar o libreto preparado e atuou segundo o seu
próprio. Como resultado, intencional ou não, descerrou as cortinas que
pretendiam ocultar a disfuncionalidade e a caducidade de uma estrutura de poder
ferrenhamente empenhada na sua autopreservação.”
“É
fato que Trump não chegou a repetir as críticas sobre a inutilidade da OTAN,
feitas durante a sua campanha eleitoral, mas deixou o secretário-geral
Stoltenberg numa saia justa, ao questionar a escassa disposição dos membros
europeus em cumprir a meta de gastar em defesa os 2% do PIB estabelecidos na
cúpula da aliança no País de Gales, em 2014 (para 2024, atualmente cumprida por
apenas cinco dos 29 membros). Em um duro diálogo que viralizou na internet,
durante a cúpula da OTAN em Bruxelas, Trump mencionou o exemplo da Alemanha,
que importa gás natural da Rússia, ao mesmo tempo em que necessita dos EUA
para, supostamente, protegê-la da própria Rússia. Em Berlim, onde se reuniu com
Merkel, ele não voltou ao assunto, mas o seu desempenho em Bruxelas foi
suficiente para desatar a indignação germânica.”
“Um
presidente estadunidense colocando um ponto de interrogação sobre o futuro da
OTAN? É ultrajante.” – sentenciou a revista Der Spiegel (13/07/2018).”
“É
compreensível que a revista alemã manifeste indignação com questionamentos ao
futuro da Aliança Atlântica, tendo sido fundada em 1947, ainda antes da OTAN
(dois anos depois), com recursos do eixo anglo-americano, para promover os “valores”
do bloco ocidental encabeçado pelos EUA e sua relação privilegiada com o Reino
Unido. Por conseguinte, assim como outros pesos pesados da imprensa europeia,
tem uma relação umbilical com a organização criada para defender a Europa
Ocidental contra a ameaça de uma invasão militar soviética, depois reforçada
pelo Pacto de Varsóvia, criado em 1955.”
“Entretanto,
não se deve perder de vista o fato de que, desde a implosão da União Soviética
e do Pacto de Varsóvia, no início da década de 1990, a OTAN tem atuado como uma
entidade em busca da sua própria sobrevivência, depois de perder a sua razão de
ser essencial. Não por outro motivo, passou a ser empregada pela estrutura
hegemônica centrada no eixo anglo-americano como uma espécie de “gendarmeria
global” apta a ser mobilizada por pretextos como o ataque à Iugoslávia, em
1999, e a participação na “guerra ao terror”, declarada em 2001 pelo governo de
George W. Bush. Sem deixar de lado uma repaginação da sua “vocação” original,
com o cerco à Federação Russa e a incorporação de vários países ex-integrantes
do Pacto de Varsóvia, objetivo reforçado pela nova edição da “Estratégia de
Segurança Nacional” estadunidense, que rotula a Rússia e a China como
“potências revisionistas” e “competidores hostis”, que buscam “formatar um
mundo antitético aos valores e interesses dos EUA” (Resenha Estratégica,
24/01/2018).”
“Não
por acaso, as duas “potências revisionistas” estão empenhadas em configurar uma
nova fase cooperativa e não hegemônica nas relações internacionais, tendo como
núcleo a vasta iniciativa de integração físico-econômica do eixo eurasiático,
com a correspondente infraestrutura financeira.”
“Na
prática, a OTAN converteu-se numa enorme e dispendiosa estrutura burocrática,
cujo valor militar tornou-se ainda mais questionável após a revelação da nova
geração russa de armamentos avançados, feita por Putin em seu histórico
discurso de 1º. de março último, a qual evidencia a inviabilidade de qualquer
tipo de cerco militar à Federação Russa (Resenha Estratégica, 07/03/2018).”
“Uma
ironia ainda maior é o fato de os decantados valores civilizatórios do Ocidente
cristão, cuja defesa a OTAN sempre alinhou como parte da sua missão,
encontrarem, hoje, um porto mais seguro na própria Rússia do que na Europa
Ocidental e na América do Norte anglófona, a primeira, cada vez mais distante
das suas raízes cristãs, e ambas infestadas por uma pandemia de políticas
identitárias divisivas e incapazes de proporcionar às sociedades um
imprescindível norte coletivo.”
“Todavia,
foi a reunião de Helsinki que elevou o coro de apupos, críticas e ataques a
Trump a níveis inusitados, não só na história dos EUA, mas de qualquer nação
ocidental. De fato, nunca se havia visto o presidente de uma potência mundial
ser rotulado publicamente como “traidor” por um arco tão vasto de lideranças
políticas, mídia e formadores de opinião em geral, pelo fato de reunir-se com o
líder de uma potência rival com capacidade para incinerar os EUA e grande parte
do mundo, exatamente, para reduzir a possibilidade de a rivalidade atinja tal
desfecho, como antecessores seus já haviam feito durante a Guerra Fria.”
“O
senador John McCain, republicano como Trump, deixou de lado o tratamento do seu
câncer terminal para qualificar a entrevista coletiva dos dois líderes como “um
dos desempenhos mais vergonhosos de um presidente estadunidense de que se tem
notícia (CNN, 16/07/2018)”.”
“Para
o ex-diretor da CIA, John Brennan, a participação de Trump em Helsinki foi
“nada menos que uma traição (CNN, 16/07/2018)”.”
“No
Twitter, o deputado federal democrata Steve Cohen disparou um comentário em que
praticamente sugere um golpe militar contra Trump: “Onde estão os nossos
camaradas militares? O comandante-em-chefe está nas mãos do inimigo
(Sputniknews, 17/07/2018).”
“Menos
histérico, mas igualmente indignado, o presidente do todo poderoso Conselho de
Relações Exteriores (CFR), Richard Haass, sintetizou a visão de uma importante
facção do Establishment: “Helsinki não deve ser vista em um vácuo. Foi um
assustador e, em diversas maneiras, questionável, final de uma semana que fez
muito para enfraquecer as bases da política externa dos EUA – especialmente,
quanto à OTAN e à relação especial EUA-Reino Unido –, que tem contribuído tanto
para a segurança, prosperidade e influência dos EUA durante a maior parte de um
século. E vejam, a viagem não proporcionou nada que pudesse ocupar este lugar
(CFR, 16/07/2018).”
“O
que Haass não disse é que a OTAN e a relação especial anglo-americana estão no
centro da estratégia hegemônica das estruturas oligárquicas implementadas após
a II Guerra Mundial, com o intuito de estabelecer um virtual “governo mundial”
(ou “Estado Profundo”, se se preferir uma denominação recente). Estruturas que
levaram o mundo à atual situação de desigualdades, instabilidade política e
questionamentos crescentes, e as duas superpotências a um nível de risco de
confronto mais perigoso do que em qualquer momento da Guerra Fria.”
“É
difícil se avaliar com precisão a agenda de Trump. Se ela contraria vários
elementos da pauta hegemônica do Establishment, como se percebe pela histeria
deflagrada pelo seu sainete europeu, ela a contempla em outros, a exemplo da
sua obstinação em isolar o Irã. Não obstante, com o simples fato de estar
contribuindo para expor as entranhas desse pretenso “governo mundial”, ele está
prestando um serviço inestimável a todo o mundo.”
Como
o Brasil, através de governos medíocres e desonestos, foi engolido pelos
agentes do projeto de “governo mundial”, que criaram, financiam e manipulam o
movimento ambientalista-indigenista internacional, como arma política para
dividir e obstaculizar o desenvolvimento soberano de países como o Brasil,
dotados de importantes recursos naturais, para exercer controle sobre o uso de
tais recursos, segundo critérios exclusivistas da agenda do projeto de “governo
mundial”.
Difícil
de acreditar que o governo brasileiro e suas podres lideranças tenham aceitado
o uso de um aventureiro e desocupado desconhecido chamado Chico Mendes, produto
desse projeto infame de “governo mundial”, para difamar o Brasil, como se fosse
um vilão qualquer irresponsável que derruba suas florestas por nada, e permite
que uma índia vagabunda qualquer esfregasse um terçado no rosto de uma
autoridade brasileira e que Marina Silva, então ministra do Meio Ambiente do
governo Lula, tivesse uma reação histérica ao assassinato de uma ativista guerrilheira estadunidense Dorothy Stang, o
que resultou na criação de novas unidades de conservação em área de 52 mil
quilômetros quadrados, equivalente ao território do Rio Grande do Norte. Marina
Silva e Lula querem ser presidente do Brasil naturalmente par continuar a
entregar mais terras brasileiras a estrangeiros e fantasiados de índios.
É
contra toda essa indecência que o presidente Trump está trabalhando e é atacado
pelos piratas internacionais. Enquanto o brasileiro for um “bobão” manipulado e
mal informado, o Brasil não toma rumo e elege tipos como Marina Silva, Lula e
outros vermes políticos .
Armando Soares – economista
E-mail: armandoteixeirasoares@gmail.com
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