Consagrado
ao liberalismo da tradição clássica e Escola Austríaca de Economia.
Editor e
Redator: Ivan Lima
Dezembro de
2013 – Belém – PA.
O Estado é gigantesco, gastador, ineficaz, labiríntico,
para que você não perceba o quanto deve ser simples e eficaz, se
colocado na única função
que justifique sua existência: a segurança do cidadão. Ivan Lima
O ano termina com uma
recém encerrada greve de professores do ensino público estadual, após 53 dias
sem os mesmos darem aula. Sendo ano que vem ano eleitoral, poderá haver nova
paralisação grevista, que também pode ter a concorrência dos professores
universitários e municipais, até há pouco também em greve... Essa é uma das bizarras
faces no Pará, e no país, da tragicomédia da chamada “educação pública e
gratuita”.
Presentes
no cenário, o Estado, - representado pela unidade da federação - e organização sindical
alimentada por ele com rendimento do cidadão vítima das suas leis corporativas.
A platéia, pais e alunos, se debate confusa, num instante sentindo-se vítima,
noutro solidária a uma das partes. Enquanto a grotesca cena teatral se
desenrola, imensos recursos da produtividade e poupança dos cidadãos são permanentemente
destruídos, com ou sem greve, pelo sistema de dirigismo estatal em educação, seja
construindo ou reformando escolas, maquiando corrupção, administrando
vandalismo e inaptidão, num perene festival da imensa insensatez que alimenta o
perdulário sistema. Mas o serviço público substituindo o mercado, em qualquer
das suas múltiplas faces, é o seguimento de uma idéia. No embate contra ela, é
preciso travar uma luta titânica pela liberdade.
Sempre se
questionou o imenso gasto na rede pública de ensino, inclusive o superior -
apesar da voraz gula de políticos e sindicalistas seqüestrando mais e mais
recursos dos cidadãos com aumento de impostos e uma ineficácia ainda maior em
educação pública. E hoje se tem informações precisas de custo por aluno. E que
muitas vezes o mesmo supera o custo mensal de um aluno em muitas escolas
particulares. Chega a ser inacreditável saber que ante tal informação com os
recursos tomados dos cidadãos para ensino, não exista uma reação de autocrítica
e indignação dos sindicalistas, - estes, ciosos por justiça e verdade - por
todo complexo educacional público no país ser sempre tão ruim (e por que) o que
inclui o péssimo ensino que ajudam a degradar ainda mais, num jogo de faz de
conta violento e caro.
E os aludidos
recursos que alimentam essa gigantesca incongruência são dos indivíduos
laboriosos como você, e do setor produtivo, ambos empobrecidos porque extorquidos
pelo Estado através dos tributos, para “dar educação”, e promover outras
benevolências predatórias. Enquanto na mais modesta escola particular, os
professores se esforçam para vender eficiência pedagógica até porque seus
cargos têm a salutar concorrência dos colegas; onde nela os banheiros e equipamentos
são sempre bem cuidados, os alunos tratados com respeito, a disciplina, a higiene,
as aulas, uma constante; juntamente com o zelo de proprietários com fatores que
envolvam competição; cálculo econômico que evite desperdício, e entrega no
prazo, com excelência, de mercadoria que lhes foi comprada, na escola pública é
exatamente o contrário e ainda pior: nela a doutrinação de filosofia totalitária
é quase oficial. Voluntariamente, você pagaria ensino a alguém que estivesse
sendo preparado para destruir a sua liberdade, a sua prosperidade, e a civilização?
Pois todos nós pagamos, oprimidos pela compulsão e coerção do Estado, cumprindo
doutrina que domina o ensino público.
O Estado,
monstruosamente desvirtuado da sua principal função que deveria ser garantir a eficaz
segurança dos indivíduos contra o crime, para que em paz e liberdade o cidadão colhesse
os frutos do seu trabalho, ao ser investido também na função de educador, destrói
imensos recursos dos cidadãos, e rouba cada vez mais sua liberdade. Sendo algo
em que historicamente a propaganda coletivista trabalha massificando a mente
das pessoas, parece natural a elas, como o oxigênio, que tenha que existir
educação pública. Pode demorar e parecer impossível, mas mentalidade muda,
sobretudo se é a razão que mostra o caminho da luz.
Com 45%
da sua renda confiscada em impostos, mais outras das suas riquezas sorvidas nos
sumidouros estatais, afora potencial prosperidade de empresas e trabalhadores restringida
e proibida pelas leis trabalhistas que causam pobreza e miséria, o cidadão
certamente saberá de posse do que legitimamente lhe pertence, aplicar
satisfatoriamente para si e os seus em bens como educação e outros. Então,
greve na educação será nos museus das bizarrices sociológicas do futuro, algo que
as pessoas saberão com horror ter um dia existido.
Ivan Lima
Ivan Lima, 63, é publicitário. Liberal da tradição clássica e Escola
Austríaca de Economia. Fundador do boletim Ordem Liberal.
E-mail: ivanlima8@hotmail.com - Celulares: (91) 91442492 e 83532646. Governo Limitado - Propriedade – Liberdade - Paz
O
PROCON só pode acionar a iniciativa privada. E o Estado sempre entrega serviço
degradado - inclusive educação. Quando entrega. Estranho poder esse... O ensaio
Educação, Liberdade, e Capital, fica para 2014. Feliz Natal e Próspero Ano Novo
a você e sua família.
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