quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Greve na Educação


Consagrado ao liberalismo da tradição clássica e Escola Austríaca de Economia.

Editor e Redator: Ivan Lima 
Dezembro de 2013 – Belém – PA.

 O Estado é gigantesco, gastador, ineficaz, labiríntico, para que você não perceba o quanto deve ser simples e eficaz, se
colocado na única função que justifique sua existência: a segurança do cidadão. Ivan Lima


O ano termina com uma recém encerrada greve de professores do ensino público estadual, após 53 dias sem os mesmos darem aula. Sendo ano que vem ano eleitoral, poderá haver nova paralisação grevista, que também pode ter a concorrência dos professores universitários e municipais, até há pouco também em greve... Essa é uma das bizarras faces no Pará, e no país, da tragicomédia da chamada “educação pública e gratuita”.
                                                                                                                Presentes no cenário, o Estado, - representado pela unidade da federação - e organização sindical alimentada por ele com rendimento do cidadão vítima das suas leis corporativas. A platéia, pais e alunos, se debate confusa, num instante sentindo-se vítima, noutro solidária a uma das partes. Enquanto a grotesca cena teatral se desenrola, imensos recursos da produtividade e poupança dos cidadãos são permanentemente destruídos, com ou sem greve, pelo sistema de dirigismo estatal em educação, seja construindo ou reformando escolas, maquiando corrupção, administrando vandalismo e inaptidão, num perene festival da imensa insensatez que alimenta o perdulário sistema. Mas o serviço público substituindo o mercado, em qualquer das suas múltiplas faces, é o seguimento de uma idéia. No embate contra ela, é preciso travar uma luta titânica pela liberdade.

Sempre se questionou o imenso gasto na rede pública de ensino, inclusive o superior - apesar da voraz gula de políticos e sindicalistas seqüestrando mais e mais recursos dos cidadãos com aumento de impostos e uma ineficácia ainda maior em educação pública. E hoje se tem informações precisas de custo por aluno. E que muitas vezes o mesmo supera o custo mensal de um aluno em muitas escolas particulares. Chega a ser inacreditável saber que ante tal informação com os recursos tomados dos cidadãos para ensino, não exista uma reação de autocrítica e indignação dos sindicalistas, - estes, ciosos por justiça e verdade - por todo complexo educacional público no país ser sempre tão ruim (e por que) o que inclui o péssimo ensino que ajudam a degradar ainda mais, num jogo de faz de conta violento e caro.

E os aludidos recursos que alimentam essa gigantesca incongruência são dos indivíduos laboriosos como você, e do setor produtivo, ambos empobrecidos porque extorquidos pelo Estado através dos tributos, para “dar educação”, e promover outras benevolências predatórias. Enquanto na mais modesta escola particular, os professores se esforçam para vender eficiência pedagógica até porque seus cargos têm a salutar concorrência dos colegas; onde nela os banheiros e equipamentos são sempre bem cuidados, os alunos tratados com respeito, a disciplina, a higiene, as aulas, uma constante; juntamente com o zelo de proprietários com fatores que envolvam competição; cálculo econômico que evite desperdício, e entrega no prazo, com excelência, de mercadoria que lhes foi comprada, na escola pública é exatamente o contrário e ainda pior: nela a doutrinação de filosofia totalitária é quase oficial. Voluntariamente, você pagaria ensino a alguém que estivesse sendo preparado para destruir a sua liberdade, a sua prosperidade, e a civilização? Pois todos nós pagamos, oprimidos pela compulsão e coerção do Estado, cumprindo doutrina que domina o ensino público. 

O Estado, monstruosamente desvirtuado da sua principal função que deveria ser garantir a eficaz segurança dos indivíduos contra o crime, para que em paz e liberdade o cidadão colhesse os frutos do seu trabalho, ao ser investido também na função de educador, destrói imensos recursos dos cidadãos, e rouba cada vez mais sua liberdade. Sendo algo em que historicamente a propaganda coletivista trabalha massificando a mente das pessoas, parece natural a elas, como o oxigênio, que tenha que existir educação pública. Pode demorar e parecer impossível, mas mentalidade muda, sobretudo se é a razão que mostra o caminho da luz.

Com 45% da sua renda confiscada em impostos, mais outras das suas riquezas sorvidas nos sumidouros estatais, afora potencial prosperidade de empresas e trabalhadores restringida e proibida pelas leis trabalhistas que causam pobreza e miséria, o cidadão certamente saberá de posse do que legitimamente lhe pertence, aplicar satisfatoriamente para si e os seus em bens como educação e outros. Então, greve na educação será nos museus das bizarrices sociológicas do futuro, algo que as pessoas saberão com horror ter um dia existido.

Ivan Lima
Ivan Lima, 63, é publicitário. Liberal da tradição clássica e Escola Austríaca de Economia. Fundador do boletim Ordem Liberal.
E-mail: ivanlima8@hotmail.com - Celulares: (91) 91442492 e 83532646. Governo Limitado - Propriedade – Liberdade - Paz

O PROCON só pode acionar a iniciativa privada. E o Estado sempre entrega serviço degradado - inclusive educação. Quando entrega. Estranho poder esse... O ensaio Educação, Liberdade, e Capital, fica para 2014. Feliz Natal e Próspero Ano Novo a você e sua família. 

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