República da
insensatez
Por Armando Soares
A
historiadora Barbara W. Tuchman dá início ao seu livro A Marcha da Insensatez ressaltando que fenômeno observável ao longo
da história, que não se atém a lugares ou períodos, tem sido o da busca, pelos
governos, de políticas contrárias aos seus próprios interesses. Nossa espécie,
ao que tudo indica, quando se trata de governar, apresenta resultados bem menos
brilhantes do que os obtidos em outras atividades humanas. Nessa esfera, a
sabedoria – que pode ser definida como exercício de julgamento atuando à base
de experiência, senso comum e informações disponíveis – é menos operativa e
mais decepcionante do que seria de se esperar. Por que os homens com poder de
decisão política tão frequentemente agem de forma contrária àquela apontada
pela razão e que os próprios interesses em jogo sugerem? Por que o processo
mental da inteligência, também frequentemente, parece não funcionar?
Julius Caesar
Consta que Júlio César teria afirmado que:
“Cidadãos corruptos criam governantes corruptos e é a turba que finalmente
decide quando a virtude morrerá.” Lula, Dilma e outros governantes, eleitos
pela turba em conjunto com seus partidos nunca se preocuparam em governar bem.
Apesar de cônscios de suas reponsabilidades, mas estruturalmente incompetentes,
e mesquinhos, desprezaram a razão, o que redundou na transformação do Brasil
numa república da insensatez. Cada dia
que passa vem à tona mais coisas ruins resultante de um governar pífio, insensato
e irresponsável. Os exemplos estão aí para a comprovação. No campo da segurança
o desgoverno gerou um caos de tamanho difícil, senão impossível de se resolver
no curto e médio prazo. Realidade que nos leva a admitir como verdade as
palavras do rei dos bandidos entrevistado na prisão de que a sociedade já é
refém dos criminosos há bastante tempo. A justiça prende e solta o bandido
tornando o trabalho dos policiais inútil, o que nos leva a concluir que juízes
se tornam indiretamente responsáveis por novos crimes cometidos pelo bandido
solto irresponsavelmente. Soltar bandidos e criminosos sem cumprir pena faz
parte da filosofia política socialista trevosa sustentada pela célula comunista
dos Direitos Humanos que defende bandido e combate a polícia. A polícia brasileira
não está devidamente preparada para enfrentar bandidos fortemente armados,
situação que reflete o total desrespeito de governos a vida dos brasileiros. A
mídia, por sua vez, tem se mostrado arredia na defesa da polícia talvez contaminada
pela filosofia canhestra da célula comunista Direitos Humanos. No fundo a justificativa
usada para um tratamento mais humano com os criminosos é que estes são produto
de uma sociedade capitalista que deve ser substituída pela filosofia do regime
coletivista socialista pacificador, uma mentira que se coloca contrária ao que
se verificou em Cuba, na União Soviética, na China e em outras ditaduras
comunistas. Essa mentirosa filosofia estúpida que defende o bandido está sendo
responsável para que mais vidas inocentes sejam ceifadas, roubadas e humilhadas.
Essa monstruosidade que se chama segurança brasileira envolve não só o
Executivo, mas principalmente o Judiciário e também o Legislativo impregnado de
comunas fisiológicos. Outra séria anomalia são as greves de funcionários
públicos causadoras de prejuízos à população. O funcionário público brasileiro
foi transformado num ser sagrado e não serve mais a ninguém a não ser a ele
mesmo. Apesar de ter renda diferenciada de outros brasileiros e um emprego
garantido pelo resto da vida perdeu a consciência e senso de responsabilidade;
cinicamente faz de conta que não sabe que quem paga os seus salários são os
impostos tirados compulsoriamente do bolso dos brasileiros. Todo esse cenário
extravagante e pútrido tem um único responsável, governos e políticos mentirosos
e sem compromisso com o desenvolvimento do Brasil.
Tenho me
referido ao comunismo como ideologia sanguinolenta, violenta e brutal. Na
realidade estou perdendo o meu tempo, pois comunismo e capitalismo se uniram
para criar um governo mundial, com exceção da Rússia. Estamos assistindo a
revolução política mundialista que pretende criar uma nova civilização
governada por uma ditadura mundial. Esse projeto prometéico, segundo Pascal
Bernadin, quer varrer todo traço da civilização cristã para voltar ao
panteísmo, raramente é exposto pelas instituições internacionais. Toda a
dinâmica mundialista converge para a instauração de um sistema de governo
global, prelúdio de um governo mundial. Para Sherif, o aparecimento de
objetivos supra-ordenados leva “a confiar a liderança dos grupos a um organismo
supremo, na medida em que os casos de caráter comum tronam-se predominantes.”
Com o tempo, este organismo decretará “as regras [morais] absolutas destinadas
a controlar as relações mútuas, e, ao mesmo tempo, decidindo as medidas a serem
tomadas para resolver o problema [comum]”. A Comissão mundial sobre governança
global lamenta que “certos governos sejam poucos dispostos a aceitar a partilha
da soberania nacional necessária ao bom funcionamento das regras e das
instituições multilaterais”. Portanto, “um sistema de governança global
instala-se suavemente, pouco a pouco, sem fazer barulho”. A instauração de um
sistema de governança global ou de um governo mundial, a criação de uma
autoridade que tenha a “capacidade de executar suas decisões” e dispondo de
“meios de controle e de sanção”, segundo as palavras de Michel Rocard,
necessita de “instrumentos de coerção”. Finalmente,
se considerarmos que chegou o momento – e chegará necessariamente – de criar um
órgão detentor de poder legislativo e/ou executivo que não dependa de acordos
de Estados tomados separadamente, poderá, então, ser necessário emendar a Carta
da ONU para conferir a um de seus principais órgãos, ou a um órgão concebido
para este fim, os poderes de coerção que a comunidade mundial está disposta a
dar a uma instituição internacional nessa esfera. (Universidade das Nações
Unidas) Envirommental Changes and International Law, op, cit.,p.354. Na realidade, a principal razão defendida
para a criação de um novo órgão central no seio da ONU é a necessidade de
superar essas desvantagens, conferido a um órgão convenientemente criado a
autoridade que a ele permita a imposição de regras ambientais a todos os
membros da ONU e talvez, por analogia ao artigo 2(6) da Carta, até mesmo a
quaisquer outros Estados que dela não pertençam. [...] Está claro que qualquer
que seja o órgão ao qual se conferirá esses poderes formidáveis, ele deverá ser
concebido com muita cautela, como foi o Conselho de Segurança (Universidade das
Nações Unidas). Inúmeras noções bem estabelecidas e princípios diretores que
concernem às relações entre Estados deveriam ser reexaminadas e reinterpretadas
[no quadro da Nova Ordem Mundial, onde um dos principais objetivos é garantir o
desenvolvimento sustentável]. Isto se refere, em particular, ao direito das
nações à autodeterminação, identificado habitualmente com o direito de
sucessão. (SIPRI) SIPRI
Yearbook 1993. World Armaments and Disarmament, op. Cit., p.9. A
ditadura mundialista não será exercida apenas sobre as nações. Cada um dentre
nós, individualmente, também será uma vítima. (Pascal Bernardin)
As
travas ambientais colocadas na Amazônia, e a obediência dos governos amazônicos
e brasileiro são produtos da perda da soberania, como também a desobediência do
governo paraense em não cumprir a determinação da justiça para a integração de
posse em 577 propriedades invadidas, cujo objetivo é criar passivo ambiental
nas propriedades e reduzir ainda mais as áreas antropizadas disponível para
expansão da agropecuária, em outras palavras, interromper as atividades
econômicas.
Armando Soares – economista
Soares é articulista de LIBERTATUM
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá! Seja benvindo! Se você deseja comunicar-se, use o formulário de contato, no alto do blog. Não seja mal-educado.