terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Rock à direita: 50 músicas com temática liberal-conservadora (I)

Créditos: Postura Urbana
Créditos: Postura Urbana
No ano de 2006, a revista National Review, dos Estados Unidos listou cinquenta músicas de Rock com temática liberal-conservadora. Tal lista saiu com bandas bastante conhecidas do público. Vamos a primeira parte:
50° – Tammy Wynette – Stand By Your Man
A cantora de country-rock falecida em 1998 pede na música que as mulheres tenham atenção integral aos seus maridos e os cuidem bem. Uma música que certamente o movimento feminista não irá ter o prazer de incluir entre os arquivos em seus smartphones.
49° – Kid Rock –  Abortion
blues de Kid Rock versa sobre a depressão de um pai depois que descobre que sua esposa praticou um aborto e a sua vontade de ter passado bons momentos com a criança, onde em certo ponto o pai se culpa pela tragédia.
48° – The Offspring – Why Don’t You Get a Job?
Na canção, os músicos da banda de punk rock criticam a reforma da previdência feita pelo Democrata Bill Clinton e reclamam da falta de vontade de algumas pessoas nos Estados Unidos de saírem para procurar um emprego, preferindo se encostar nos programas de assistência social do governo.
47 ° – Creed – One
A banda de Christian Rock em tal música faz a crítica às Affirmative Action, política conhecida no nosso país como Cotas. Na letra, pede-se para não se julgar as pessoas por sua cor de pele, sexualidade ou gênero, e sim com o individualismo, para combater as divisões Democratas pela busca ao poder.
46° – Scorpions – Wind Of Change
Os alemães compuseram no ano de 1990 a música, que acabou se tornando um hino do fim da cortina de ferro. Comemorando o fim do socialismo naquela região do planeta, o fim da guerra fria e a reunificação da Alemanha.
45° – Cheap Trick – Taxman (Mr. Thief)
A banda, que ficou muito famosa nos anos 70, critica a quantidade de impostos que têm que ser pagos ao governo, demonstrando como a alta cobrança de impostos prejudica as classes mais pobres da sociedade.
44° – The Kinks – Two Sisters
Os britânicos do Kinks mostram a situação de duas irmãs, em que uma leva a vida de modo boêmio e a outra leva a vida de um jeito mais tranquilo. E no final, a irmã mais tranquila dá uma lição de moral à irmã boêmia quando a sua irmã entra em si.
43° – Everclear – Wonderful
O rock alternativo do Everclear mostra a visão de uma criança criada sobre valores conservadores quando seus pais se divorciam, mostrando toda a sua decepção e seus picos de depressão causados pelo divórcio.
42° – The Proclamers – Everybody’s A Victim
Os escoceses do Proclamers compuseram uma música defendendo o julgamento moral pela sociedade escocesa e criticando o que segundo eles, era uma coisa de norte-americano: não realizar julgamento sobre as atitudes das pessoas. Vale lembrar que a música foi composta quando Jimmy Carter, Democrata, era o presidente dos Estados Unidos.
41° – The Cranberries – The Icicle Melts
Os irlandeses do Cranberries fazem uma crítica ao aborto nessa canção e aos movimentos que defendem tal prática, se indignando com o valor dado à vida humana pela militância esquerdista.
40° – The Everly Brothers – Wake Up Little Susie
A dupla de rockabilly compôs em 1957 a música, que critica o início da promiscuidade nas festas dos colégios sociais, onde um rapaz tem um encontro com uma garota e ele tem preocupações com ela e a família, mas ela não parece dar a mínima, e o rapaz tem medo de ter a sua reputação arranhada.
39° – Marshall Tucker Band – Propriety Line
O Marshall Tucker Band defende a tese do respeito à propriedade privada, com uma importante defesa dos outros dois pilares liberais: a vida e a liberdade.
38° – Sammy Hagar – I Can’t Drive 55
O ex-vocalista do Van Halen critica aí os limites de velocidades nas autopistas americanas, que na época eram restritos a 55 km/h, por uma norma do governo americano e de seu departamento de trânsito. Sammy diz que a música era um combate à sanha do Estado-babá em limitar velocidade em um lugar que era feito para se andar em alta velocidade.
37° – The Band – The Night They Drove Old Dixie Down
A canção dos texanos do The Band mostra que os americanos não têm nenhum preconceito com imigrantes sul-americanos, mostrando o orgulho e a tradição de um imigrante sudaca que é assassinado do lado de seus amigos americanos.
36° – The Rainmakers – Government Cheese
A canção é um hino contra o chamado “Estado de bem estar social”, composto pela banda do Kansas City no auge do governo Jimmy Carter, democrata. Um dos trechos da música diz: “dê a um homem uma casa livre e ele vai justo para fora das janelas.”.
35° – Creedence Clearwater Revival – Who’ll Stop The Rain
Composta como uma música anti-Guerra do Vietnã, no entanto a letra mostra com pessimismo o ativismo “liberal” nos EUA (lembrando que “liberal” nos Estados Unidos tem significado diferente do que tem no Brasil) e o comunismo com o trecho: “planos quinquenais e novos negócios, envoltos em correntes douradas.”.
34 ° – Blue Oyster Cult – Godzilla
A trilha do filme clássico de 1977 mostra um pouco da repetição de fatos da história quando não se tomam os devidos cuidados no trecho: “a História mostra do novo e de novo/A natureza se manifesta por causa da extravagância do homem.”.
33° – The Rolling Stones – You can’t always get what you want
A canção da banda inglesa mostra na letra que não existe sociedade perfeita, nem sempre os problemas do mundo serão resolvidos, que há pessoas decentes, além de levantar o fato de “não existirem almoços grátis”.
32° – Georgia Satellites – Kepp Your Hands in Yourself
A música revela que se devem retomar valores que, segundo a letra, foram deixados de lado pela mudança cultural, para que a nação não se perca.
31° – John Mellencamp – Small Town
Melencamp fala do apego às pequenas coisas e usa na música um dos pensamentos do irlandês Edmund Burke, que é o de nunca esquecer as origens e as pessoas que lhe cercam.
30° – Graham Parker – You Can’t Be Too Strong
A música descreve os horrores do aborto mesmo não sendo declaradamente pró-vida, explícito no trecho: “arrancaram-lhe com garras de aço, e ainda deram um tiro para ver se ainda sentia.”.
29° – Iron Maiden – Rime of Ancient Mariner
Inspirada na obra de Samuel Taylor Coleridge, a música fala sobre a maldição de um marinheiro por não ter respeitado as criações divinas e ter matado um albatroz, contando as situações que passou a um amigo antes de uma cerimônia de casamento. Coleridge foi o fundador do romantismo na Inglaterra e se declarava como um “espirituoso conservador que vivia entre metáforas e sonhos.”.
28° – Aerosmith – Janie’s Got a Gun
A música é um hino em defesa do porte de armas entre civis, usando o caso de proteção feminina em ataques de maníacos sexuais, o que explicita no trecho: “é a última chance de Jane, ela não teve escolha, e coloca uma bala em seu cérebro, ela disse que isso porque confia em mim, ele o via como uma garota de programa e isso não será mais assim.”.
27° – Joe Jackson – Obvious Song
A música defende os direitos de propriedade e o desenvolvimento econômico, e é contra a famosa hipocrisia socialista, explícita em: “havia um homem na selva, tentando fazer face às despesas e encontrou-se um dia com um machado na mão, Quando uma voz disse: Amigo, você pode poupar aquela árvore, pois nós temos que salvar o mundo – começando com a sua terra, era um cantor milionário dos EUA e fez o sinal de três para o galão em um grande carro branco e ele cantou ‘til e poluiu o ar e soprou um monte de fumaça de um charuto cubano.”.
26° – Oingo Boingo – Capitalism
A banda de New Wave faz uma verdadeira ode ao capitalismo e à livre iniciativa em sua letra, composta no ano de 1983. E essa defesa ao capitalismo é ainda mais explícita, além do nome da música no trecho: “Não há nada de errado com o capitalismo, Não há nada de errado com a livre iniciativa. . . . Você é apenas uma riquinha, pirralha socialista, de uma família suburbana e você nunca realmente teve que trabalhar.”.
25° – Led Zeppelin – The Battle of Evermore
A música escrita por Robert Plant  no ano de 1971 carrega muito do clima de tensão da Guerra Fria, sendo dito em um dos trechos da música que “a cara do inimigo é vermelha.” Com certeza esse inimigo é o socialismo.

SOBRE O AUTOR

Jefferson Viana

Jefferson Viana

Jefferson Viana é estudante de História da Faculdade de Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, coordenador local da rede Estudantes Pela Liberdade, presidente da juventude do Partido Social Cristão na cidade de Niterói-RJ e membro-fundador do Movimento Universidade Livre.
Fonte: Instituto Liberal

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