segunda-feira, 12 de setembro de 2016

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3 comentários:

  1. Quando se fala em agitação e agitadores o que vem a cabeça são outras politicas e outras pessoas não liberais. Esta aí uma frase que não deveria ser dita por um liberal da tradição clássica. Usar a mesma arma do adversário é igualar-se a eles. Os liberais tradicionais não são agitadores, mas pessoas persistentes, inflexíveis que não tem nada a ver com os outros partidos que só veem as vantagens de curto prazo e se lixam para as de longo prazo que são as que importam mesmo. O liberalismo triunfará sem precisar recorrer a atalhos. Será o resultado de um trabalho de longo prazo, consciente, sereno e inflexível da aplicação dos seus princípios que, diga-se de passagem, é bem difícil quando as pessoas estão imbuídas dos dogmas do socialismo.
    Vivemos em épocas de socialismo - deve-se se insistir sempre neste ponto, pois parece que as pessoas perderam de vista que a característica do nosso momento histórico não mudou, continua o mesmo, ou seja, a luta entre o socialismo e o capitalismo. Se existe alguma novidade neste terreno é que a vitoria de um ou de outro será determinado nas urnas pelo conjunto dos eleitores. Isto traz aos liberais algumas vantagens e obrigações que o ambiente de agitação que levam à guerra revolucionária, onde as paixões tende a superar a razão, não permitem. A vantagem é o ambiente pacífico que permite a livre expressão tanto dos socialistas como dos liberais na disputa pelo eleitorado. A obrigação é de estudarem, estudarem e estudarem para ficarem à altura do debate em que se tem que derrubar o arsenal de falácias habilmente manipuladas pelos socialistas que estão de posse do aparelho do estado, e assim evitarem as armadilhas em que pequenas batalhas são interpostas com o fito de desviar as atenções dos objetivos de longo prazo. Hoje, grande parte deste contingente se perdem em lutas pequenas como proibir ou não armas, proibir ou não abortos e etc. sem sequer se darem o luxo de repararem que entraram no jogo dos adversário que só avançam com o uso da compulsão do estado e desdenham os ganhos da razão.
    Falei de eleitorado, mas não quis dizer que estejam com os políticos eleitos a direção do processo dessa mudança de mentalidade. Eles mesmo carecem desta mudança tanto quanto os seus eleitores. A direção desta luta pertencem aos intelectuais. A eles cabem os esforços de mudar a mentalidade das massas que hoje se encontram viciadas e corrompidas pela filosofia antiliberal. Mas não se trata de mudar o pensamento das massas, mas dos intelectuais que incutem nas massas os dogmas do socialismo. Um político pode fazer a diferença nesta luta se defende os princípios liberais, mas será sempre um fato acidental não mudando o panorama geral que é o domínio da mentalidade antiliberal. Vencer este domínio é uma luta maior, de longo prazo e requer conhecimento mais que modesto de economia, pois esta luta entre socialismo e capitalismo é uma luta essencialmente econômica.
    Todo trabalho tem um carácter didático, pois o objetivo é o ensinamento,um chamamento à razão, fornecendo explicações sobre pequenas coisas que sejam e daí elevar o pensamento para as vantagens da economia de mercado sobre a economia dirigida pelo estado. Nada que se assemelhe a agitação.

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  2. Quando se fala em agitação e agitadores o que vem a cabeça são outras politicas e outras pessoas não liberais. Esta aí uma frase que não deveria ser dita por um liberal da tradição clássica. Usar a mesma arma do adversário é igualar-se a eles. Os liberais tradicionais não são agitadores, mas pessoas persistentes, inflexíveis que não tem nada a ver com os outros partidos que só veem as vantagens de curto prazo e se lixam para as de longo prazo que são as que importam mesmo. O liberalismo triunfará sem precisar recorrer a atalhos. Será o resultado de um trabalho de longo prazo, consciente, sereno e inflexível da aplicação dos seus princípios que, diga-se de passagem, é bem difícil quando as pessoas estão imbuídas dos dogmas do socialismo.
    Vivemos em épocas de socialismo - deve-se se insistir sempre neste ponto, pois parece que as pessoas perderam de vista que a característica do nosso momento histórico não mudou, continua o mesmo, ou seja, a luta entre o socialismo e o capitalismo. Se existe alguma novidade neste terreno é que a vitoria de um ou de outro será determinado nas urnas pelo conjunto dos eleitores. Isto traz aos liberais algumas vantagens e obrigações que o ambiente de agitação que levam à guerra revolucionária, onde as paixões tende a superar a razão, não permitem. A vantagem é o ambiente pacífico que permite a livre expressão tanto dos socialistas como dos liberais na disputa pelo eleitorado. A obrigação é de estudarem, estudarem e estudarem para ficarem à altura do debate em que se tem que derrubar o arsenal de falácias habilmente manipuladas pelos socialistas que estão de posse do aparelho do estado, e assim evitarem as armadilhas em que pequenas batalhas são interpostas com o fito de desviar as atenções dos objetivos de longo prazo. Hoje, grande parte deste contingente se perdem em lutas pequenas como proibir ou não armas, proibir ou não abortos e etc. sem sequer se darem o luxo de repararem que entraram no jogo dos adversário que só avançam com o uso da compulsão do estado e desdenham os ganhos da razão.
    Falei de eleitorado, mas não quis dizer que estejam com os políticos eleitos a direção do processo dessa mudança de mentalidade. Eles mesmo carecem desta mudança tanto quanto os seus eleitores. A direção desta luta pertencem aos intelectuais. A eles cabem os esforços de mudar a mentalidade das massas que hoje se encontram viciadas e corrompidas pela filosofia antiliberal. Mas não se trata de mudar o pensamento das massas, mas dos intelectuais que incutem nas massas os dogmas do socialismo. Um político pode fazer a diferença nesta luta se defende os princípios liberais, mas será sempre um fato acidental não mudando o panorama geral que é o domínio da mentalidade antiliberal. Vencer este domínio é uma luta maior, de longo prazo e requer conhecimento mais que modesto de economia, pois esta luta entre socialismo e capitalismo é uma luta essencialmente econômica.
    Todo trabalho tem um carácter didático, pois o objetivo é o ensinamento,um chamamento à razão, fornecendo explicações sobre pequenas coisas que sejam e daí elevar o pensamento para as vantagens da economia de mercado sobre a economia dirigida pelo estado. Nada que se assemelhe a agitação.

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    Respostas
    1. Grato, Camorim, por sua manifestação.

      Continue prestigiando Libertatum com sua brilhante visita.

      Grande abraço.

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