INDEPENDÊNCIA
por Armando Soares

Será que o povo
brasileiro sabe o que é independência?
É um feriado, apenas isso ou é alguma coisa importante que tornou a vida dos
brasileiros melhor para ser comemorado?
Independência segundo o dicionário é Estado ou
condição de quem ou do que é independente, de quem ou de que tem liberdade ou
autonomia, de quem rejeita qualquer sujeição; é autonomia política, a faculdade
de se governar por si mesmo.
Ser independente significa
a desassociação de um ser em relação a outro, do qual dependia ou era por ele
dominado. É o estado de quem ou de que tem liberdade ou autonomia. Em política
ter independência é a conquista e manutenção de sua soberania política e
econômica que pode ser absoluta ou relativa.
Independência
absoluta diz respeito aos estados que possuem integral governo de seus atos, no
plano interno, regido ou não pelo Estado de Direito. Diz-se relativa a
independência quando o ente goza de determinadas competências que lhe são
exclusivas, e que devem ser respeitadas pelo ente hierarquicamente superior
(exemplo, estado ou província em relação aos municípios, ou em casos
excepcionais, os Estados sob intervenção internacional, como é o caso do Haiti
sob intervenção da ONU. Interdependência tem como exemplo o caso dos Três
Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), quando existe um relacionamento
harmônico.
O Brasil enquanto
viveu sob o regime monárquico era independente e autônomo, por que então se chama
independência do Brasil, o golpe militar dado no governo de Dom Pedro II? O governo de Pedro II era soberano, tinha
liberdade e era autônomo, portanto, a independência que os brasileiros festejam
nada mais é do que uma fantasia para justificar um golpe num governo probo,
independente e vitorioso, é uma mentira histórica irresponsável, aliás como é a
maioria da história brasileira.
A libertação do
Brasil das amarras da mentira tem hora certa, e a hora é agora, o que se pode
chamar da verdadeira independência. E, por quê? Primeiro porque no golpe dado a Pedro II não
houve independência, houve golpe; segundo porque hoje o Brasil, graças a
república instalada no país por elites, os brasileiros são prisioneiros de
poderosas nações economicamente forte e detentoras de poder atômico que as
defendem e atemorizam seus inimigos. Enquanto as várias repúblicas brasileiras
discutiam os “sexos dos anjos” e enganava várias gerações com governos frágeis
e corruptos aceitando parcerias indecorosas e contaminadas de ideologias
idiotizadas, os Estados Unidos da América, Canadá, Inglaterra, França, grande parte
da Europa, senão toda ela, Rússia, Coréia do Norte, Índia, Paquistão, e outras
nações, se desenvolveram e se tornaram potências nucleares, conseguindo assim
serem respeitadas e temidas, pelo poder que têm de destruição e economicamente
saqueando por séculos regiões subdesenvolvidas e ricas como o Brasil.
Nesse cenário
mundial que vem sendo montado há séculos, se destaca um grupo econômico
fortíssimo que vem projetando há muito tempo implantar um governo mundial sob
sua liderança. Saiu por último desse grupo um projeto de engenharia de domínio
inteligentíssima que não usa armas atômicas ou exércitos poderosos, usa a
inteligência e as forças da natureza, entre as quais se destaca o meio ambiente
que eles dizem está sofrendo de um aquecimento global provocado pelo
desenvolvimento econômico que sai do capitalismo e de seu modelo de economia de
mercado, crendice que o povo vem aceitando por pura ignorância. Vale ressaltar
que esse cenário ambiental contaminado pelo homem só se apresentou na mídia
mundial depois que os Estados Unidos da América, a Europa, a Ásia, e outras
regiões já se desenvolveram, restando apenas o Brasil, a América Latina, a
África e outras regiões subdesenvolvidas, que não podem se desenvolver com o
mesmo modelo econômico das nações desenvolvidas que poluiu intensamente o meio
ambiente, elas, as subdesenvolvidas, estão sendo obrigados a se desenvolver com
o modelo imposto por eles, modelo que não desenvolveu até agora nenhum país e
nenhuma região. Como as regiões subdesenvolvidas, não tem capital e
conhecimento para promover o seu desenvolvimento, ficam elas dependendo de
outras nações, e se sujeitam a perder sua soberania e aceitar um modelo de
desenvolvimento fantasioso e gracioso, totalmente impotente, o que deixa essas
regiões pobres sob o controle total dos globalistas, como é o caso do Brasil,
bem nosso conhecido.
Por estar o Brasil
preso nessa armadilha impedido de se desenvolver e crescer é que se faz
necessário lutar pela sua efetiva e concreta independência, a sua liberdade, para se livrar dessas forças malignas e
dominadores, mas não só desses globalistas e saqueadores, internamente dessa
quadrilha de políticos, governantes e partidos que de assalto tomaram as rédeas
da nação, dilapidaram os cofres da republiqueta e encheram o território
brasileiro de bandidos que comandam toda a vida dos brasileiros.
Que sirva de
exemplo a todos os brasileiros a verdade que escreveram os americanos na sua
declaração de independência: que todos os homens são criados iguais,
dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis, que entre estes estão a
vida, a liberdade e a procura da felicidade. Que a fim de assegurar esses
direitos, governos são instituídos entre os homens, derivando seus justos
poderes do consentimento dos governados; que, sempre que qualquer forma de
governo se torne destrutiva de tais fins, cabe ao povo o direito de alterá-la
ou aboli-la e instituir novo governo, baseando-o em tais princípios e
organizando lhe os poderes pela forma que lhe pareça mais conveniente para
realizar lhe a segurança e a felicidade. Na realidade, a prudência recomenda
que não se mudem os governos instituídos há muito tempo por motivos leves e
passageiros; e, assim sendo, toda experiência tem mostrado que os homens estão
mais dispostos a sofrer, enquanto os males são suportáveis, do que a se
desagravar, abolindo as formas a que se acostumaram.
Mas quando uma longa série de abusos e usurpações, perseguindo invariavelmente o mesmo objeto, indica o desígnio de reduzi-los ao despotismo absoluto, assistem-lhes o direito, bem como o dever, de abolir tais governos e instituir novos Guardiães para sua futura segurança.
Mas quando uma longa série de abusos e usurpações, perseguindo invariavelmente o mesmo objeto, indica o desígnio de reduzi-los ao despotismo absoluto, assistem-lhes o direito, bem como o dever, de abolir tais governos e instituir novos Guardiães para sua futura segurança.
Armando Soares – economista

E-mail: armandoteixeirasoares@gmail.com
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