A hegemonia do pensamento, que até um certo tempo atrás não passava de um mero constrangimento social, hoje amedronta até mesmo as pessoas que possuem escoras respeitáveis, como é o caso do jornalista “global”. Chegou a hora, pois, dos “Mervais” verem-se à frente com o que se passa, e tomarem as suas escolhas, definitivamente.
Ontem, dia 09/03/2010, assisti pelo telejornal Globonews a notícia sobre o comentário de Lula sobre os presos políticos cubanos, seguidos da análise de opinião do jornalista Merval Pereira.
O comentarista político até que fez a sua parte, isto é, pelo menos não aderiu à indefensável tese de que os dissidentes cubanos são bandidos comuns. Nisto, pelo menos, apresentou uma contraposição ao presidente que, em relação a estes fatos, não tem como se esconder atrás dos seus “não vi, não sabia, assinei sem ler”, ainda que, em seguida, uma nota do Itamaraty tenha declarado que não havia recebido outro pedido de socorro por parte dos condenados da ilha, isto, claro, em óbvio requinte de cinismo, como se fosse necessário, face aos notórios acontecimentos, tomar conhecimento por via de protocolo de requerimento em uma de suas repartições.
Não obstante, o motivo desta nota, hoje bem curta, é a de testemunhar o indisfarçável desconforto com que o calejado jornalista apresentou a sua opinião. Teria sido somente eu, ou mais gente houve por perceber a sua voz trêmula, a balbuciar as palavras que saíam aos tropeços de sua boca?
Na sua exposição, por pelo menos duas vezes ouvi-lo afirmar que as declarações de Lula foram “despropositadas”. Ora, Sr. Merval, foram “propositadas” mesmo! Salta-me aos olhos que um festejado profissional da comunicação, nesta hora tão grave para o Brasil, não saiba utilizar os termos mais adequados.
Com tais declarações, Lula declara abertamente qual o seu projeto para o Brasil e até onde vão as suas convicções sobre direitos humanos. Nada mais há a esconder. A hegemonia do pensamento, que até um certo tempo atrás não passava de um mero constrangimento social, hoje amedronta até mesmo as pessoas que possuem escoras respeitáveis, como é o caso do jornalista “global”. Chegou a hora, pois, dos “Mervais” verem-se à frente com o que se passa, e tomarem as suas escolhas, definitivamente
O comentarista político até que fez a sua parte, isto é, pelo menos não aderiu à indefensável tese de que os dissidentes cubanos são bandidos comuns. Nisto, pelo menos, apresentou uma contraposição ao presidente que, em relação a estes fatos, não tem como se esconder atrás dos seus “não vi, não sabia, assinei sem ler”, ainda que, em seguida, uma nota do Itamaraty tenha declarado que não havia recebido outro pedido de socorro por parte dos condenados da ilha, isto, claro, em óbvio requinte de cinismo, como se fosse necessário, face aos notórios acontecimentos, tomar conhecimento por via de protocolo de requerimento em uma de suas repartições.
Não obstante, o motivo desta nota, hoje bem curta, é a de testemunhar o indisfarçável desconforto com que o calejado jornalista apresentou a sua opinião. Teria sido somente eu, ou mais gente houve por perceber a sua voz trêmula, a balbuciar as palavras que saíam aos tropeços de sua boca?
Na sua exposição, por pelo menos duas vezes ouvi-lo afirmar que as declarações de Lula foram “despropositadas”. Ora, Sr. Merval, foram “propositadas” mesmo! Salta-me aos olhos que um festejado profissional da comunicação, nesta hora tão grave para o Brasil, não saiba utilizar os termos mais adequados.
Com tais declarações, Lula declara abertamente qual o seu projeto para o Brasil e até onde vão as suas convicções sobre direitos humanos. Nada mais há a esconder. A hegemonia do pensamento, que até um certo tempo atrás não passava de um mero constrangimento social, hoje amedronta até mesmo as pessoas que possuem escoras respeitáveis, como é o caso do jornalista “global”. Chegou a hora, pois, dos “Mervais” verem-se à frente com o que se passa, e tomarem as suas escolhas, definitivamente
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