Da redação do jornal "O Liberal":
"Essencial para a vida, a água é um recurso natural limitado, ou seja, um dia o líquido que cobre 75% do planeta terra vai acabar (...)".
Prezado leitor, peço-te que leias com atenção o texto a seguir, de autoria de Aycha Nunes, da redação do jornal "O Liberal", extraído do seu site, em 21 de março de 2010 (São meus os negritos):
Essencial para a vida, a água é um recurso natural limitado, ou seja, um dia o líquido que cobre 75% do planeta terra vai acabar. Improvável? Não se lembrarmos que apenas 1% é próprio para o consumo, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), que instituiu o dia 22 de março, amanhã, como o 'Dia Mundial da Água'. O objetivo é incitar a discussão sobre ações para combater o desperdício e estimular o uso consciente do recurso.
O Dia Mundial da Água, instituído em 1993 durante a Assembléia Geral da ONU, segue as recomendações da Conferência da entidade relacionadas ao meio ambiente e desenvolvimento contidas no capítulo 18 (sobre recursos hídricos) da Agenda 21.
Uma década depois, através da Lei nº 10.670, de 14 de maio de 2003, o Congresso Nacional brasileiro deliberou que a data (22 de março) seria o 'Dia Nacional da Água'.
Quanta estultice! Que os jornais sirvam como espelho da opinião pública, até vá lá, mas alguém da redação escrever tamanha idiotice é de doer! São estes os jornalistas diplomados que reivindicam a reserva de mercado!
Então a água é um recurso natural limitado que, tal como o petróleo, acaba com o uso? O que a autora estava fazendo nas suas aulas de ciências lá na terceira ou quarta série do ensino fundamental? Já estava começando a fumar no banheiro?
Agora pensa na enormidade que é dizer que o líquido de cobre 75 % da Terra um dia vai acabar... Pois muito antes que a água acabe, a própria vida da Terra já terá desaparecido! Quiçá mesmo o Sol, muito antes, se apague...
Francamente, em respeito à inteligência dos leitores habituais deste site, eu não deveria recordar que a água somente se destrói por processos químicos e físicos bastante especiais, e que, excetuando-os, toda ela que consumimos retorna à natureza. Porém, para os recém-chegados, pelo menos para aqueles por demais infectados com o vírus da burrice ideológica, vale: a água que desce pelo ralo acaba voltando à terra ou ao mar, da mesmíssima forma que a água não utilizada cai no chão vinda do céu ou desemboca na foz.
Como alguém pode ser tão estúpido que não possa compreender isto, é algo que somente pode ser explicado por anos e anos de intensa doutrinação cerebral esquerdizante, algo como se extraíssem os miolos do cérebro, para com ele fazer uma espécie de patê, batido com muito clichê e palavras de ordem. Talvez isto sirva para explicar como aceitam divulgar estas cretinices sem pensar por um segundo nas consequências do que afirmam.
Preservar as nascentes e a qualidade da água nos rios e lagos é outra coisa que nada tem a ver com a quantidade de consumo. Pelo contrário, a não ser por regiões desérticas ou semi-desérticas, onde a extração exagerada pode sobrepujar a alimentação do lençol freático (tal como acontece no oeste norte-americano), um aumento do consumo tende a renovar as reservas aquíferas, o que é bastante salutar.
Campanhas de economia de água não são medidas ecológicas, mas sim políticas, de linha socialista. Acontece que o modelo socialista de fornecimento de água é e sempre foi um desastre, em todos os países em que foi aplicado. Na região Norte do Brasil, uma parte expressiva da população carece de água potável, e isto à beira dos maiores rios do mundo! O estado que gasta dinheiro para convocar a população a economizar água é ele próprio o maior causador de desperdícios, quando se sabe que as diversas redes de distribuição no Brasil mais parecem queijos suíços.
Libere-se o fornecimento de água para investidores privados em regime de livre-mercado, e veremos que, não importa qual o método de captação, podendo até mesmo provir de usinas de dessalinização, ela estará nas torneiras de quem se disponha a pagar o preço pelo seu beneficiamento. O resto é politiquice.
Em 1989, a descoberta do caso Mírian tornou-se um fator decisivo para a perda da eleição de Lula para Fernando Collor de Mello; a população, ainda imbuída de um senso moral razoavelmente preservado, não engoliu a sua falta de caráter. Hoje, na posição de presidente, abraça-se aos maiores tiranos do mundo, defende abertamente o aborto, compara presos políticos a bandidos e a população, já lobotomizada, não reage, mas antes, o aplaude.
No século XXI, os absurdos que a mídia vem repetindo dia e noite, como este que segue neste artigo, vão preparando o estado de idiotia generalizada que servirá de substrato para a consolidação de leis segundo o ideário delineado pela Nova Ordem Mundial, tal como previu Aldous Huxley, em sua profética obra “Admirável Mundo Novo”. É neste contexto, e sem que ninguém se dê conta, que o dia 22 de março, o “Dia Nacional da Água”, consagra-se como a data comemorativa da nova religião oficial do país, o panteísmo.
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