quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Silêncio de Dilma às denúncias de fraude na prisão de Leopoldo Lopez se transformam em vergonha eterna sobre o Brasil



maduro
O vídeo que veremos ao final deste post não é o primeiro onde o promotor venezuelano Franklin Nieves abre uma das mais perversas caixas de Pandora do governo de Nicolas Maduro: o da prisão de opositores a partir de truques. Este blog já havia revelado o padrão tempos atrás:
O que os ataques feitos por Jean Wyllys aos evangélicos, o bullying praticado contra Rachel Sheherazade após o caso do bandido preso ao poste ou a acusação lançada sobre Aécio Neves de que sua oposição leva à violência anti-petista tem a ver com a prisão vergonhosa do opositor venezuelano Leopoldo Lopez, que foi condenado de forma ditatorial a quase 14 anos de prisão (sendo que ele já estava encarcerado há mais de 1 ano)?
Todos estes exemplos fazem parte de um mesmo jogo jogado pela extrema esquerda: acusar alguém por ter exercido sua livre expressão de consequências adversas não intencionais e não relacionadas a esta livre expressão.
Vejamos o padrão: (1)Jean Wyllys afirma que os religiosos, ao discordarem do comportamento homossexual, são culpados pela violência praticada contra gays; (2) Na época em que forçaram o SBT a tirar Rachel Sheherazade dos comentários (tanto melhor, pois ela foi para a Joven Pan, onde faz sucesso estrondoso – chupa, escória!), eles diziam que suas opiniões contra a violência lançada sobre os civis causavam linchamentos. Em alguns casos, até de inocentes; (3) O fato de Aécio Neves estar finalmente agindo como oposição e até apoiando manifestações, causa, segundo toda a BLOSTA, violência contra petistas; (4) Leopoldo Lopez convocou manifestações pedindo a renúncia de Nicolas Maduro. Quando a polícia do ditador matou dezenas de pessoas, o governo disse que Lopez causou essas mortes.
Em todos os quatro casos, assistimos o mesmo padrão. Em todos os quatro casos, a perfídia socialista se vê no uso da dissimulação mais perversa possível para lançar instâncias de absoluto fascismo sobre seus oponentes, que geralmente apenas exerceram sua livre expressão. Em todos os quatro casos, os socialistas executam um plano totalitário. Em todos os quatro casos, eles seguirão lançando as encenações mais cínicas do mundo (que assustariam até um Hannibal Lecter da vida) enquanto oprimem seus opositores.
E, em todos os casos desta linhagem, eles sempre ganharão pontos políticos enquanto este tipo de truque não for exposto ao público como manifestação dos estratagemas mais sórdidos criados por doutrinas perversas como marxismo, fascismo e nazismo, que, no fundo, são todos métodos para o totalitarismo.
Helio Bicudo e Janaína Paschoal também fizeram descrição parecida, há pouco tempo:
[…] impossível ignorar o que está acontecendo na Venezuela de Maduro, aliado incondicional de Lula e Dilma. Sob a acusação de ter convocado manifestações em que ocorreram mortes, Leopoldo López está preso há um ano e meio e, recentemente, foi condenado a treze anos de prisão.
Leopoldo López não cometeu nenhum ato de violência que pudesse justificar essa pesada condenação. Não obstante, diante da flagrante violação de seus direitos fundamentais, o Governo brasileiro cala!
Não sou Mãe Dinah. Janaína Paschoal também não é. Mas o padrão era óbvio até demais. Tudo que Franklin Nieves fala no vídeo não me surpreende nem um pouco.
A utilização de regras vagas em busca de pretextos para trancafiar opositores é uma habilidade diferencial das tiranias modernas. Daí é só ter um Judiciário corrompido para concluir as jogadas. Torno a recomendar o livro Escola de Ditadores, de William J. Dobson, que, a meu ver, é um dos 10 livros mais importantes para quem quiser entender a política moderna.
Se o governo Dilma sempre silenciou diante de crimes contra a humanidade como prender o opositor Leopoldo Lopez e o ex-prefeito de Caracas Antonio Ledezma, é porque, dentre outras coisas, sabe que este procedimento descreve detalhadamente o “template” de como líderes de oposição podem ser presos a partir de acusações vagas e de fraude no Brasil do PT. O silenciamento do governo brasileiro ante ao horror criado por Maduro é antes o encobrimento de um procedimento que eles planejam aplicar sobre dos brasileiros do que mera afinidade ideológica.
Táticas sujas como estas utilizadas para prender Leopoldo Lopez não são produtos de uma fé em utopia, mas o resultado de estudos calculistas de gente que tenta transformar nações inteiras em territórios ocupados, assim como eram as regiões ocupadas por cartéis do tráfico na Colômbia.
Algumas pessoas andam comentando sobre o suposto veto do CNE (Conselho Nacional Eleitoral) da Venezuela ao nome do ex-ministro da defesa Nelson Jobim para liderar a missão de observadores da Unasul nas eleições parlamentares de 6 de dezembro. Há quem duvide que tenha existido um veto real. A aposta é de que o governo brasileiro não quis enviar ninguém mesmo e, daí, combinou o jogo com a turma de Maduro.
No espaço público, os alemães até hoje se envergonham dos tempos do nazismo. É justo. No futuro, nos envergonharemos da aliança do governo petista com os bárbaros que trucidam seu próprio povo na Venezuela. Devemos envergonhá-los antes disso:

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