Hino “Ave Maris Stella” implora a Nossa Senhora nos levar a bom porto
O hino“Salve Estrela do Mar”, mais conhecido pelo seu nome em latim“Ave Maris Stella” tem uma origem difícil de precisar, como muitas orações medievais muito antigas.
A piedade medieval era extremamente rica e fértil. Muitas contribuições de fontes diversas iam enriquecendo constantemente as fórmulas de piedade.
Isso se deu também com este hino. O “Ave Maris Stella” foi muitíssimo popular na Idade Média e foi objeto de muitas composições e variantes que foram se fecundando reciprocamente.
As primeiras notícias dele remontam ao século VIII.
O criador da letra teria sido São Venâncio Fortunato (530-609), bispo de Poitiers, a quem atribui-se também o “Pange Lingua Gloriosi Proelium Certaminis” (“Canta, minha língua, o glorioso combate”) que serviu de inspiração para o hino eucarístico “Pange Lingua Gloriosi Corporis Mysterium” (“Canta, minha língua, o glorioso mistério da Hóstia”) de São Tomás de Aquino.
São Venâncio Fortunato apresenta seus hinos à rainha Radegunda da França |
A melodia do “Ave Maris Stella”, provém do cântico irlandês “Gabhaim Molta Bríde”composto em honra de Santa Brígida.
O “Salve Estrela do Mar” tem relevante importância na preparação da consagração à Santíssima Virgem como escravo de amor, segundo o inspirado método de São Luís Maria Grignion de Montfort.
A liturgia católica saúda com o poético “Ave Maris Stella” a Nossa Senhora como“Estrela do Mar”. Porque Nossa Senhora é a Estrela do Mar.
Quer dizer, a Estrela Polar, que é a mais brilhante, alta, e suprema das estrelas que guia os navegantes em meio à escuridão.
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