Na Venezuela, a hiperinflação chega de Boeing 747
As impressoras do Banco Central da Venezuela, localizadas na cidade industrial de Maracaíbo, não têm mais papel suficiente para continuar a impressão de cédulas. Não no volume exigido pelo governo — que, após a queda do preço do petróleo, passou a se financiar quase que exclusivamente via impressão de dinheiro.
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por Diversos Autores
As impressoras do Banco Central da Venezuela, localizadas na cidade industrial de Maracaíbo, não têm mais papel suficiente para continuar a impressão de cédulas. Não no volume exigido pelo governo — que, após a queda do preço do petróleo, passou a se financiar quase que exclusivamente via impressão de dinheiro.
Sendo assim, como manter o ritmo dessa tresloucada criação de cédulas de papel?
Utilizando 36 Boeings 747, os famosos Jumbos.
Os aviões trouxeram uma remessa de pelo menos cinco bilhões de cédulas que o governo do presidente Nicolás Maduro encomendou durante o segundo semestre de 2015 como forma de aumentar a oferta da cada vez mais desvalorizada moeda venezuelana.
E não acaba por aí. Mais aviões estão chegando. O Banco Central venezuelano começou negociações secretas para encomendar outros 10 bilhões de cédulas, o que, na prática, irá dobrar toda a quantidade de cédulas em circulação.

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