IGNORAR
O PASSADO HISTÓRICO GERA CONFLITOS E INCERTEZAS
Aquele que assim considerar as coisas em
suas primeiras manifestações e origens, quer se trate de um Estado ou de
qualquer outra coisa, terá delas a visão mais clara.
ARISTÓTELES
por Armando Soares

Probidade , decência, cultura, competência, algumas das características de Dom Pedro II que tornaram seu governo o mais admirado da história do Brasil.
Ninguém, nenhum povo por mais deficiente
intelectualmente que seja pode ignorar algum conhecimento do seu passado. É
impossível qualquer pessoa ter compreensão de direitos e deveres, sem conhecer
a sua história. O passado é a fonte da identidade de qualquer pessoa, de
bandidos, de políticos, de governantes, de comunistas, de socialistas, de
devassos, de ladrões, de corruptos, de juízes, de professores, de advogados, de
todas as pessoas e do Estado. A História além de estimular a inteligência,
proporciona o vasto conjunto de informações indispensáveis a um amplo quadro de
decisões de interesse público. Sem História um povo sofre amnésia social, tão
trágica quanto a perda do passado pessoal.
A geração que governa o Brasil após o governo
militar é uma geração que herdou uma prática política do “vale tudo”, do “rouba
mas faz”, do político esperto que usa a inteligência para roubar, da política
do golpe, do coronelismo, do fascismo, do hitlerismo, da ditadura, do cangaço, praticas
nocivas praticadas em várias gerações, consolidando a roubalheira, o uso
indevido do Estado para negociatas e o completo desrespeito ao Estado de
Direito. Práticas nocivas que impediram que sucessivas gerações vivessem suas
vidas com segurança, com uma cultura liberta dos ensinamentos comunistas retrógado
de Paulo Freire; práticas que destruíram coisas admiráveis, paz, liberdade,
lei, civilidade, espírito público, segurança de propriedade e da vida familiar.
Práticas que fizeram que várias gerações esquecessem do único governo que merece
ser citado e respeitado pela competência e honestidade, o governo monárquico de
Pedro II. A maior parte da atual geração brasileira perdeu o rumo, ficou
entregue nas mãos de lideranças bandidas sem capacidade para se livrar dessa
prisão, desse cenário podre, e agora precisam com a maior urgência governantes
honrados e competentes para livrá-los dessa prisão.
Certamente não foi a minha geração, nem a dos
meus pais e de gerações mais antigas que isoladamente sedimentaram nossos bons
costumes e tradições, elas decorreram de um somatório de gerações que teve
início com os portugueses. Portanto, nossas tradições e costumes vieram de
tradições e costumes que se sedimentaram por vários séculos com os europeus. Dom
Pedro I e Dom Pedro II, principalmente Dom Pedro II foi o grande responsável
pelos bons costumes adotados no Brasil enriquecidos com a presença do governo
monárquico. A degeneração dos bons costumes teve início com a república, gerada
de um estrupo indecente, vergonhoso e traiçoeiro de brasileiros contaminados
pela política cavernosa, traidora que foi aprimorada e mais prostituída no
tempo pela péssima transmissão de conhecimentos divulgados por Paulo Freire,
ideologia que objetivava destruir os bons costumes e tradições, obstáculo a
doutrinação comunista, socialista e fascista, ações que infelizmente tiveram
acolhimento em razão do crescimento da pobreza material, educacional e moral
oriundas da política e da governança podre.
A visão histórica ensinada nas escolas foi
criada para destruir o valor do regime monárquico até os dias atuais. A
história contada é a de um Dom Pedro I autoritário e despótico que teria
entrado em conflito com a liberal e democrática Assembleia, fechando esta
última contra a vontade do povo brasileiro e acabando por outorgar (impor) uma
Constituição de cunho absolutista sobre o país. Trata-se
de uma invenção posterior dos
republicanos para desmoralizar o passado monárquico do Brasil. A realidade dos
fatos foi completamente diversa.
Dom Pedro I em discurso para deputados
reunidos, deixou clara a razão de ter afirmado durante sua coroação no final do
ano anterior que a Constituição
deveria ser digna do Brasil e de si (o que não acontece com a atual
Constituição).

De arma em punho, Dom Pedro I defendeu a integridade
e a liberdade do Brasil.
Como Imperador Constitucional, e mui especialmente como Defensor Perpétuo deste Império, Dom Pedro I disse ao povo: com a minha espada defenderei a Pátria, Nação e a Constituição, se fosse digna do Brasil e de mim…, uma Constituição em que os três poderes sejam bem divididos… uma Constituição que, pondo barreiras inacessíveis ao despotismo quer real, aristocrático, quer democrático, afugente a anarquia e plante a árvore da liberdade a cuja sombra deve crescer a união, tranquilidade e independência deste Império, que será o assombro do mundo novo e velho. Todas as Constituições, que à maneira de 1791 e 1792 têm estabelecido suas bases, e se têm querido organizar, a experiência nos tem mostrado que são totalmente teóricas e metafísicas, e por isso inexequíveis: assim o prova, a França, a Espanha e, ultimamente, Portugal. Elas não tem feito, como deviam, a felicidade geral, mas sim, depois de uma licenciosa liberdade, vemos que em uns países já aparecem, e em outros ainda não tarda a aparecer, o despotismo em um, depois de ter sido exercido por muitos, sendo consequência necessária ficarem os povos reduzidos à triste situação de presenciarem e sofrerem todos os horrores da anarquia.
Após a sua experiência com os perigos e obstáculos de governo, as
figuras políticas que surgiram na década de 1830 olharam para o imperador Dom
Pedro II, como provedor de uma fonte fundamental de autoridade essencial tanto
para governar quanto para a sobrevivência nacional. Estes velhos estadistas
morreram ou se retiraram da vida pública até que, nos anos 1880, eles haviam
sido quase todos substituídos por uma geração mais nova de políticos que não
haviam experienciado os primeiros anos do reinado de Pedro II, quando perigos
internos e externos ameaçaram a existência da nação. Eles haviam apenas
conhecido uma administração estável e prosperidade. Em grande contraste com
aqueles da era anterior, a nova geração não via razão para manter e defender a
instituição imperial como força benéfica unificadora para a nação. O papel de
Pedro II em atingir uma era de unidade nacional, estabilidade e bom governo
eram agora ignorados e desconsiderados pelas elites dirigentes. Por seu
sucesso, o imperador havia tornado sua posição desnecessária.
O
republicanismo era um credo elitista que nunca floresceu no Brasil, e que tinha
pouco apoio nas províncias. Mas uma ameaça séria à Monarquia foi a combinação
de ideias republicanas e a disseminação do Positivismo entre os oficiais de
baixa e média patente no exército, o que levou a indisciplina nas tropas. Eles
sonhavam com uma república ditatorial que acreditavam ser superior a monarquia
democrática liberal.
Os positivistas realizaram um golpe de Estado
em 15 de novembro de 1889 e instituíram uma república. As poucas pessoas que
presenciaram o acontecimento não perceberam que se tratava de uma rebelião. A
historiadora Lídia Besouchet afirmou que "[r]aramente uma revolução havia
sido tão minoritária." Durante todo o processo Pedro II não demonstrou
qualquer emoção, como se não se importasse com o desenlace. Ele rejeitou todas
as sugestões para debelar a rebelião feitas por políticos e militares. Quando
soube da notícia de sua deposição, simplesmente comentou: "Se assim é,
será minha aposentadoria. Trabalhei demais e estou cansado. Agora vou
descansar". Ele e sua família foram mandados para o exílio na Europa,
partindo em 17 de novembro.
A
república golpista no passado mandou para o exílio um homem honrado e
competente, a república de hoje solta, através do STF, políticos bandidos
corruptos. REPÚBLICA NO BRASIL É SINÓNIMO DE CANALICE, É CRIATÓRIO DE BANDIDOS.
Surpreendentemente fortes sentimentos de culpa se manifestaram dentre os
republicanos, que se tornaram cada vez mais evidentes com a morte do imperador
no exílio. Eles elogiavam Pedro II, que era visto como um modelo de ideais
republicanos, e a era imperial, que acreditavam que deveria servir de exemplo a
ser seguido pela jovem república. No Brasil, as notícias da morte do imperador
"despertou um genuíno sentimento de pesar entre aqueles que, embora não
simpatizantes da restauração da monarquia, reconheciam tanto os méritos quanto
as realizações de seu finado governante."
O
imperador Pedro II é considerado por vários historiadores o maior de todos os
brasileiros, mas, para muitos
brasileiros, o maior de todos os brasileiros é LULA, o maior ladrão brasileiro,
o que prova como a honestidade, a moral e os bons costumes no Brasil foi
destruído por essa canalha política que se apropriou do poder depois dos
militares.
O
historiador Richard Graham comentou: "A maior parte dos historiadores do
século XX, além disso, têm olhado nostalgicamente para o período [do reinado de
Pedro II], usando suas descrições do Império para criticar – às vezes
sutilmente, outras vezes nem tanto – os regimes republicanos e ditatoriais
subsequentes do Brasil."
QUE
PAÍS É ESTE QUE ESTAMOS VIVENDO!
Armando Soares – economista

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