sábado, 7 de julho de 2018


         Povo viciado e escravo.  


por Armando Soares

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Para facilitar o entendimento do assunto que vou escrever, vale começar lembrando da história de “como caçar porcos selvagens” de autor desconhecido.

 “Você captura porcos selvagens encontrando um lugar adequado na floresta e colocando algum milho no chão. Os porcos vêm todos os dias comer o milho gratuito. Quando eles se acostumam a vir todos os dias, você coloca uma cerca, mas só em um lado do lugar em que eles se acostumaram a vir. Quando eles se acostumam com a cerca, ele volta a comer o milho e você coloca um outro lado da cerca. Mais uma vez eles se acostumam e voltam a comer. Você continua desse jeito até colocar os quatro lados da cerca em volta deles com uma porta no ultimo lado. Os porcos que já se acostumaram ao milho fácil e as cercas começam a vir sozinhos pela entrada. Você então fecha a porteira e captura o grupo todo.”

“Assim, rapidamente, os porcos perdem sua liberdade. Eles ficam correndo e dando voltas dentro da cerca, mas já foram pegos. Logo, voltam a comer o milho fácil e gratuito. Eles ficaram tão acostumados que esqueceram como de caçar na floresta por si próprios, e por isso aceitam a servidão.”

O que está acontecendo no Brasil se assemelha a captura de porcos. O governo ficava manipulando o povo e espalhando "o milho gratuito" na forma de programas de auxilio de renda, bolsas para tudo,  como consequência cria uma carga de impostos impossível de suportar, cotas para negros, brancos, índios, amarelos, subsidio para todo tipo de coisa, programas de “bem-estar social”, medicina e medicamentos “gratuitos”, sempre e sempre novas leis para mais favores do estado, tudo ao custo da perda continua das liberdades e, objetivando com esses favores calar e subjugar o povo.

Povo que vive na servidão não tem futuro. Povo que aceita ser dominado por um Estado dominado e comandado por um bando de políticos desonestos e incompetentes nesses últimos 40 anos ficou viciado com a imoralidade e, por isso, convive tranquilamente com bandidos, corruptos e uma justiça fraca e conivente.

Essa verdade está sendo confirmada no período pré-eleitoral com a presença de candidatos imorais, comunistas, incompetentes e corruptos. Se esses políticos temessem verdadeiramente o povo brasileiro, depois de tanta imundície moral exposta e praticada, eles jamais se apresentariam como candidatos, porque seriam postos a correr. Os brasileiros estão tão domesticados pelos políticos e governantes que não reagem e não se revoltam com a quantidade de assassinatos cometidos diariamente contra inocentes, insensibilidade que invalida o amor ao próximo da cristandade ou de qualquer religião ou costumes morais; os brasileiros não se revoltam com a insegurança que tem caracterizado os governos civis; o brasileiro não se revolta contra o tamanho e as consequências nefandas da corrupção, que destrói a vida e o Estado.

As pesquisas eleitorais mesmo viciadas e desonestas, são, dentro desse universo, a prova desse comportamento anormal do brasileiro, ou seja, a simpatia e preferência do brasileiro por políticos ladrões. Quem gosta de bandido, bandido é!

O brasileiro se parece com a avestruz, não tem coragem de enfrentar a verdade, enterra a cabeça no futebol, no carnaval, nas festas juninas, nos muitos feriados e nos shows musicais, comportamento que exprime uma fuga da realidade, de ter que lutar para salvar o Brasil da “lama” imoral produzida por pessoas irresponsáveis e desonestas que veem ocupando o poder Executivo, o poder Legislativo e o poder Judiciário.

O brasileiro, por mais incrível que pareça, assiste pela TV um triste espetáculo das sessões do STF, instituição que deveria ser o esteio da nação, transformada num circo de mediocridades e sujeira, exemplo que fortalece a bandidagem, a imoralidade e a pequenez moral.

O brasileiro também demonstra não ter amor a seus filhos permitindo que professores medíocres, desonestos e comunistas impregnem na cabeça das inocentes crianças a destruição da família, da moral, dos costumes e da ética, ensinamentos que formarão pessoas desajustadas verdadeiros obstáculos a renovação e desenvolvimento do Brasil.

O brasileiro nunca se interessou em exigir que nossos políticos e governantes apresentassem um Projeto de Nação que pudesse utilizar com sabedoria nossas riquezas naturais e o bom conhecimento para gerar com velocidade um desenvolvimento concreto e qualidade de vida ao povo, preferindo, conforme mostra a realidade, acreditar em mágicos e falsos profetas políticos, e em um Estado “mãe” protetor e não no seu próprio trabalho e esforço, pois só um povo e não um governo e Estado pode conseguir esse objetivo. O povo brasileiro tem de deixar de ser um aleijão mental e um mendigo a pedir esmola a governos corruptos, desonestos e incompetentes.

Vamos reproduzir a fábula de La Fontaine, “A Cigarra e a Formiga”, que se encaixa no comportamento do brasileiro que se mata dançando o carnaval, que se mata torcendo por seu clube de futebol, que se mata para assistir um show musical em praça pública, mas que nunca tem tempo e vontade de soerguer o Brasil tirando-lhe das mãos dos corruptos e outros bandidos.  

Uma vez, ao chegar o inverno, uma cigarra que estava morta de fome se aproximou à porta de um formigueiro pedindo comida. Ao seu pedido, as formigas responderam fazendo a seguinte pergunta:
 - Por que durante o verão você não fez uma reserva de alimentos como a gente fez? A cigarra respondeu: - Estive cantando alegremente o tempo todo e desfrutando do verão plenamente. Se soubesse como seria duro o inverno...! As formigas lhe disseram: - Enquanto a gente trabalhou duro durante o verão para ter as provisões e poder passar o inverno tranquilamente, você perdia o tempo todo cantando. Assim, que agora... Continue cantando e dançando!”


Armando Soares – economista


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