Terrorismo redundante
O perfil do responsável pelo duplo atentado na Noruega não deve ser traçado e analisado com base em viés ideológico, mas na sociopatia que o acomete e redunda em terrorismo.
Matheus Viana – Revista Profecia
Ao analisarmos os fatos e o manifesto de Anders Breivik, responsável pelo duplo atentado na Noruega que ceifou 76 vidas no dia 22/07, fica evidente que a política e a religião são apenas subterfúgios de sustentação de sua sociopatia que se manifesta pelas vias do extremismo.
Não se trata de mera ideologia, mas de patologia mental e, consequentemente, comportamental. Veja que todo terrorista defende uma bandeira. Na maioria dos casos, ela é política ou religiosa.
O inesquecível 11 de setembro de 2001 visava, segundo o arquiteto da trama, Osama Bin Laden, ferir o coração dos EUA, considerado o Grande Satã do ocidente. Apesar de não produzir atentados da mesma magnitude, mas com poder paulatino de subversão, esta demonização é sustentada por grande parte da esquerda mundial. Ou seja, os EUA, segundo ela, são os responsáveis pela miséria do mundo por conta de difundirem o “monstro” chamado capitalismo.
No entanto, a esmagadora maioria da imprensa mundial, por ser financiada por personagens da Nova Ordem revolucionária, coloca em destaque traços da personalidade de Breivik como se fossem eles, por si só, os responsáveis pela tragédia. Que traços são esses? Adivinhe! Cristão conservador e fundamentalista e de extrema direita reacionária.
Os ideais e valores considerados “conservadores” e “fundamentalistas” são os empecilhos para o estabelecimento da Nova Ordem. No Brasil, vemos a dificuldade, por conta do levante de boa parte da população, de se estabelecer medidas como a descriminalização do aborto e de determinadas drogas. Além, é claro, do ensino da homossexualidade a alunos a partir de 8 anos pelas vias da “educação infantil” e a exacerbação do sexo precoce através de materiais didáticos de doutrinação pura e simples. Por isso o intento é desfigurar a imagem dos contrários até que sejam vistos pela grande massa como “moralistas execráveis”.
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