terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Por um grito ousado e radical

grilhoesNão sejam superficiais e modestos. Não basta gritar: abaixo a corrupção. Sejamos mais ousados e radicais. Gritem: basta de estatismo coletivista!
Se a manifestação do próximo dia 13/03 for contra a corrupção, eu não vou. O protesto deve ser contra a interferência do estado na vida dos indivíduos e a violação dos direitos individuais.
Estamos preenchendo formulários para pedir permissão para viver e trabalhando por migalhas porque o pão é tomado da gente no momento em que o tiramos do forno.
O que salvou muita gente da morte na União Soviética, inclusive nos gulags; e na Alemanha Nazista, principalmente nos campos de concentração, foi a corrupção. Mães pagando com o prazer que seus corpos poderiam oferecer para salvar filhos, maridos ou parentes; homens oferecendo conhecimentos que ninguém sabia que tinham, para salvar a si próprios ou entes queridos.
Não me entendam mal. Eu não sou a favor da corrupção. Eu sou a favor de um sistema no qual atos de corrupção não prosperam ou, caso venham a prosperar, seus malefícios ficam circunscritos aos que aderiram àquele empreendimento voluntariamente. Só existe uma maneira de reduzir a corrupção e não é mudando as pessoas. Temos que ir às ruas mudar o sistema. Precisamos nos revoltar contra o regime que viola todos os nossos direitos.
O governo regula o que não deve regular e vive para taxar os cidadãos sem dar nada do que deveria em troca, justiça e segurança. É óbvio que precisamos tirar de lá quem está no governo, mas não pelo fato de serem corruptos. É preciso removê-los pelas ideias que defendem e praticam. Como psicopatas que são acham que o indivíduo não tem direito à vida, à liberdade, à propriedade e à busca da sua felicidade como achar melhor, sem que o governo autorize.
Na realidade, eles sequer reconhecem haver o indivíduo. Entendem apenas que no contexto social existe um único ser, abstrato e impreciso, o coletivo. E que um único ente possui direitos, o estado.
Se vocês querem viver numa União Soviética ou numa Alemanha Nazista tupiniquim, mas sem corrupção, esperem pelo dia que tiverem que se vender para o burocrata de plantão.
Se você ainda não experimentou, não pense que este dia não chegará.  Olhe em volta, faz tempo que você, como todos nós, está trilhando o caminho da servidão.

SOBRE O AUTOR

Roberto Rachewsky

Roberto Rachewsky

Empresário e articulista.

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