quinta-feira, 5 de maio de 2016

Caro Professor (a)

A ideologia marxista vende o conceito que escola particular é escola de ricos. É a doutrina da refutada teoria da luta de classe. E é exatamente disso, de apelos sentimentais e de propaganda, que a doutrina socialista vive. E de recursos capitalistas, também. Mas vejamos uma abordagem sobre a questão da escola particular.

Uma escola, ou faculdade particular, é um empreendimento comercial, ainda que a tolice e obtusidade da burocracia socialista nos governos como o brasileiro não a reconheçam como negócio, comércio. Isso, é claro, está em consonância com a doutrina marxista que diz que educação é sacerdócio, portanto não pode ter lucro nem ser figura jurídica comercial. É claro que a doutrina só quer escola pública, como só quer serviço público de saúde. Ainda que  qualquer um deles ou outros seja uma tragédia. Na linha totalitária do estatismo tanto serviço privado educacional ou outro é apenas uma concessão graciosa do estado e que pode ser suspensa a qualquer tempo. A onipresença estatal é uma Espada de Dámocles sobre a vida de todo empreendimento privado no Brasil.

Mas o que importa na nossa abordagem é: por que a escola privada (ou outro serviço particular) funciona? Vejamos apenas alguns aspectos. Por menor que seja a escola privada que atende determinado bairro, ou comunidade, ela sempre procura entregar ao tempo e á hora, o que o consumidor comprou, contratou. Por isso os filhos dos seus clientes vão a banheiros limpos, higienizados; seus professores comparecem ao trabalho porque tangidos pelo espírito da livre concorrência e, logo, sabem que existe uma infinidade de colegas seus querendo o seu lugar; há ambiente de ordem, disciplina; seus proprietários e professores se esforçam para manter sempre o bom nome do empreendimento em todos os sentidos; etc. 

Se tudo for feito corretamente a tendência é se ganhar cada vez melhor conceito de mercado e se crescer. Sim, porque ensino, é um bem, e bem tem valor comercial. Se tudo for feito ao contrário do dito acima, o empreendimento vai à falência, morre. A escola e faculdade pública não chegam a esse estágio de fechar as portas porque os infelizes dos cidadãos, inclusive os mais pobres, são obrigados a pagar sua existência de degradação e morte permanente. 

No educação pública o espírito é esse: a escola é publica, de todos, não se visa lucro; na educação particular o espírito é esse: a escola é um empreendimento de um ou vários e a preocupação e entregar o que se vendeu.   

Tivesse Caro Professor (a) o governo interesse de boa fé com o pobre não lhes tiraria em impostos tanto do pouco que já tem mas o deixaria com muito e o suficiente para pagar ensino de  qualidade para os seus. Não seria preciso tirar, para depois “dar”.

É tão simples, não é mesmo?

Mude.

Boa sorte.


Libertatum

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