Mercado de vento.
Por Ivan Lima
Todos os que possuem apreço pela liberdade estão chocados
com a situação da Venezuela. Embora sem que se constitua novidade, o processo
de instalação de um regime marxista é autofágico desde seu inicio, pois
destruindo todo o processo produtivo de um país acaba nesse aprofundamento de
destruição levando a si próprio de roldão. O apoio econômico, velado ou
acintoso, do exterior capitalista, mais a propaganda e a brutalidade de fome,
prisão, tortura e assassinato em massa com que a nação escrava é tratada, vão determinando os anos que vai perdurar uma tirania comunista.
Historicamente tem sido assim. Da ajuda da América com comida aos governos de Lênin e Stalin, á toda espécie de recursos que grande parte dos exilados cubanos envia á seus familiares na ilha e que são no todo ou em parte confiscados pelo governo, até ao cafuné político que esse lixo socialista chamado Obama faz ao regime, vai produzindo uma sobrevida ao terror comunista vigente em Cuba. Esse é o padrão histórico que os regimes comunistas seguem.
Historicamente tem sido assim. Da ajuda da América com comida aos governos de Lênin e Stalin, á toda espécie de recursos que grande parte dos exilados cubanos envia á seus familiares na ilha e que são no todo ou em parte confiscados pelo governo, até ao cafuné político que esse lixo socialista chamado Obama faz ao regime, vai produzindo uma sobrevida ao terror comunista vigente em Cuba. Esse é o padrão histórico que os regimes comunistas seguem.
Mas atente-se: a situação cubana é tão desesperante,
sobretudo após perder a boquinha com que a ex-URSS a mantinha com petróleo, e
algumas migalhas de outras coisas, que após ela própria URSS falir, o regime
vampiresco da ilha precisou de um pescoço para sugar o sangue e não ruir de
vez. E foi na Venezuela que o G2 e Fidel Castro encontraram saída para a
sobrevida do seu regime de terror. Portas foram escancaradas por um venezuelano
bocó que fazia propaganda do tal “socialismo do século XXI” que o mundo sabia
que ia dar exatamente nisso. Hoje, a Venezuela é obrigada a dar o seu petróleo
e outros insumos á Cuba, pois é um país escravo com a própria conivência do
governo venezuelano.
A situação venezuelana é tão grave que dos cartórios aos
quartéis o comando é todo de cubanos. Os postos chaves dos quartéis estão sob o
mando de generais cubanos e no campo da doutrina marxista a propaganda socialista
é ditada oficialmente ao país como ato revolucionário e oficial ministrado
por... cubanos! Contestação a esse quadro nacional significa prisão, tortura e
morte. E o governo, desesperado, vendo o mau exemplo do Brasil aos venezuelanos
(na ótica criminosa dele) dos brasileiros impedirem sua companheira da pátria grande que lhe dava apoio político e
financeiro, já ameaçou dar um banho de sangue na nação convocando quinhentos
mil homens entre forças marginais e exército para resistir á pressão dos
venezuelanos nas ruas por liberdade e comida.
Em todo esse trágico quadro da situação venezuelana, foi notória a reação do Brasil ás agressões
descabidas daquele governo quanto á sua retórica de que a presidenta sofreu golpe. Sem dúvida foi
algo extremo e diverso do que o país vinha praticando com sua orientação
diplomática vermelha nos últimos anos. Mas é preciso mais contundência.
Nesse sentido, discorro sobre o que hoje vejo na reação que um dos países membros do MERCOSUL
faz para penalizar o governo venezuelano ante sua agressividade e tirania ao
seu próprio povo. Isso me faz lembrar que quando a Venezuela começou com essa estória do
“socialismo do século XXI” através do seu outro presidente boquirroto, sempre
me fez perguntar: o que um país que é contra a produção humana, contra as modernas
trocas, quer saber com mercado? O socialismo não se pressupõe através de seus
primados ideológicos ser o paraíso na terra? Ser auto-suficiente? Por que a Venezuela socialista sempre teve essa fixação pelo MERCOSUL?
Ou, pra que Cuba quer, por exemplo, um porto moderno e imenso se não produz nada, e dá calote quando compra, pois o socialismo a faliu?
Ou, pra que Cuba quer, por exemplo, um porto moderno e imenso se não produz nada, e dá calote quando compra, pois o socialismo a faliu?
Ora, mercado é processo natural de cooperação social baseada na divisão
internacional do trabalho, nas trocas, apelidado pelos socialistas
de “capitalismo”. É natureza humana, não algo planificado, ditatorial. Por que esse
governo venezuelano constituído de bandidos internos e usurpadores cubanos da
sua soberania e riqueza estão ávidos para presidir o MERCOSUL?
Em nome da lógica, os países cujos povos e governos estão
preservando á liberdade de suas nações e sabem o inestimável valor da produção
e mercado, entre eles Brasil e Argentina, devem se retirar imediatamente da
entidade MERCOSUL, deixando só Venezuela e quem mais quiser brincar de mercado de
vento.
Mercado, senhores, é coisa séria, pois tem a ver com
liberdade e bem estar humano. Não com socialismo.
Ivan Lima é publicitário e editor de Libertatum.
Eu não entendo como algo tão simples como o fracasso da ideia socialista ainda convence algumas pessoas. Também não entendo como alguém que sai as ruas para defender um regime socialista, não se dá conta que seu Iphone 7 não será mais realidade caso seu desejo político se realize. E me causa mais estranheza ainda, ver historiadores, jornalistas e cientistas políticos defendendo aquilo que a própria história mostra que não tem a menor chance de dar certo. E fica uma dúvida: quanto tempo ainda demorará para que o atual governo venezuelano se desintegre?
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