Avanço da popularidade de Temer assusta o PT
A facilidade com que o presidente interino Michel Temer tem contornado situações delicadas e superado desafios como a aprovação da nova meta fiscal no Congresso está incomodando o ninho petista. Temer tem comandado o governo com bastante desenvoltura, livrando-se de inconvenientes rapidamente, como foi o caso do afastamento do Ministro do Planejamento, Romero Jucá ou a recriação do Ministério da Cultura.
O acerto de suas decisões tem deixado o PT praticamente sem munição. Temer tem se mostrado mais esperto que o esperado e procura se livrar logo dos problemas, antes que contraminem sua gestão. O receio de Lula e dos estrategistas do PT é o de que Temer consiga rapidamente colocar a roda para girar no sentido certo.
A expectativa de diminuição no volume de demissões e a retomada de investimentos em produção está tirando o sono de muita gente na nova oposição. Mais até do que a Lava Jato. Quanto mais cresce o apoio à Temer, mais arriscado se torna atacá-lo frontalmente. A situação dos petistas é delicada: moderar o tom significaria admitir que o impeachment foi legal. Fazer a política do quanto pior melhor pode influenciar aqueles que ainda estão indecisos no sentido de apoiar o novo governo. A cada dia que passa, Temer conquista a simpatia de pessoas e setores de maior credibilidade no mercado e na sociedade.
Apenas grupos ligados ao PT e vistos com desconfiança pela população ainda se arriscam em defender a volta de Dilma, que se torna alvo de denúncias de corrupção. Outro problema para o PT é que até agora não encontraram nada que possa ligar Temer à algum escândalo de corrupção. Blogs e jornalistas simpáticos tentam de todas as formas conectá-lo a suspeitas sem fundamento. As tentativas de associá-lo à Eduardo Cunha também fracassaram. A cada dia, o governo Temer se consolida como uma boa alternativa ao governo Dilma.
O sentimento se alastra nas redes sociais, deixando os integrantes do PT ainda mais nervosos e sem discursos. A persistência deste cenário pode consolidar o poder de Temer de influenciar decisivamente nas eleições de 2016 e 2018.
Fonte: Amigos da Direita
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