terça-feira, 2 de agosto de 2016

Venezuela: socialismo, escravidão, e cumplicidade.

Por Ivan Lima



Todo indivíduo com razoável conhecimento sobre história e economia sabe que o socialismo não funciona. E é tragédia do princípio ao fim. Censura, fome, tortura, genocídio. E tudo praticamente institucionalizado. Foi assim na Rússia, na China, no Camboja, no Leste Europeu,  na África, em Cuba, e porque haveria de ser diferente na Venezuela?

Quanto mais o socialismo instalado num país faz experiências com o impraticável, o socialismo, mais seus tiranos cavam mais fundo o poço da tragédia e nele enterram o país e a nação. Com os meios privados de produção destruídos e proibidos; com a ação humana ausente nas trocas do mercado, e a vontade soberana dos indivíduos por suas escolhas demonizadas e proibidas, é inevitável a falência da produção, a escassez de tudo, a miséria, a fome, como regra social. 

Mas os tiranos socialistas, convencidos por sua loucura de utopia coletivista, inevitavelmente chegam ao ponto da escravidão explicita da população. É o que presentemente acaba de ocorrer na Venezuela, por decreto. A população está sendo obrigada a ir trabalhar nos campos visando, segundo a ótica profundamente distorcida e criminosa do tirano de plantão, a produzir alimentos, estado de miséria que ele mesmo através da ideologia socialista causou, ao destruir a propriedade, os meios privados de produção, o mercado.

E esse estado de coisas, por incrível que possa parecer, contou com a cumplicidade de muitos que agora choram de fome, tortura, miséria. Cumplicidade de muitos, que aqui no Brasil, integravam o governo comunista que está sendo defenestrado do poder. Cumplicidade de gentalha potencialmente genocida, como é todo comunista, que aqui está bem posta nas universidades, mídia, escolas, partidos, igrejas, sindicatos, etc.

Saibam: vocês e sua diabólica apologia á pobreza e ao marxismo são culpados também pela dor, miséria, fome, e escravidão que o socialismo está impondo á nação venezuelana.

Vocês são criminosos morais!


Ivan Lima é editor de Libertatum

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