A guerra da informação.
por Vanderli Camorim

O facebook continua em foco. Como é uma plataforma que serve às pessoas postarem o que bem entenderem provoca uma reação desencontrada daqueles que se incomodam, no fundo, com o direito de expressão ou da liberdade individual de externarem seu ponto de vista. Muitos são equivocados, falsos e destituídos de fundamento, afinal de contas o capitalismo dá voz a uma legião de "imbecis", como disse Humberto Eco, também incomodado, pois é um dos reflexos da melhoria que as massas experimentam.
Na verdade eles estão longe de entender que a característica central do capitalismo é a produção em massa para a serventia das massas que deste modo tem aumentado a sua melhoria material ponto de partida para a intelectual e espiritual que bem poderia ser maior se não fosse a luta desesperada do socialismo em frear o capitalismo.
Por séculos o homem viveu sob o regime de escravidão e servidão das autoridades que tinham o predomínio da força. Mas eis que chega o capitalismo e as hordas de destituídos se libertam e passam a condição de supremos comandantes do processo que ficou conhecido como a economia de mercado. Os excluídos pelas nobrezas e imperadores despóticos se tornam o cliente que compra. Vendedor de roupas, por exemplo, não se importa com a condição de intelectual, cor ou credo de seu cliente. Quer servi-lo da melhor maneira porque ele está mais é se importando em ganhar dinheiro e assim levar a sua vida como ele deseja. Ele só se importa com o cliente na medida em que este é um potencial comprador de seus artigos, o cliente que tem razão e o dinheiro do qual é possuidor. A sua felicidade ou seja lá que nome tenha depende dele.
Poderia ser assim para o resto da vida se não fosse os incomodados, aqueles que se acham superiores e clamam por uma lei que freie, com a ajuda do governo e assim por fim nesta insolência dos homens inferiores. É este intento que promove a politização daquilo que poderia ser mera opção do individuo.
O facebook é uma dessas empresas que não fogem da característica da realização do capitalismo. Nasceu quase sem pretensão em um quarto da residência de uma universidade e ganhou o mundo, literalmente. Hoje tem mais de 2,3 bilhões de usuários. Seu dono não se moveu por altruísmo em querer favorecer o homem humilde, mas em ganhar dinheiro e viu que servindo o homem comum poderia fazer muito dinheiro vendendo espaço para os que querem fazer propaganda de seu produto. Assim como venceu, poderá perder seu lugar para outros se os” imbecis” dos consumidores decidirem.
Diz o bom senso na nossa era que "se queres enriquecer, põe o teu talento em campo servindo o teu semelhante com algo bom e barato de que ele necessite e que compre". Deste modo o individuo vê despertar em si o espírito do empreendedor, mesmo que ele seja um dos imbecis.
Mas o capitalismo não opera milagres nem torna as coisas perfeitas. Ele tem sempre em sua cola um parasita que se chama socialismo e se aproveita dos “imbecis” que produz e cultiva com esmero e fake News, para solapar o seu funcionamento e voltar para os velhos e bons tempos.
O face book tem simbolizado este intento e a acusação é de veicular as fake News. Não importa que se explique que ela seja uma empresa que dá espaço aos imbecis que postam o que bem entendem. Mas a acusação é mero disfarce.
As propaladas fake News, que ate ministro ameaçou anular a eleição se for constatado o seu uso que põe em risco a nossa democracia, frase oca e retumbante como um barril descendo a colina, não são outra coisa que o refinamento da velha estratégia de luta contra o capitalismo iniciado por Moscou quando esta era a Meca do socialismo. Consistia da arma invisível da desinformação. Enganar, deformar, desorientar era o que se queria com fim de solapar os governos ocidentais que não se alinhavam com Moscou.
Com sua queda e dissolução este tipo de arma não ficou no esquecimento nem foi para o museu. Hoje ela é operada por uma multidão de agentes anônimos do socialismo espalhados pelo mundo todo como prova de que o trabalho de Moscou teve êxito e continua em andamento.
Este combate está longe do fim.
Com sua queda e dissolução este tipo de arma não ficou no esquecimento nem foi para o museu. Hoje ela é operada por uma multidão de agentes anônimos do socialismo espalhados pelo mundo todo como prova de que o trabalho de Moscou teve êxito e continua em andamento.
Este combate está longe do fim.
Vanderli Camorim

vanderlicamorim@ig.com.br
Artigo fantástico e genial ao expor algo que deveria ser reproduzido incansávelmente.
ResponderExcluirA idéia central do texto não éo Facebook, mas a ambição de crápulas e maníacos de voltarem ao velho sistema de uma sociedade fechada, UMA SOCIEDADE de STATUS que já apodreceu e ainda se mantém nas mentes de recalcados, ressentidos,frustrados consigo e megalômanos egocêntricos na forma não de um fantasma, mas como um tumor pustulento.
Vale o destaque de trecho tão magistrais que admirei profundamente:
"Por séculos o homem viveu sob o regime de escravidão e servidão das autoridades que tinham o predomínio da força. Mas eis que chega o capitalismo e as hordas de destituídos se libertam e passam a condição de supremos comandantes do processo que ficou conhecido como a economia de mercado. Os excluídos pelas nobrezas e imperadores despóticos se tornam o cliente que compra. Vendedor de roupas, por exemplo, não se importa com a condição de intelectual, cor ou credo de seu cliente."
Este trecho abaixo eu invejei, tal o resumo que faz de algo extenso, tamanho o brilhantismo:
"Poderia ser assim para o resto da vida se não fosse os incomodados, aqueles que se acham superiores e clamam por uma lei que freie, com a ajuda do governo e assim pondo fim nesta insolência dos homens inferiores. É este intento que promove a politização daquilo que poderia ser mera opção do individuo."
Os pretensos NOBRES e mesmo o pretento NEO CLERO (MIDIA) anseiam por uma volta aos velhos tempos onde a nobreza e o clero podiam dispor da vida dos SERVOS como bem entendessem, escravizando-os e sendo por eles cultuados como se a elite da espécie, os de "sangue azul" ou os UNGIDOS, os superiores que deveriam governar o rebanhopopular cuja missão seria trabalhar e produzir para o deleite destes PULHAS que emulam NARCISOS cegos que nada vendo em si almejam a destruição ou esmagamento dos demais para que assim sua espécie pustulenta se pareça superior, tentando convencerem-se da superioridade ao imporem a inferioridade aos demais.