quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Haddad e a mentira da criação de empregos.


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por Vanderli Camorim

As falácias do candidato Haddad prometem gerar empregos e diz que cabe ao Estado oferecer oportunidades. Foi o que disse a um grupo de militantes na zona leste de São Paulo e está nos principais jornais que registram tudo que os candidatos falam. Meireles promete dez milhões. Ambos tiveram chance quando estavam no governo e não fizeram esta mágica o que se pode insinuar que estão querendo ludibriar alguém. 

Mas eles não se dão por vencidos. Insistem neste ponto de vista sem se darem conta que são afirmações falaciosas que causam muito mal a população e que só tem um objetivo: enganar os eleitores e conquistar a maquina do governo para fins nada confessáveis à luz do dia. A realidade é que o Estado mata mais emprego na iniciativa privada do que cria. 

A razão é que a criação do emprego no Estado tem por base o imposto que arrecada do setor privado o que tem muito mais consequência do que sua vã filosofia permite ver. Impede o setor privado do capital que deixa de empregar nas melhorias trazidas pelo avanço tecnológico responsável pelo aumento da produtividade do trabalho humano, o que resultará em maior volume de riqueza e bens que irá melhorar a vida de muita gente, como também no aumento da massa salarial que são distribuídas em mais emprego e no aumento de sua remuneração. Isso tudo deixa de ocorrer e gera uma série de eventos desagradáveis, como a corrupção, por exemplo, porque os funcionários responsáveis pelo recolhimento dos impostos se descobrem montados em uma mina de recursos que logo descobrem uma maneira criativa para desviar para si uma parte. Pode ser tanto indiretamente, no aumento de seus próprios salários e criando um verdadeiro cabide de empregos, como diretamente, desviando valores mesmo para si sem muita cerimonia. Provoca também insegurança jurídica decorrente da taxação indiscriminada fazendo surgir como que por encanto uma nova modalidade de crime que se chama de evasão fiscal, porque as pessoas agem por instinto na defesa de seu patrimônio o que o governo classifica como roubo.

Retira o incentivo ao trabalho criativo e produtivo assim como o empreendedorismo. Promove a fuga de capital, condenando lentamente a sociedade a miséria. Resulta em desemprego e lança os que não conseguem ir para lugares com maiores chances e oportunidades de renda e emprego, na informalidade onde a insegurança e o convívio com o crime se torna permanente. 

Há séculos vem-se tentando esse tipo de expediente sem sucesso, mas pelo que tudo indica a ficha ainda não caiu, o que mostra o poder de atração de uma boquinha paga pelos outros ainda é enorme. O que está por trás desta crença no governo ou Estado em criar emprego e transformar todo mundo em funcionário publico é o desejo quase sacerdotal de levar a sociedade ao milênio socialista que nunca deu certo porque impraticável, e que por causa disso, é "culpa" sempre de alguém, que vai do mítico burguês e capitalista, até à natureza do sistema, algo misterioso e diabólico com que querem, sem muito disfarce, condenar o capitalismo o único sistema que eleva o bem estar e dá liberdade á multidão. 

Vanderli Camorim

Um comentário:

  1. Sempre Mais do MESMOsetembro 20, 2018 1:53 PM

    Dizer que "o socialismo foi mal aplicado" é farsa. Ele tem sido muito bem aplicado e atingido seu objetivo: ESCRAVIZAR POPULAÇÕES e enriquecer crápulas no Poder.

    Nietzsche muito antes da aplicação do Socialismo escreveu em Humano, demasiado humano:

    “O Socialismo é o fantasioso irmão mais jovem do quase decrépito despotismo, o qual quer herdar. Suas aspirações são, portanto, no pleno sentido mais profundo, reacionárias. Pois ele deseja uma plenitude de Poder estatal como só a teve alguma vez o despotismo, e até supera todo o passado por aspirar ao aniquilamento formal do indivíduo: o qual lhe parece como um injustificado luxo da natureza e deve ser melhorado e transformado por ele em um ‘órgão da comunidade’ adequado a seus fins.
    Devido a sua afinidade, o Socialismo sempre aparece na vizinhança de toda excessiva manifestação de poder, como o antigo socialista típico, Platão, na corte do tirano siciliano: ele deseja (e em algumas circunstâncias promove) o estado ditatorial Cesário deste século, porque, como foi dito, quer ser seu herdeiro. Mas mesmo essa herança não bastaria para seus objetivos; ele precisa da mais servil submissão de todos os cidadãos ao Estado absoluto, como nunca existiu nada igual; e como nem sequer pode contar mais com a antiga piedade religiosa ante o Estado, tendo, queira ou não, que trabalhar incessantemente por sua eliminação - pois trabalha para a eliminação de todos os Estados existentes -, não pode ter esperança de existir a não ser por curtos períodos, aqui e ali, mediante o terrorismo extremo. Por isso ele se prepara secretamente para governos de terror e empurra a palavra 'justiça' como um prego na cabeça das massas semicultas, para despojá-las totalmente de sua compreensão (depois que este entendimento já sofreu muito com a semi-educação) e criar nelas uma boa consciência para o jogo perverso que deverão jogar.“
    Nietzsche estava perfeitamente certo, como a história o tem provado – acertou também sobre a comunidade européia que menciona em “Humano, Demasiado Humano”, inclusive já detectando a semi-educação (desinformação?) para o embelezamento do funesto objetivo.

    Ainda Nietzsche:

    “o indivíduo é nesse caso posto de lado como um inseto desagradável: está baixo demais para poder despertar por mais tempo sentimentos torturantes em um dominador do mundo. (...) Assim também se passa com o juiz injusto, com o jornalista que com pequenas deslealdades induz em erro a opinião pública.”

    NIETZSCHE já havia percebido a CANALHICE até dos JORNALISTAS.

    As verdades são eternas!

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