QUESTÃO AMAZÔNICA PARA ENTENDIMENTO DE ELEITORES
Por Armando Soares
O Capitalismo que os partidos
socialistas/comunistas no governo civil brasileiro pós militar querem destruir,
nasceu e se desenvolveu exatamente dentro do feudalismo, o que, a partir do
século IX levou a economia feudal europeia a se desenvolver com firmeza.
Descobertas tecnológicas realizadas no regime
capitalista permitiram o crescimento da produção. Isso resultou em mais comida
e bebida na mesa das pessoas, melhores roupas e mais objetos - para os nobres e
servos. Os Feudos começaram a produzir excedentes, ou seja, mais do que
precisavam para manter a sua sobrevivência física.
Cidades medievais, cercadas de muralhas de proteção,
tinham o nome de burgos. Nelas, moravam trabalhadores e a classe social que
estava nascendo e que daria muito o que falar: a burguesia.
Enquanto
tudo isso ocorria no mundo a Amazônia era ignorada, quando muito apenas como região
de curiosidade.
A Revolução Industrial ocorrida na Inglaterra, integra
o conjunto das "Revoluções Burguesas" do século XVIII, responsáveis
pela crise do Antigo Regime, na passagem do capitalismo comercial para o
industrial caracterizando avanços de inventos e da maquinofatura.
Enquanto isso a Amazônia despertava interesse dos ingleses como fonte exclusiva de
seringueiras, a árvore produtora da borracha que iria sustentar a revolução do
sistema de transportes no mundo e tornar mais rico os EUA, Europa e outras
regiões .
Em 1867 Marx publica O Capital para formar comunistas
criminosos e bandidos e assassinar milhões de seres humanos. ''Teoria Geral''
de Keynes pode ser por um momento, compreendida como a resposta da ciência
acadêmica à crise econômica mundial.
Amazônia,
no decorrer desse tempo, constrói sua civilização com a borracha e os braços
nordestinos, contribuindo com 50% da receita da União, recursos que ajudaram a
construir o sudeste brasileiro.
Guerras Mundiais realizadas por motivo econômico,
promoveram a reconstrução dos países derrotados com o crescimento econômico.
Amazônia
mesmo estagnada pelo roubo e incompetência é convocada para produzir borracha e
sustentar os exércitos aliados. Terminada a II Grande Guerra Mundial, é
ignorada pelo governo de Getúlio Vargas, voltando com mais força à estagnação.
Década de 60/70 - Decolagem do ambientalismo
Governo militar brasileiro ignora a estratégia dos
países ricos e parte para um programa de integração e desenvolvimento da
Amazônia. Em contrapartida o governo civil, a partir de 80 vira as costas para
a Amazônia, abre as portas para o aparato ambientalista e sufoca qualquer
possibilidade de desenvolvimento da região
Antes a Amazônia
sob impacto do desenvolvimento programado pelo governo militar, decola e em
seguida sob a égide do governo civil despenca contaminada por invasões,
conflitos e uma legislação ambiental que trava o desenvolvimento. Amazônia fica
refém do ambientalismo e de uma administração governamental desonesta obediente
ao aparato ambientalista.
Estratégia concebida pelo Governo Global para dominar
a Amazônia e Brasil o: pesquisa mentirosa “científica” dos países ricos
alertando o risco ambiental, criação de ONG’s, propaganda a favor do
ambientalismo pela mídia internacional, criação de programas ambientais e de
preservação de florestas e de legislação ambiental policialesca, infiltração de estrangeiros e/ou ONG’s em instituições, criação
de barreiras ambientais com objetivo de reservar mercados e áreas potenciais
para investimento estrangeiros - a região ou país que não tiver o domínio da
tecnologia e capital ficará à mercê de quem tem, favorecendo países ricos e
desenvolvidos.
Amazônia,
com a colaboração de governos civis desonestos fica inteiramente entregue ao
domínio ambientalista.
Não se tem notícia de que os países ricos deixaram de
utilizar o modelo de desenvolvimento capitalista considerado poluidor, pelo
contrário, a decisão foi de dinamizar a economia, criando novos investimentos através
do meio ambiente com tecnologias dominadas por países ricos.
Não existe
no mundo rico nenhum programa ambiental parecido com o imposto à Amazônia pelo
ambientalismo. A Amazônia como região rica de grandes oportunidades de
investimento e de localização privilegiada, sob o domínio do governo global,
seria desenvolvida rapidamente com tecnologias dominadas pelo mundo rico; uma
estratégia maquiavélica sórdida, pois, esses “senhores do mundo” são sabedores
da fragilidade científica e tecnológica brasileira e da incompetência política
que tornou o Brasil sem condições de desenvolver a região.
Os governos brasileiros, a partir de Sarney até Michel
Temer, sabiam que enfrentar e combater o ambientalismo significaria sofrer represálias
e boicote internacional, o que fez com que esses governos marcados pela
incompetência e corrupção, se tornassem reféns do ambientalismos internacional,
realidade que tornou fácil o domínio da Amazônia, o que pois em risco todo o
setor produtivo agropecuário e a economia brasileira, que passou a conviver com
a limitação de uso agrícola sobre 80% da
propriedade, limitação de acesso ao crédito rural, comprometendo a atividade
agropecuária, com redução dos espaços para produzir através da criação de
Unidades de Conservação e Entornos, suportando um mecanismo de desapropriação
sem prévia e justa indenização de imóveis rurais, invasão de propriedades
rurais por bandidos mantidos com recursos do governo, e muito mais sujeiras.
Com o cenário brasileiro do governo civil sobre o
comando do PMDB, PT, PSDB, e parceiros comunistas, se tornou inevitável as invasões
de propriedades, a limitação do uso da propriedade rural, a violência no campo,
o desrespeito ao direito de propriedade, a política anárquica do INCRA, a demora
no cumprimento de liminares, a impunidade aos infratores da lei, a ação
intimidadora de grupos armados, a reforma agrária focada em desapropriações e
assentamentos, esquecendo de titular terras e de sua função principal –
permitir o aumento da produção e libertar economicamente o pequeno agricultor.
Travas paralisantes do desenvolvimento estabelecidas
pelo ambientalismo e indigenismo e admitidas pelo governo brasileiro nos
seguintes setores: hidrelétricas, estradas, portos, navegação fluvial.
Objetivos imundos e calhordas do Banco Mundial no
Brasil: acabar com o crédito rural na Amazônia.
Da
Christian Church Wolrd Council: É nosso dever: manter a floresta amazônica e os
seres que nelas vivem, como índios, os animais silvestres e os elementos
ecológicos, no estado em que a natureza os deixou antes da chegada dos
europeus. É nosso dever definir, marcar, medir, unir, expandir, consolidar,
independer por restrição de soberania, as áreas ocupadas pelos indígenas,
considerando-as suas nações. É nosso dever garantir a preservação do território
da Amazônia e de seus habitantes aborígenes, para o seu desfruto pelas grandes
civilizações europeias...
Segundo o Relatório Brundtland ONU (1987), uma série de medidas devem ser
tomadas pelos Estados nacionais: a) limitação do crescimento populacional; b)
garantia de alimentação a longo prazo; c) preservação da biodiversidade e dos
ecossistemas; d) diminuição do consumo de energia e desenvolvimento de
tecnologias que admitem o uso de fontes energéticas renováveis; e) aumento da
produção industrial nos países não-industrializados à base de tecnologias
ecologicamente adaptadas; f) controle da urbanização selvagem e integração
entre campo e cidades menores; g) as necessidades básicas devem ser
satisfeitas. No nível internacional, as metas propostas pelo Relatório são as
seguintes: h) as organizações do desenvolvimento devem adotar a estratégia de
desenvolvimento sustentável; i) a comunidade internacional deve proteger os
ecossistemas supranacionais como a Antártica, os oceanos, o espaço; j) guerras
devem ser banidas; k) a ONU deve implantar um programa de desenvolvimento
sustentável (???).
Agentes a
serviço do engessamento econômico da Amazônia: mídia, ONG’s, religiosos, bancos
internacionais e de desenvolvimento, instituições, partidos políticos, órgãos
de pesquisa, órgãos de meio ambiente.
Vamos continuar a maltratar o Brasil e a Amazônia com políticos
desonestos e incompetentes repetindo e aumentando o cenário acima exposto ou
vamos dar oportunidade para que Jair Bolsonaro conserte o Brasil?
Armando
Soares – economista
E-mail:
armandoteixeirasoares@gmail.com
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