No
Jornal da Globo levada ao ar no dia 02/03/2013, uma chamada de William
Waack chamou-me a atenção, pois nela o apresentador havia apontado com precisão
a causa do decepcionante PIB de míseros 0.9% em 2012: o governo apostou em
consumo e expansão do crédito, enquanto os investimentos e a poupança ficaram à
míngua. Uau, Bingo! Libertas, quae sera
tamem! Finalmente a Rede Globo deu o braço a torcer à realidade, ainda que
tardia! Mas...será mesmo?
Por Klauber Cristofen Pires
Infelizmente,
a reportagem que se seguiu não endossou suas palavras, e ao que parece, antes
suavizou mais uma vez as trapalhadas governamentais:
A
previsão era de que tudo caminhava bem, até que o tempo fechou. No começo do
ano passado, era consenso entre governo e economistas de que o Brasil cresceria
entre 3 e 3,5%, mas todo mundo errou. “O que aconteceu no ano passado é
que, ao longo do ano, algumas condições foram mudando”, afirma José Roberto
Mendonça de Barros, economista da MB Associados.
“Todo
mundo achava que o primeiro semestre do ano passado ia ser de ajuste e que, à
medida que o tempo passasse, no segundo semestre, ia vir a retomada, e não
veio”, diz Ilan Goldfajn, economista-chefe do Itaú.
Dona
Rede Globo, pra começo de conversa, todo mundo uma ova! Eu tenho denunciado os
malfadados fundamentos da economia petista desde há pelo menos seis anos, assim
como outros conhecedores da Escola Austríaca de Economia. E não tenho feito isso
à moda dos cartomantes globais de fim-de-ano: pelo contrário, sempre expus os
porquês, que são muito simples: de uma ponta, o gasto estatal desenfreado em
despesas de consumo e investimento ínfimo, aliados à massiva perseguição ao agronegócio
e a toda atividade produtiva; do outro lado, o incentivo pródigo ao consumo e à
expansão do crédito fácil.
Nas
condições acima, o Brasil tem estado tal qual um navio com um excesso de carga quase
a ponto de encostar no limite da linha d’água. Bastam-lhe apenas umas ondas mais
altas para fazê-lo submergir. Mantendo-se nestas condições, ninguém poderia
apostar em sã consciência que praticando os mesmos erros a embarcação ganharia
mais flutuabilidade.
São,
portanto, de um ridículo atroz, portanto, as declarações do Sr. José Roberto
Mendonça de Barros e Ilan Goldfajn, economista-chefe do Itaú. No que depender
de mim, este banco jamais será meu consultor para investimentos, mesmo porque
não vou fazer negócios com a instituição que mantém a Alana, a ONG que pretende
doutrinar ideologicamente as crianças e defende a censura dos meios de
comunicação.
Adiante,
a matéria cita o ministro da fazenda, Guido Mantega, a culpar a crise
internacional, como se um petista soubesse fazer outra coisa e como se outros
países que tiveram um desempenho bem superior não estivessem eles mesmos também
expostos às mesmas adversidades conjunturais.
No
exterior, o Sr. Guido Viajando na Mantega já virou piada. Só falta a imprensa
brasileira se tocar disto.
Agora,
vou lançar outra profecia; anotem aí: até hoje, os bilhões perdidos pela
Petrobras foram “apenas” prejuízo. Como enfim a máscara do petismo caiu ante os
olhos dos investidores internacionais, esta estatal está para sofrer uma brutal
debandada.
São tão vagabundos quanto o Lula, se dá certo sou eu quem fez, se dá errado é o mundo que não gosta do Brasil
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