segunda-feira, 4 de março de 2013

Pibinho: Alto lá, Rede Globo! Os austríacos não erraram


No Jornal da Globo levada ao ar no dia  02/03/2013, uma chamada de William Waack chamou-me a atenção, pois nela o apresentador havia apontado com precisão a causa do decepcionante PIB de míseros 0.9% em 2012: o governo apostou em consumo e expansão do crédito, enquanto os investimentos e a poupança ficaram à míngua. Uau, Bingo! Libertas, quae sera tamem! Finalmente a Rede Globo deu o braço a torcer à realidade, ainda que tardia! Mas...será mesmo?
Por Klauber Cristofen Pires

Infelizmente, a reportagem que se seguiu não endossou suas palavras, e ao que parece, antes suavizou mais uma vez as trapalhadas governamentais:
A previsão era de que tudo caminhava bem, até que o tempo fechou. No começo do ano passado, era consenso entre governo e economistas de que o Brasil cresceria entre 3 e 3,5%, mas todo mundo errou.  “O que aconteceu no ano passado é que, ao longo do ano, algumas condições foram mudando”, afirma José Roberto Mendonça de Barros, economista da MB Associados.
“Todo mundo achava que o primeiro semestre do ano passado ia ser de ajuste e que, à medida que o tempo passasse, no segundo semestre, ia vir a retomada, e não veio”, diz Ilan Goldfajn, economista-chefe do Itaú.

Dona Rede Globo, pra começo de conversa, todo mundo uma ova! Eu tenho denunciado os malfadados fundamentos da economia petista desde há pelo menos seis anos, assim como outros conhecedores da Escola Austríaca de Economia. E não tenho feito isso à moda dos cartomantes globais de fim-de-ano: pelo contrário, sempre expus os porquês, que são muito simples: de uma ponta, o gasto estatal desenfreado em despesas de consumo e investimento ínfimo, aliados à massiva perseguição ao agronegócio e a toda atividade produtiva; do outro lado, o incentivo pródigo ao consumo e à expansão do crédito fácil.
Nas condições acima, o Brasil tem estado tal qual um navio com um excesso de carga quase a ponto de encostar no limite da linha d’água. Bastam-lhe apenas umas ondas mais altas para fazê-lo submergir. Mantendo-se nestas condições, ninguém poderia apostar em sã consciência que praticando os mesmos erros a embarcação ganharia mais flutuabilidade.
São, portanto, de um ridículo atroz, portanto, as declarações do Sr. José Roberto Mendonça de Barros e Ilan Goldfajn, economista-chefe do Itaú. No que depender de mim, este banco jamais será meu consultor para investimentos, mesmo porque não vou fazer negócios com a instituição que mantém a Alana, a ONG que pretende doutrinar ideologicamente as crianças e defende a censura dos meios de comunicação.
Adiante, a matéria cita o ministro da fazenda, Guido Mantega, a culpar a crise internacional, como se um petista soubesse fazer outra coisa e como se outros países que tiveram um desempenho bem superior não estivessem eles mesmos também expostos às mesmas adversidades conjunturais.
No exterior, o Sr. Guido Viajando na Mantega já virou piada. Só falta a imprensa brasileira se tocar disto.
Agora, vou lançar outra profecia; anotem aí: até hoje, os bilhões perdidos pela Petrobras foram “apenas” prejuízo. Como enfim a máscara do petismo caiu ante os olhos dos investidores internacionais, esta estatal está para sofrer uma brutal debandada. 

Um comentário:

  1. São tão vagabundos quanto o Lula, se dá certo sou eu quem fez, se dá errado é o mundo que não gosta do Brasil

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