Fim do ditado nas escolas. O inicio de uma
tragédia civilizatória.
Por Ivan Lima
Lembro de um personagem em programa de humor de rádio
chamado burraldo. Burraldo era um aluno já bem crescido no físico, mas
apequenado mentalmente. Na aula de redação era uma tragédia. Para urubu escrevia
arubu, e por ai avançava, lendo sua redação em classe. A professora, furiosa,
passava a corrigir na hora seus erros para que toda a classe escutasse e aprendesse. Elemento de ficção, na vida real burraldo
era uma quase uma exceção na minha época, pois ditado, dissertação e redação
era norma nas escolas. Inclusive nas públicas, cujo rigor de ensino e
disciplina não ficava tão distante das escolas privadas, onde sempre estudei. O
resultado foi gerações que sabiam escrever. Que sabiam ler. Que zelaram
pela norma culta da língua. Isso graças ao rigor de uma disciplina no ensino
que embora estatal zelava pela lógica e a sensatez; graças aos eficientes
mestres daquela época e os alunos aplicados no espírito do bem que o ensino
proporciona para a civilização, se tinha uma brilhante aurora para uma nação de
indivíduos espiritualmente ricos. Que poderia evoluir ainda mais se livrando em
algum ponto do ensino público, e gratuito, pois por melhores que sejam as
intenções de alguns de seus defensores é sempre uma larga avenida para os mal
intencionados e o totalitarismo.
E foi exatamente com a tola e trágica reforma nos ensinos de
base e superiores, e a paralela e invasiva dominação do marxismo cultural nos
meios de ensino, sobretudo nas escolas e universidades públicas, que foi se
perpetrando todo um crime ideológico no ensino brasileiro. Se desfazendo a
importância de se escrever correto. E até mesmo se defender, em tese de
mestrado, a escrita errada. Professores defenderam essa aberração. Com o avanço
do sócio-construtivismo e o gramscismo degradando religião, família, e o
ensino, a quebra da autoridade do professor na classe, defendida por eles, fim da reprovação, o caldo hiper
tóxico servido em grade curricular compulsória e totalitária fez a sua tragédia
irreversível na mente de milhões de brasileiros. Onde estavam os professores?
Usando a razão para lutar contra esse absurdo? Não. Estavam açulando a mente
juvenil no alunado de base que o fundamental é lutar contra o capitalismo,
fazer apologia da pobreza, e acirrar a luta de classes. Ensino é apenas meio
para a doutrinação marxista e nisso vale falar ou escrever errado, pois norma
culta da língua é desvio burguês que atrapalha a revolução socialista a partir mesmo
da importante tarefa da desconstrução e degradação do idioma nacional.
Com a chegada ao poder do PT, em apenas pouco mais de uma
década a tragédia se aprofundou de tal sorte quanto a todo ensino e, sobretudo
com o idioma, que várias publicações constataram, em estudo, que o país
emburreceu sob seu nefasto domínio. Reflexo
direto dessa perversidade ideológica no ensino. O mote de governo da sua atual administradora
imbecil como imbecil e criminoso é toda ramificação socialista, bem que com
acertada justiça poderia se chamar no seu desvario coletivista de pátria emburradora.
O mal irreversível praticado por essa horda anti-civilização
está feito. Resta-nos agora trabalhar o presente para implantarmos com as novas
gerações sensatez e lógica no ensino. O que inclui fim do ensino compulsório, grade
curricular livre do totalitarismo estatal, fim de universidade pública, fim da
doutrinação marxista nas escolas fundamentais, inserção do ensino da economia
clássica e subjetiva, e valores cívicos. Conquista consciente do ensino como um
bem e não um direito obrigatório, totalitário, escravista, pecuniário e
culturalmente perverso com todos os cidadãos.
O que é bom e belo renasce. E às vezes com a luz fulgurante
da liberdade em novo caminho. Aí se configura a volta com toda pujança, do
ensino do idioma pátrio em toda a sua pureza e excelência de métodos como os ditados sem louvação a tiranos e genocidas.
Ivan Lima é
publicitário.
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