Monopólio do terror.
Por Ivan Lima
Karl Marx abominava o lumpem proletariado. Chamava-o de a
escória da sociedade, e recomendava tratamento de extinção a ladrões,
sequestradores, homicidas, estupradores. Claro, a vida do cidadão Marx e suas
teses de agitação social que os marxistas chamam de filosofia foram
integralmente um poço profundo de contradições. Mas é o que está escrito e
assinado. Porque então socialistas de todos os matizes nutrem uma profunda
simpatia e apreço por essa escoria condenada pelo próprio Max?
Sim, ao longo da vivencia de filósofos e intelectuais
marxistas, foi-se estabelecendo a tese de que acusar a sociedade de mercado como
causa da existência das hordas de malfeitores era um grande achado para a
revolução. Na ótica degradada desses agitadores profissionais colar na mente
das pessoas que criminosos eram vítimas do capitalismo seria uma inestimável
contribuição á causa para a construção de uma sociedade socialista. E mais:
criminosos seriam no dia a dia os navios quebra gelo subvertendo á lei e a
ordem, pondo em cheque as instituições, facilitando sobremaneira através da
propaganda do vitimismo e do caos o advento da ditadura do proletariado para a paz social;
pois, segundo sua ideologia genocida, só com a extinção da burguesia isso seria
possível.
Criminosos seriam assim pontas de lança da revolução que com
o apoio da mídia, sindicatos, professores, tolos e inocentes úteis de toda
espécie nada mais seriam do que vítimas reagindo a um sistema social injusto e
opressor. Nada mais falacioso, falso e hipócrita, pois se sabe que o grande
criador de excluídos em uma sociedade inclusive de muitos que enveredam pelo
crime é o estado intervencionista com suas leis de restrição e proibição de
milhões de pessoas ás relações sociais de cooperação na troca de bens e
serviços na divisão do trabalho. CLT, ECA, e toda a estrutura jurídica e
institucional estatista são apontadas até mesmo por alguns indivíduos da
esquerda como desejáveis de modificações no sentido de fazer inserir milhões de
pessoas deixadas á margem de trabalho e renda exatamente pelas leis que dizem
“proteger” as pessoas com “direitos” utópicos, irracionais, antiprodutivos, que
só entravam o desenvolvimento da sociedade criando desalento, pobreza e
estímulo á criminalidade.
No contexto dessas vivencias socialistas entre a realidade e
seus sonhos utópicos, foram se desenvolvendo e se implementando outras
medidas “sociais” para a consecução revolucionaria marxista-leninista: proibição do
armamento para o cidadão de bem exercer sua legítima defesa e a de suas
propriedades e família contra criminosos; direitos humanos criados exclusivamente
para a defesa de bandidos; polícia cada vez mais manietada, humilhada e
demonizada; campanha de desmoralização das FFAA; mídia, escolas, universidades,
professores, sindicatos, igrejas, artistas, intelectuais, todos militantes da
defesa da tese de vitimismo de criminosos e não sua racional condenação com
leis e penas duras.
Assim se chegou á dantesca realidade nacional no nosso dia a
dia de cidadãos reféns e vítimas de criminosos de rua e da ideologia dos criminosos
instalados no Palácio do Planalto.
A luta para vitória final desses ideólogos da criminalidade
será a consecução do sonho que a mente e o coração daquela “filosofa” – classe
média – expressou publicamente ao vociferar: “eu odeio a classe média”:
escravização e genocídio de milhões de brasileiros. Simples assim. Tudo
coerente com que realizaram seus deuses Vladimir Lênin, Joseph Stalin, Mao Tse
Tung, Pol Pot, Che Guevara ou Fidel Castro.
Note a imensa satisfação sádica de potenciais genocidas com a declaração
implícita da "filosofa" pelo genocídio de milhões de pessoas.
Uma vez destruído o país, escravizada a nação, e tudo sob o
seu domínio, a mais nefasta e letal espécie de bandidos, os socialistas, pode
eventualmente ter em seus quadros de carcereiros e torturadores bandidos que
infernizam a população hoje, ou dispensar seus serviços de implícitos aliados
do momento fazendo-os perecer no paredão.
O certo, é que de uma maneira ou outra, como historicamente
sempre ocorreu, os tiranos marxistas não haverão de querer concorrência de
amadores na sua imensa construção do reino do terror da ideologia socialista.
Ivan Lima é publicitário.
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