Klauber Pires
Em
SOCIEDADE DE CONFIANÇA

Durante quarenta anos, os brasileiros deixaram, sem reclamar, que
seu país se transformasse no maior consumidor de drogas da America Latina;
deixaram que suas escolas se tornassem centrais de propaganda comunista e
bordeis para crianças; deixaram, sem reclamar, que sua cultura superior fosse
substituída pelo império dos farsantes semi-analfabetos; deixaram, sem
reclamar, que sua religião tradicional se prostituísse no leito do comunismo, e
correram para buscar abrigo em pseudo-igrejas improvisadas onde se vendiam
falsos milagres por alto preço; deixaram, sem reclamar, que seus irmãos fossem
assassinados em quantidades cada vez maiores, até que toda nação tivesse medo
de sair ás ruas e começasse a aprisionar-se a si própria atrás das grades
impotentes para protegê-la; deixaram, sem reclamar, que o governo tomasse as
suas armas, e até se apressaram em entregá-las, deixando as suas famílias
desprotegidas, para mostrarem o quanto eram bonzinhos e obedientes.
Depois de tudo isso, descobriram que os políticos estavam desviando verbas do Estado, e aí estrilaram num grito de revolta: “Não, no nosso rico e santo dinheirinho ninguém mexe!”.
Depois de tudo isso, descobriram que os políticos estavam desviando verbas do Estado, e aí estrilaram num grito de revolta: “Não, no nosso rico e santo dinheirinho ninguém mexe!”.
Esse é o senso nacional de justiça. Quem pode seriamente acreditar
que Deus está do lado desse povo em sua luta contra a corrupção?
E quem pode levar a sério uma causa que não busca, em primeiro
lugar, o apoio de Deus?
As pessoas queixam-se de que suas passeatas, seus protestos, não
surtem efeito. Mas NADA, que não tem força interior surte efeito jamais.
Olavo de Carvalho
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